Só no ano passado, a festa, que é a segunda maior do segmento no país, movimentou R$ 43 milhões e a expectativa é de que, terminada esta 30ª edição, com sete dias a mais – passando de 10 em 2018 para 17 neste ano -, o número seja ainda maior.
Exemplo disso, Marlene Lima, que mantém uma barraca de açaí há três anos na Praça da Liberdade, destaca que a Festa do Colono Alemão faz com que as vendas aumentem, principalmente, nos fins de semana. "O movimento durante a Bauernfest costuma dobrar o nosso faturamento. Eu e minha filha trabalhamos juntas para dar conta, já que em alguns momentos fica muito cheio", disse.
Outra que está faturando é a pipoqueira Mariana Andreza Lemos, que trabalha na barraca da família também na praça há cerca de dois anos. No período da Bauernfest, ela registra o aumento de movimento em até 50%. "Já percebemos a cidade mais cheia, com uma boa movimentação na Praça, com a presença de turistas e de famílias”, destacou.
Também ganham um dinheiro extra os petropolitanos que estão alugando casas por temporada. O aposentado José Luiz Baltor, por exemplo, tem dois “lofts” próximo ao Palácio de Cristal e aproveita o período para faturar. "Construí este imóvel em anexo a minha casa para aluguel mensal. Tendo em vista a grande procura, por ser próximo ao Palácio de Cristal onde acontece a Bauernfest e a Cervejaria Bohemia, decidi abrir a residência recém equipada para aluguel por temporada na alta temporada em 2017. Em 2018 tivemos tanta procura que resolvemos construir mais uma unidade e hoje possuo dois imóveis que disponibilizo para locação”, disse.
Dentro da festa também há muito espaço para a economia familiar. Bruno Albuquerque, por exemplo, que produz algumas das sobremesas típicas, consegue complementar a renda com a festa. “A tortinha alemã é o meu carro chefe. A minha mulher faz em casa e só no ano passado vendemos mais de mil tortinhas. Esse ano a expectativa é vender ainda mais”, disse.