O município participou da audiência pública que tratou do tema da habitação na noite da última quinta-feira (15.08) na Câmara de Vereadores. No encontro, os representantes da Secretaria de Obras, Habitação e Regularização Fundiária e da Secretaria de Assistência Social explicaram os trabalhos que o município vem fazendo para finalizar a construção do conjunto habitacional do Vicenzo Rivetti e trataram ainda das unidades implantadas na Posse.
As obras no conjunto habitacional do Vicenzo Rivetti estão em reta final, após ter sido retomada quando tinha menos de 5% de execução no início de 2017. São 776 unidades construídas dentro da faixa 1 do programa Minha Casa Minha Vida (famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil). As unidades serão destinadas a pessoas que ficaram desabrigadas em função de chuvas. Por isso, estão sendo providenciadas pela prefeitura obras de pavimentação, saneamento, creche e trabalho técnico-social (para que os moradores façam a gestão e conservação dos condomínios e passem por capacitação profissional).
“Essa é uma preocupação que a gente tem no dia a dia na gestão do município para poder acelerar as obras o máximo possível, cobrar das empresas o que elas têm que fazer, do governo federal a liberação de verbas. Sabemos que ainda temos muitos desafios, mas são coisas que vão acontecer dentro da construção da nova realidade habitacional que vai acontecer por ali”, disse o diretor de Proteção Social Básica da Secretaria de Assistência Social, Rodrigo Lopes.
Quanto ao conjunto habitacional da Posse, o diretor de Habitação e Regularização Fundiária, Antônio Neves, informou a empresa responsável desistiu da obra e, por isso, a Secretaria de Obras vai rescindir o contrato e abrir uma nova licitação para contratação de uma nova empresa para finalizar e poder entregar as últimas 24 unidades.
“Esses dois blocos possuem 75% de obras já concluídas. E o restante, que são questão de acabamentos dos apartamentos, a empresa responsável informou que não tem interesse em concluir a obra. Nós viemos cobrando bastante a empresa para a retomada da obra e conclusão, mas eles desistiram do contrato. Estamos rescindindo o contrato e vamos fazer uma nova licitação para uma nova empresa concluir os apartamentos, e tudo isso passa pela Caixa também”, informou.
Cerca de 100 pessoas acompanharam a audiência pública, entre eles, integrantes do Movimento do Aluguel Social e Moradia de Petrópolis, Comissão das Vítimas das Tragédias da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro e do Movimento Popular Permanente por Moradia. Também estive presente o Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDH).