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Quarta, 23 Janeiro 2019 19:39

Geólogos da prefeitura e do Estado vistoriam o Ingá

Geólogos do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) e da Secretaria de Defesa Civil iniciaram a avaliação do da queda de blocos rochosos do maciço no Ingá, na Posse, área rural de Petrópolis, no quinto distrito, na manhã desta quarta-feira (23.01). O secretario estadual das Cidades, Juarez Fialho, participou da vistoria em conjunto com os profissionais. A prefeitura também vai acionar o Ministério do Desenvolvimento Regional para que uma equipe auxilie no trabalho de avaliação dos danos e análise de necessidades.

Seis casas foram atingidas pelas pedras - que caíram de uma altura de 100 metros e pesam até 50 toneladas - na Estrada da Pedreira e não houve feridos. Até o momento, permanecem interditados cerca de 40 imóveis preventivamente pela Defesa Civil em um raio de 500 metros. A Secretaria de Assistência Social cadastrou 15 famílias - 39 pessoas - e disponibilizou o CRAS da Posse para o suporte aos moradores. A prioridade da prefeitura é assistir a população. As equipes permanecem no local para contato com todos os residentes na área.

  As equipes da prefeitura estão no local dando o primeiro atendimento. O Ministério do Desenvolvimento Regional será acionado pelo município para que também avalie o local.

O secretario estadual das Cidades, Juarez Fialho, garantiu que vai levar a situação da Posse para o governador do Estado, Wilson Witzel. "O apoio do DRM-RJ também é importante para essa avaliação técnica", disse.

Três famílias estão no perfil para serem assistidas pelo aluguel social e serão incluídas no programa. Elas vão receber roupas e as demais famílias serão assistidas de acordo com as suas necessidades.

Em uma primeira análise, os geólogos confirmaram fenômeno natural em que as altas temperaturas  aliada às chuvas fortes podem ter provocado o deslocamento de rochas, após sequência de variação térmica.

Em 2014, casas já haviam sido interditadas no local. Moradores apontam que o deslocamento de rochas já teria ocorrido antes, a partir de 2004.