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Quinta, 23 Mai 2019 18:37

Simulado de acidente de trânsito avalia tempo de resposta de socorro

A imagem de pessoas caídas próximas a um dos símbolos da cidade, o Obelisco, chamou a atenção de quem passava pela Rua do Imperador na manhã desta quinta-feira (23.05). Um simulado foi realizado dentro da programação do Maio Amarelo, e avaliou o tempo de resposta das forças de socorro: 20m15s desde à chegada dos bombeiros e do SAMU à cena do acidente até a saída em direção ao Hospital Santa Teresa – unidade referência em trauma do município. O tempo até a entrada da unidade de saúde também foi verificado em aproximadamente 6m.

A cena simulou uma pedestre que, distraída com o celular, não viu a motocicleta se aproximando. Numa tentativa frustrada de não atingir a mulher, o homem em cima da moto acaba atingido por um carro, cujo motorista estava com uma criança de 9 anos no banco do carona – ambos sem o cinto de segurança. O cenário era composto, além das vítimas, pelos veículos destruídos, fumaça e explosões – situações enfrentadas rotineiramente pelas equipes que atuam no socorro de vítimas.

Para o socorro, os bombeiros precisaram rebater o teto do veículo, ou seja, fazer a remoção de toda a parte superior do carro. Nele, a menina Maria Eduardo Viana da Costa Mota chamava a atenção ao simular o papel de vítima, aguardando sua retirada do veículo pelos profissionais. E, apesar de ter apenas 9 anos Maria Eduarda já é consciente das consequências um acidente pode ter. “Isso aqui foi uma simulação, mas poderia ter sido real. É uma coisa muito séria, que as pessoas precisam ver para evitar que aconteçam em suas vidas”, disse a menina, que estuda teatro.

O comandante do Corpo de Bombeiros, tenente-coronel Gil Kempers, explica que o acidente simulado teve quatro vítimas graves. Na cena, o motociclista vai a óbito. “São múltiplas vítimas, todas elas em situações muito graves em um cenário que dificulta o socorro, então é necessário ter muita atenção, monitorar o estado de saúde das pessoas envolvidas no acidente. Realizamos todos os procedimentos aqui como se fosse uma cena real, com o cuidado necessário para não agravar ainda mais o quadro do acidentado”, diz.

Antes de chegar até a cena do acidente, as equipes de socorro avaliaram os tempos de respostas em outros trajetos: da sede do 15º Batalhão dos Bombeiros, na Barão do Rio Branco, até o Hospital Santa Teresa, por exemplo, foram cronometrados 5 minutos. Da unidade de saúde até a UPA Centro foram 4m08s e de lá, até o Obelisco foram 2m30s. Todo o procedimento foi realizado com balizamento de agentes de trânsito. Além da CPTrans, Corpo de Bombeiros e SAMU, equipes da Defesa Civil, Polícia Militar e Guarda Civil também participaram da ação.