Evento, promovido pela Prefeitura e pelo Comdim, aconteceu nesta quinta-feira

A Prefeitura e o Conselho Municipal dos Direitos da Mulher (Comdim), inauguraram, na manhã desta quinta-feira (23), o programa de palestras “Assédio e Violência Contra as Mulheres”. O evento integra a programação do Mês da Mulher e será levado a todas as secretarias que compõem o governo municipal. A primeira edição, que aconteceu na Casa dos Conselhos Augusto Ângelo Zanatta, reuniu mais de 100 servidores públicos.

O prefeito Rubens Bomtempo destacou que o evento tem por finalidade fomentar o debate sobre essa questão para avançar na construção de políticas públicas. “Com a realização dessas palestras, nosso objetivo é expor situações de assédio sexual e moral nos locais de trabalho, desde aquelas mais naturalizadas até as mais extremas. Os casos existem, mas na maioria das vezes são imperceptíveis. Vamos levar a informação para que servidores e servidoras saibam identificar todos os tipos de assédio”, explicou o prefeito Rubens Bomtempo.

A secretária-chefe de Gabinete e presidente do Comdim, Luciane Bomtempo, destacou que, além das servidoras, os homens também participaram. “Ficamos felizes com a presença das servidoras e também dos servidores, que vieram para procurar entender sobre esse tema que é tão importante. Só com engajamento vamos conseguir pôr fim a todas as formas de violência contra as mulheres”, disse.

O programa de palestras não ficará restrito a Prefeitura. Ele deverá ser levado pela equipe do Centro de Referência em Atendimento à Mulher (CRAM) inclusive para empresas, principalmente do transporte coletivo, para que motoristas e cobradores identifiquem e deem atenção a reclamações de importunação sexual dentro do transporte público.

A segunda-dama do município, Marilene Mustrangi, participou do evento, assim como o secretário de Esportes, Rafael Simão, a vice-presidente do Comdim, Viviane Marques e a vereadora Júlia Casamasso.

Segundo a coordenadora do CRAM, Thaís Gomes, por meio dessas palestras será possível demonstrar que as situações dos mais diferentes tipos de assédio estão relacionadas com uma estrutura social de discriminação e violência às mulheres. “No mais, pretendemos demonstrar que é necessário saber identificar essas situações para acolher quem sofreu e para denuncia-las, mas principalmente que para evita-las precisamos falar sobre elas, somar esforços, criar comitês de combate ao assédio e ao machismo nas secretarias”, destacou.