Com participação de 36 agentes, capacitação será ministrada pelo programa de justiça restaurativa Petrópolis da Paz
A Guarda Civil iniciou nesta quarta-feira (11.03) mais uma capacitação de agentes. Até o fim de abril, 36 integrantes da corporação farão um curso de mediação de conflitos. As aulas serão ministradas em parceria com o programa de justiça restaurativa Petrópolis da Paz. A abertura contou com uma palestra realizada na UCP pela especialista no tema do curso, a mestre em direito Geovana Faza, que será a instrutora das aulas.
A intenção é fazer com que os guardas estejam preparados para conseguir lidar com conflitos e encontrem as melhores formas de solucionar as situações encaradas pelos agentes no dia a dia.
O curso vai se dividir em aulas teóricas (na sede da Guarda) e práticas, com 100 horas de estudos no total. Todos os alunos são voluntários.
Com mestrado pela própria UCP tratando de Justiça Restaurativa, Geovana Faza é instrutora de Mediação e Conciliação pelo Conselho Nacional de Justiça e pelo Conselho da Justiça Federal. Desde 2014, ela também exerce a função de diretora do Centro Judiciário de Conciliação e Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Cidadania da Justiça Federal em Juiz de Fora. Na abertura do curso, ela parabenizou o poder público pela iniciativa.
“O programa é pioneiro em Petrópolis e é um orgulho estar aqui participando desse momento. A cultura da paz é um sonho. Igualdade, liberdade e um olhar fraterno deve fazer parte das ações na nossa rotina. Temos que fortalecer esses laços e esse curso é um exemplo para outras cidades”, falou.
Criado em 2017 por determinação do prefeito, o programa Petrópolis da Paz já atua em escolas da rede municipal nas ações de mediação de conflito e círculos restaurativos, que promovem a socialização entre os jovens, fomenta o diálogo e fortalece a cultura de paz do ambiente escolar. Junto aos alunos da rede municipal, o programa utiliza técnicas de mediação escolar, que fomentam a prevenção contra o bullying, conflitos familiares e de gerações, problemas entre alunos e professores e respeito às crenças, atuando sempre em conjunto com a família, comunidade, professores e funcionários da unidade escolar. Solucionando assim, rivalidades e prevenindo as dificuldades no dia a dia escolar, estimulando a promoção da autonomia, inclusão e paz social.