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Segunda, 23 Setembro 2019 18:16

Anuário Estatístico de Acidentes de Trânsito será apresentado nesta quarta-feira (25.08)

Nesta terça (24.08), Parada Positiva, evento voltado aos motociclistas ocorre no entorno da Praça D. Pedro

A CPTrans apresenta, nesta quarta-feira (25.08) o Anuário Estatístico de Acidentes de Trânsito, que consolida os dados de 2018. O evento ocorre a partir de 14h na Casa da Educação encerrando a programação da Semana Nacional do Trânsito. A íntegra do documento reúne dados coletados de janeiro a dezembro do ano passado do Corpo de Bombeiros, PMERJ e da Secretaria Municipal de Saúde. Antes disso, na terça-feira (24), ocorre o evento Parada Positiva, no entorno da Praça D. Pedro, a partir das 9h. Este ano, o foco das ações da CPTrans foi os motociclistas, maiores vítimas de acidentes registrados ao longo de 2018 em Petrópolis.

O Parada Positiva é uma ação que ocorre em parceria com a Motomundi e Yamaha voltada aos motociclistas. O objetivo é conscientizar a categoria sobre a importância de um trânsito mais seguro. Na ocasião um profissional fará um checklist da moto verificando as condições dos pneus, faróis e freios. Em seguida, seguirão para ação educativa, para demonstrar aos motociclistas os pontos cegos dos motoristas no carro e que podem causar acidentes. Também nesta terça, ocorre panfletagem num processo continuado de conscientização aos cidadãos petropolitanos.

Petrópolis teve, em 2018, 26 mortes – 50% delas de vítimas de acidentes envolvendo motociclistas. De acordo com o documento, 19 delas ocorreram no próprio local do acidente e sete a caminho da unidade de saúde ou durante o tratamento hospitalar. Em território sob jurisdição municipal foram 14 óbitos enquanto em áreas como a BR-040, BR-495, RJ-117, RJ-123, RJ-107 e RJ-134 foram 12 mortes registradas. Na contramão da redução do número de óbitos está o crescente número de vítimas: enquanto em 2017 houve 1.776 acidentes com 1.589 vítimas, no seguinte foram registrados 1.950 acidentes e 1.713 vítimas.

“É um dado que chama a atenção e reflete um problema global, mas ainda assim um dado alarmante que exige uma mudança de comportamento imediata. Embora tenhamos conseguido menos mortes o número de acidentes ainda é grande e considerando a frota que temos na cidade é indispensável que as pessoas tomem cuidado por si e pelo outro. Não há ação da CPTrans ou de qualquer entidade que fará essas estatísticas mudarem se não houver mudança de comportamento imediato”, destaca o diretor técnico e operacional da companhia, Luciano Moreira.