Serão 60 atendimentos agendados realizados neste sábado (19/06)
Dando sequência às ações para oferecer suporte psicológico às pessoas que vêm buscando auxilio no Ambulatório e Saúde Mental, a Secretaria de Saúde realiza neste sábado (19/06) o segundo mutirão de atendimento de psicologia. Durante todo o dia serão realizados 60 atendimentos à pacientes pré-agendados. Uma equipe de quatro psicólogos e dois assistentes sociais estará fazendo os atendimentos, que acontecerão das 8h às 17h na sede do ambulatório, na Rua D. Pedro, no Centro. A primeira edição do mutirão foi realizada no dia 29 de maio.
“Observamos um aumento na procura por atendimento psicológico e com os mutirões é possível reduzirmos esta demanda reprimida e oferecer um suporte para estas pessoas. No mês passado tivemos a ampliação de 120 atendimentos além da demanda que já se encontrava em acompanhamento na Unidade Assistencial. Esta segunda ação possibilitará que 60 novos pacientes sejam atendidos”, completa o secretário de Saúde.
“Nos mutirões oferecemos o primeiro atendimento à estas pessoas que estão nos procurando impactadas pela pandemia. A partir deste primeiro atendimento com os psicólogos estas pessoas passam a ser acompanhadas, recebendo o suporte necessário” explica o diretor do Departamento de Saúde Mental da Secretaria de Saúde, que atua há 33 anos na rede pública.
Em função do aumento na demanda por atendimentos, os equipamentos de Saúde mental já ampliaram em cerca de 30% o número de psicólogos disponíveis para as consultas.
A direção do Departamento de Saúde Mental lembra que os atendimentos chegaram a ser redimensionados para que fossem adequados às medidas sanitárias e feitos de forma segura no ambulatório e nos quatro Centros de Atendimento Psicossocial (Caps), não sendo em nenhum momento interrompidos durante a pandemia.
As medidas sanitárias garantiram que as consultas presenciais fossem feitas de forma segura - com intervalos maiores entre consultas para higienização dos espaços e evitar aglomerações durante a pandemia – e em alguns casos foi adotado o serviço de teleatendimento.
“O teleatendimento facilitou o acesso às consultas e teve uma adesão muito grande. O atendimento remoto permitiu que as pessoas que se sentiram inseguras por conta da pandemia mantivessem seus tratamentos. É um serviço que também auxilia aquelas pessoas que não têm condições de comparecer presencialmente por outros motivos, como as dificuldades para custear o transporte, por exemplo”, explica Oswaldo. “O número de faltas às consultas diminuiu. Os pacientes respeitam os horários agendados para o atendimento remoto e se sentem amparados”, explica.