Desde o dia 22 de janeiro – data em que houve o rolamento das pedras – os agentes da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias permanecem na Posse monitorando o local, que permanece instável. Além disso, a Defesa Civil também está com uma equipe em plantão permanente para dar apoio aos moradores na retirada de seus pertences para uma região fora da área de risco.
O Centro de Referência de Assistência Social (Cras) da Posse permanece como local de referência para o cadastro das famílias afetadas. Até o momento, a Secretaria de Assistência Social cadastrou 27 famílias - 61 pessoas. As quatro famílias que se enquadram no perfil para aluguel social já foram atendidas pela pasta. São 41 casas interditadas no Ingá e todos estão orientados a permanecer em casas de parentes – por questão de segurança.
Na semana passada, técnicos do Departamento de Recursos Minerais do Estado do Rio de Janeiro (DRM-RJ) emitiram nota técnica recomendando a manutenção da interdição das moradias na área atingida. O documento também ressalta que “a queda de blocos rochosos do maciço é um processo natural inerente à evolução geomorfológica”. Os geólogos apontam que “trata-se de um processo natural contínuo, sendo a área em questão suscetível a novas quedas e deslizamentos de rocha”. As casas estão interditadas.
A prefeitura também acionou o Ministério do Desenvolvimento Regional para que uma equipe auxilie no trabalho de avaliação dos danos. Somente após as análises mais aprofundadas será possível definir as medidas a serem adotadas.