Mais de 350 pessoas receberam orientação sobre cuidados e administração dos condomínios
A prefeitura realizou na noite da última segunda-feira (25.11) a terceira reunião com futuros moradores do conjunto habitacional do Vicenzo Rivetti. Mais de 350 pessoas lotaram o auditório da Fase/FMP para receber orientações sobre como cuidar dos condomínios que estão sendo construídos no local – é o trabalho de gestão condominial, que vai ajudar na organização deles para administração jurídica e contábil dos blocos. São 776 moradias, que estão com as obras em reta final.
A reunião foi realizada com quem vai viver no condomínio 2, que tem 300 unidades. Outros encontros já haviam acontecido antes desse com os futuros moradores dos condomínios 3 (que também tem 300 moradias) e 1 (o menor deles, com 176 apartamentos).
As 776 unidades estão em fase de construção, restando finalizar acabamentos como pintura, troca de vidros quebrados, concluir o acesso de um dos condomínios e fazer a limpeza dos blocos. O município trabalha para fazer a infraestrutura de entorno, como o arruamento e construção da rede de esgoto, para implantar equipamentos comunitários – creche e UBS – e ainda o trabalho na área social de capacitação profissional dos futuros moradores.
O trabalho de gestão condominial é conduzido pela empresa AJR, que durante 12 meses vai dar assessoramento jurídico e administrativo necessário para implantação dos condomínios, eleição de síndico, recebimento desses moradores nas primeiras assembleias, entre outros pontos.
Uma dessas pessoas que irá para o Vicenzo Rivetti é Luiza Eduardo da Silva, que vai morar no conjunto habitacional com mãe, dona Iracema Borges da Silva. Elas ficaram desabrigadas em 2009, quando moravam em Vila Rica. Dez anos depois, elas não veem a hora de deixar a casa onde vivem hoje, em Pedro do Rio, para voltar a ter a moradia própria.
“Rachaduras, barranco caindo. Eu ajudei a tirar criança debaixo de terra na frente da minha cozinha. Nós ficamos lá no terreno até o ano passado. Ano passado, eu e minha mãe conseguimos aluguel social e uma das minhas irmãs conseguiu a casinha dela na Posse. Essa casa é o presente da minha mãe e para mim, o presente é poder acolher o meu anjinho”, conta Luiza, se referindo com carinho sobre a mãe.
“A gente paga aluguel, a prefeitura ajuda, mas nós temos que completar. Vou me sentir muito feliz de estar na minha casinha própria. Eu agradeço muito a Deus e ao prefeito”, diz Iracema.