O Grupo Amigos dos Autistas de Petrópolis (Gaape) inaugurou na tarde desta quarta-feira (2/4) a sua nova sede, na Rua Santos Dumont, 604, Centro. O imóvel, alugado pela Prefeitura e cedido à ong é maior que o antigo espaço o que possibilitará que mais pessoas sejam atendidas. A secretária-chefe de gabinete, Luciane Bomtempo, participou da inauguração, que contou com a presença dos profissionais da instituição e dos familiares dos autistas.
Fundado em 2001, o Gaape é considerado uma referência no estado do Rio de Janeiro no atendimento a autistas. A entidade realiza atividades de terapia, psicologia, recreação, relaxamento, música, entre outras. A nova sede possui 29 salas, 12 banheiros, uma piscina, contando com 32 profissionais e 11 clínicas realizadas gratuitamente. A inauguração aconteceu no Dia Mundial de Conscientização do Autismo.
“Quem sai ganhando com essa casa é a cidade, que fica mais participativa, mais inclusiva. É um dinheiro público que nós temos certeza de que vai ser bem empregado. Com a nova sede, já aumentou o número de autistas atendidos, e tenho certeza que vai dar para ampliar ainda mais. O prefeito Rubens Bomtempo acredita nesse projeto, no trabalho dos profissionais que estão aqui. É um investimento público, mas tem que ter vontade política, senão não acontece”, disse Luciane Bomtempo, que também afirmou que ajudará a ong na busca de novos parceiros, fora a Prefeitura, para ajudar na manutenção do imóvel.
Logo no início do governo Bomtempo, em 2013, a secretária-chefe de gabinete visitou as entidades de assistência social de Petrópolis para ver as necessidades do setor. Na ocasião, a presidente do Gaape, Márcia Loureiro, falou que havia uma demanda por atendimento reprimida pelo tamanho da unidade. No dia dois de abril de 2013, pais de autistas enviaram uma carta à Prefeitura pedindo uma nova casa para o Gaape.
“Nos primeiros dias de governo, a Luciane Bomtempo nos procurou e o que ela nos prometeu foi realizado por esse governo. Hoje temos a nossa tão sonhada e desejada casa, que beneficiará muito mais autistas e proporcionará a realização de um trabalho com muito mais qualidade”, disse Márcia Loureiro.
Os pais e familiares também estavam emocionados com a nova sede. “Graças a Deus que nós moramos em uma cidade muito abençoada, porque tem o Gaape, que tem que ser valorizado não só pelo poder público, mas principalmente vocês, pais e mães de autistas”, disse Magali Fukuda, mãe de Lucas, de sete anos, que é autista e há cinco anos é atendido pela ong.