O prêmio mais importante de reconhecimento cultural da Região Serrana do Estado do Rio de Janeiro vai premiar artistas da cidade de Petrópolis em 11 categorias.
Na próxima terça-feira (18) a Prefeitura de Petrópolis, por meio do Instituto Municipal de Cultura - IMC, vai apresentar nas redes sociais da Prefeitura os artistas petropolitanos indicados na 15ª edição do prêmio Guerra-Peixe. Ao todo são 11 categorias, entre elas música popular e erudita, teatro, dança, literatura, artes visuais, entre outras. Serão quatro indicados por categoria.
O prêmio Guerra-Peixe acontece tradicionalmente no primeiro semestre de cada ano, premiando os destaques do ano anterior. Mais informações sobre o prêmio estão disponíveis no site da Prefeitura (petropolis.rj.gov.br). Pedidos de informações e esclarecimentos também podem ser feitos pelo telefone (24) 2233 1222 ou pelo e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Maestro César Guerra-Peixe
César Guerra-Peixe nasceu em Petrópolis, filho dos imigrantes portugueses, que haviam chegado ao Brasil em 1893. estudou música na Escola de Música Santa Cecília. Ganhou prêmios nesse período como instrumentista. Na década de 30, ingressou na Escola Nacional de Música e passou a trabalhar como músico em orquestras.
Compôs trilhas para os filmes Terra É sempre Terra e O Canto do Mar, sendo premiado em 1953 como melhor autor de música de cinema. Também realizou trabalhos no campo da música popular brasileira, foi diretor musical de toda uma série intitulada 'A grande música do Brasil', nesta coleção foram lançados quatro álbuns, cada um dedicado a um artista da música popular, como Chico Buarque, Luiz Gonzaga e Tom Jobim, com arranjos sinfônicos de Guerra-Peixe para as músicas destes artistas.
Integrou a Orquestra Sinfônica Nacional como violinista, onde estreou, gravou e regeu muitas de suas obras, também dedicou-se à carreira de professor, dando aulas de composição e de orquestração nos Seminários de Música Pro-Arte, no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro, no Centro de Estudos Musicais (criado por ele), na Escola de Música Villa-Lobos, instituições onde foi responsável pela formação de inúmeros compositores.