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Sexta, 31 Outubro 2014 08:21

Concerto movimenta Petrópolis neste sábado

Petrópolis receberá neste sábado, dia 1º de novembro, a Orquestra Comunitária da Unicamp (de Campinas, SP), que fará uma apresentação nos jardins do Museu Imperial. Regida pelo maestro convidado Carlos Völker Fecher, que é da cidade, a orquestra executará obras de quatro compositores brasileiros, sendo três deles petropolitanos. Também se apresentará a Orquestra de Flautas da Unicamp, que fará a abertura do programa às 17h30. O concerto, com entrada franca, é promovido pelo Museu Imperial em parceria com a Mitra Diocesana de Petrópolis e a Fundação Oswaldo Cruz, e tem o apoio da Prefeitura de Petrópolis, por meio da Fundação de Cultura e Turismo.

O repertório, composto exclusivamente por obras de brasileiros, será um tributo aos grandes autores nacionais. A obra “Le Tombeau de Aleijadinho”, de Ricardo Tacuchian, será executada para lembrar os 200 anos da morte do Patrono das Artes Sacras no Brasil, o escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, ocorrida no dia 18 de novembro de 1814 . O próprio autor desta obra é o centro de outra celebração especial: a dos 75 anos de idade de Ricardo Tacuchian, completados neste ano (é o único dos autores integrante do repertório que não tem ligação direta com Petrópolis, por nascimento ou por morar na cidade).

O concerto também homenageia o maestro Guerra-Peixe, pelos 100 anos de seu nascimento. Os outros dois autores que integram o programa musical são Sérgio de Sabbato e Ernani Aguiar (que foi discípulo de Guerra-Peixe).

ORQUESTRA QUE É UM EXEMPLO

A Orquestra Comunitária da Unicamp é composta por um conjunto de 90 músicos, entre  profissionais e os estudantes de diferentes idades, moradores das comunidades do entorno de Campinas. A mais jovem integrante que se apresentará em Petrópolis é a menina Rebeca, de apenas 9 anos, que já ocupa o posto de 2º violino. A veterana do grupo, Elazir Martins de Lima, tem 86 anos e é a spalla (integrante de maior destaque na orquestra). Ela tem história na música, pois foi integrante das primeiras orquestras de Rádio do Brasil. Começou na década de 40 na Rádio Inconfidência de Belo Horizonte.

“A Orquestra Comunitária é mais do que um corpo musical. É um modelo de sociedade”, afirma o maestro petropolitano Völker (mais conhecido na cidade como Duda Fecher), articulador da vinda a Petrópolis dos dois grupos musicais de Campinas. “Hoje a gente vive uma situação em que todos ficam em casa e esquecem da convivência com outras pessoas. Uma orquestra comunitária é uma força de articulação social, traz o princípio da convivência de um grupo em torno de um objetivo  conjunto”, diz. Os integrantes chegam à cidade animados com a realização de um sonho: conhecer Petrópolis e seus atrativos históricos. A Prefeitura estará recepcionando os músicos em uma visita guiada ao Museu
Casa de Santos Dumont.

O concerto será realizado nos jardins do Museu e o público poderá levar suas cadeiras de praia. O Museu Imperial fica na Rua da Imperatriz, 220. Telefone: (24) 2233-0388. Outras informações pelo Disque Turismo: 0800 024 1516.