Cerca 93 mil pessoas foram atendidas nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) Centro e Cascatinha nos primeiros seis meses da nova gestão do Serviço Social Autônomo Alcides Carneiro (Sehac), entre agosto de 2018 e fevereiro de 2019 . Esse valor representa um aumento de 13% nos registros se comparado com período anterior (agosto de 2017 e fevereiro de 2018). Nos 180 dias de gestão chamou a atenção o aumento do número de pacientes na UPA Cascatinha. Essa alteração ficou mais evidente após a unidade passar a dar suporte para parte dos atendimentos de urgência do Hospital Alcides Carneiro. Atualmente a unidade se igualou com a UPA Centro, como registro de cerca de 400 pessoas por dia.
Dos atendimentos, maior parte foi para pacientes de clínica médica, com 67%, seguido da pediatria, com 30%. No período anterior o total de pacientes foi de um pouco mais de 82 mil, mantendo a relação com a maioria dos pacientes adultos. As unidades contam ainda com o suporte de assistentes sociais e profissionais de odontologia, que ficam com a menor parte dos registros. Para todos os serviços oferecidos pelas unidades, houve aumento nos índices. O maior número de pessoas que passaram a ser atendidas pela rede pública é refletido na elevação dos indicadores das unidades.
Na rede pública de saúde do município foi registrado um aumento de 44 mil pessoas que buscam por atendimento. São pessoas que migraram dos planos de saúde para a rede, mas o município tem conseguido atender a necessidade, inclusive de pacientes vindos de outras cidades. A rede do município atende cerca de 14 mil pessoas vindas de outras regiões por ano.
Para comportar a maior procura, as unidade passaram por reestruturações no método do trabalho que contribuíram para agilizar os atendimentos. Entre as medidas adotadas foi a inclusão de um médico especificamente para fazer o transporte de pacientes, de forma que a equipe não precise ser desfalcada para realizar remoções, seja para fazer exames ou encaminhamento de internações. “Inserimos no quadro da equipe um médico para realizar as transferências. Vimos que perdíamos muito tempo de atendimento quando um médico da equipe precisava se deslocar, assim, os atendimentos não são interrompidos”, destaca o diretor geral da UPAs, José Victor Caldeira Junior.
O diretor destaca que constantemente são feitas adequações que contribuem para a agilidade. No período de seis meses, além do pronto atendimento, quase três mil pacientes ficaram internados nas UPAs, mais de 150 mil exames foram realizados e cerca de 3 mil pacientes foram removidos para realizar exames pela rede. “Estamos evoluindo para garantir a agilidade no atendimento. Os resultados desses primeiros seis meses foram positivos. As unidades funcionam 24 horas, com 4 médicos de clínica geral; 3 pediatras; 4 enfermeiros; 11 técnicos de enfermagem.