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Segunda, 13 Dezembro 2021 10:07

Ação na Praça da Liberdade encerra programação pelos “16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra as Mulheres”

A Prefeitura, por meio da Coordenadoria Especial de Articulação Institucional, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher – Comdim encerrou, na tarde desta sexta-feira (10), a programação dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres, com uma ação da Praça da Liberdade. As equipes realizaram panfletagem de cartilhas e abordagens de adolescentes, jovens e adultos para orientação e conscientização sobre o tema.

Palestras em escolas do município, para policiais militares do 26º BPM e funcionários da Comdep sobre o enfrentamento a violência contra a mulher fizeram parte da programação, assim como ações sociais em diferentes pontos da cidade.

“Entendemos a importância desse tema e, através da campanha, o nosso objetivo foi o de sensibilizar toda a população, homens e mulheres, vítimas e agressores, uma grande oportunidade de atuarmos, principalmente, na conscientização dos homens”, diz o governo interino.

A campanha é realizada anualmente em mais de 150 países e, para coordenadora Especial de Articulação Institucional e vice presidente do Comdim, a participação de Petrópolis é essencial. “A violência contra a mulher sempre existiu, porém, muitas vezes por falta de orientação às vítimas, os casos ficavam escondidos. Agora, através do trabalho que vem sendo realizado através do CRAM, que aumentou os canais de atendimento, o número de denúncias de violência doméstica e familiar tem aumentado de forma considerável. Isso é uma grande vitória para todos nós”, frisa.

No Brasil, a mobilização abrange o período de 20 de novembro a 10 de dezembro. O movimento é uma estratégia de mobilização de indivíduos e organizações, em todo o mundo, para engajamento na prevenção e na eliminação da violência contra as mulheres e meninas.

“Sou um grande entusiasta de ações como essa dos 16 Dias de Ativismo. Durante 14 anos assisti a minha mãe sendo agredida pelo meu pai e, até hoje, ela carrega as marcas no corpo. Hoje, são as lembranças daquela época que me motivam a intervir e a denunciar quando presencio alguma situação de violência doméstica”, disse o jovem de 19 anos, que se identificou apenas como Luan.