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Quinta, 24 Janeiro 2019 19:15

Primeira reunião do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas define metas para 2019

Na primeira reunião do ano do Conselho Municipal de Políticas Sobre Drogas, realizada nesta quarta-feira (23.01), o estabelecimento de legislação que normatize ações preventivas sobre o consumo de drogas, foi um dos destaques do plano de ações para 2019.  Com a participação de representantes do governo e da sociedade civil organizada, foi debatida a necessidade de criação de estratégias que promovam a conscientização da sociedade no que refere ao uso excessivo de álcool e drogas, especificamente entre os jovens e gestantes.

Uma atuação mais efetiva para discutir o tema na sociedade é o que planeja os representantes do Conselho.

Entre os itens discutidos no plano de ações da Coordenadoria de Políticas sobre Drogas está o estabelecimento de normas específicas para as empresas produtoras de bebidas alcoólicas da cidade.        

Além de buscarem ações para conscientizar o uso de bebida alcoólica e drogas por jovens, o Conselho enfatizou as ações de prevenção ao cosumo do álcool por gestantes. Ao longo do ano serão realizadas ações para a implantação do Programa de Prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF). “O objetivo é criar um programa de política pública no Sistema Único de Saúde, de forma que haja capacitação e acompanhamento do Conselho”, destaca a presidente do Conselho, Leandra Iglesias, que atua para o fortalecimento do conselho e atue como órgão normativo e deliberativo.

Programa de prevenção à Síndrome Alcoólica Fetal (SAF) foi destaque na primeira reunião

A implementação do programa de prevenção à SAF no município foi apresentada na reunião como uma das vertentes a ser trabalhada ao longo de todo ano. A proposta é que se promova a capacitação com todas as equipes das unidades públicas de saúde, para que haja a conscientização sobre os danos do consumo de bebida alcoólica durante a gestação. “A ideia é que as ações de prevenção à SAF estejam permanentemente na rede atenção básica, que passe a fazer parte do protocolo médico”, reforça Leandra.

Proposta é de que o programa seja formalizado em todas as unidades e o tema seja trabalhado com todas as gestantes atendidas pela rede pública. De acordo com os dados usados para a capacitação dos profissionais da saúde, no Brasil, nascem cerca de 30 mil crianças portadoras de SAF por ano. “O uso de bebidas alcoólicas pode trazer danos irreparáveis para a saúde do bebê. Pode afetar de forma leve, moderada e grave, podendo causar o óbito. Precisamos fazer com que esse tema seja implantado no atendimento durante o pré-natal”, enfatiza Leandra, destacando que a prevenção à SAF será tema tratado durante todo o ano.