Notícias

Domingo, 26 Outubro 2014 09:35

Bomtempo conquista Licença de Operação para Aterro de Pedro do Rio

O prefeito Rubens Bomtempo recebeu das mãos do secretário de Estado do Ambiente, Carlos Francisco Portinho, e da presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Isaura Frega, a Licença de Operação e Recuperação do Aterro de Pedro do Rio. Bomtempo comemorou a obtenção do documento (24/10), que foi conquistado depois que atual governo colocou o aterro nos padrões exigidos pelos órgãos ambientais. Agora, Petrópolis é um dos poucos municípios do país a ter a licença para operação de aterro.

“Hoje é um dia muito importante para todos nós que, em janeiro de 2013, ao assumirmos a Prefeitura, fomos surpreendidos com um aterro funcionando sem licença e com diversas irregularidades. Graças ao esforço de toda a equipe do governo conseguimos novamente a licença. Hoje podemos afirmar que Petrópolis dá destino e tratamento adequado a todo o lixo produzido na cidade com um aterro que funciona nos parâmetros legais e segue todas as normas ambientais”, disse o prefeito Rubens Bomtempo.

O secretário de Estado do Ambiente, Carlos Francisco Portinho, lembrou que o lixo é responsabilidade de todos e que hoje os petropolitanos podem se orgulhar do tratamento dado pelo município. “Aqui sabemos que o lixo não vai para os rios, nem para as encostas, muito menos para um lixão. Graças ao esforço do prefeito o lixo de Petrópolis vai para um espaço totalmente preparado e com toda capacidade de ter o tratamento adequado. É com muita alegria que entregamos essa licença”, elogiou.

A Prefeitura conseguiu, em pouco mais de um ano e meio, cumprir todas as exigências para obtenção da licença. Atualmente o acondicionamento do lixo - cerca de 250 toneladas por dia -  é realizado de forma correta, reduzindo o tempo de exposição dos materiais ao tempo e minimizando o risco de contaminação dos trabalhadores. A estabilidade dos taludes, agora com cobertura gramínea, é permanentemente monitorada por meio de inclinômetros e a medição da pressão do biogás produzido, queimado por meio de flare, é realizada com piezômetros.

O lixo hospitalar é coletado por empresa especializada e transportado para outro município, para ambiente que atende as exigências legais, onde é incinerado. O chorume, agora, é coletado e direcionado a uma piscina com capacidade para 600 mil litros. Depois, é transportado pela concessionária Águas do Imperador para uma Estação de Tratamento de Esgoto, onde é tratado e devolvido ao meio ambiente. A redução dos riscos de erosão e a maior estabilidade ao terreno também foram garantidos com a reformulação e implantação do sistema de drenagem de águas pluviais.

“Toda vez que o prefeito Rubens Bomtempo está à frente de um projeto temos a certeza de que ele dá certo, principalmente quando se trata de algo relacionado ao meio ambiente. Ele é um grande parceiro e, com um trabalho em equipe, conseguiu cumprir todas as nossas exigências. Esse aterro deu um salto de qualidade. A população pode ter a certeza de que o lixo está sendo destinado e tratado da melhor forma possível. Quero parabenizar este governo por ter enfrentado essa questão e recuperado de forma tão profissional este espaço”, declarou a presidente do Inea, Isaura Frega.

O secretário de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Almir Schmidt, fez um agradecimento especial ao governo do estado. “Estávamos com um grande problema nas mãos e, graças às orientações e a atenção do secretário de Estado e da presidente do Inea conquistamos esta LO”.

Cenário encontrado em janeiro de 2013 – Assim que assumiu o governo, o prefeito Rubens Bomtempo e o presidente da Comdep Hélio Dias, encontraram o aterro sem licença de operação (desde 2012). O espaço não estava adequado às normas dos órgãos ambientais e o lixo despejado na área não tinha qualquer monitoramento. A longa permanência do lixo a céu aberto também colocava os trabalhadores em risco de contaminação.

O depósito de lixo hospitalar no aterro provocava elevado risco de contaminação ambiental e também dos trabalhadores. Além da falta de um trabalho para a estabilização dos taludes, também não havia monitoramento sobre a estabilidade do terreno ou da pressão do biogás gerado pela decomposição da matéria orgânica.

O chorume não era tratado e acabava utilizado para umedecer a massa do próprio aterro. Além disso, a piscina para coleta da substância era insuficiente (apenas 90 mil litros). A inexistência de cobertura vegetal sobre os taludes diminuía a tempo de vida útil do aterro e a precariedade do sistema de drenagem da água das chuvas, colocava o terreno em risco por conta de erosão e desestabilização.

“A administração passada não fez a transição e fomos pegos de surpresa, principalmente com a visita da Delegacia de Proteção Ambiental com apenas 30 dias de governo. Essa licença repara uma injustiça cometida conosco e ainda reforça a nossa capacidade de executar. Transformamos este local e temos orgulho disso”, ressaltou o presidente da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis, Hélio Dias.

Coordenador do aterro há 22 anos, José Renato Galvão está realizado com as melhorias. “Muitos passaram por aqui e não tiveram comprometimento com este espaço. Hoje sinto satisfação de trabalhar aqui. Temos um governo realmente comprometido com o meio ambiente”, finalizou.

Também participaram do evento os vereadores Vadinho, Ronaldo Ramos e Maurinho Branco, secretários municipais e o representante da Empesa (que administra o aterro), Alessandro Anderson Tavares.