Estudantes de dez escolas municipais estão assistindo, nesta semana, a peça “Lua Clara na Boca da Mata”, do grupo Língua de Trapo, como parte da Semana Municipal de Redução de Desastres Naturais. A história conta a trajetória de um espantalho chamado “Cabeça de Palha” que ganha vida e sai em busca do mundo que sonhava conhecer, mas vai se desencantando com a poluição e o descaso do homem pela natureza. Ao longo da história, o risco de desastres das chuvas é um tema bastante abordado, e um dos personagens, o comandante da Defesa Civil, dá dicas de prevenção e até aciona uma sirene. Um dos fantoches ainda exibe um pluviômetro caseiro.
A peça é uma ação da Prefeitura, por meio da Fundação de Cultura e Turismo e da Secretaria de Proteção e Defesa Civil. Há ações de prevenção previstas para vários pontos da cidade durante a Semana Municipal de Redução de Desastres Naturais, até sábado (29/11). A programação completa está no site da Prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br).
“Esse é um projeto inovador em Petrópolis. A Defesa Civil conseguiu, em conjunto com a Fundação de Cultura e Turismo, adaptar o texto para a temática da prevenção de desastres das chuvas. Os personagens dão dicas. Mostram como colocar calha no telhado, falam sobre a importância de não fazer construções irregulares, não jogar lixo nas encostas e nos rios. Isso tudo com uma linguagem próxima dos estudantes, dentro da realidade deles, e de uma forma engraçada, que prende a atenção desses jovens. A Defesa Civil está buscando, cada vez mais, investir na conscientização de crianças e jovens, porque é um público que leva esse conhecimento para casa, para a família e para os vizinhos. Além disso, eles são os adultos de amanhã”, disse o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão.
Na apresentação para o 5º ano da Escola Municipal Governador Marcello Alencar, no Quitandinha, os alunos gostaram do que viram, como observou a professora Viviane Calheiros. “Na saída, ouvi os alunos elogiando muito a peça. Eles acharam a montagem engraçada. A peça mostrou o que acontece na realidade, a questão do risco, a importância da sirene. Foi um texto de acordo com a realidade deles, que moram nessas áreas”, disse a professora.
A estudante Ana Carolina Lúcia da Silva, moradora da Rua Espírito Santo, também aprovou. “Achei a peça muito bonita, porque ensina como cuidar do mundo, a não jogar lixo nos rios”, disse.
A peça está sendo apresentada de segunda-feira (24) a sexta-feira (28/11), contemplando dez escolas municipais: Escola Municipal Alto Independência (Independência); Escola Municipal Rubens de Castro Bomtempo (Vila Felipe); Escola Municipal Governador Marcello Alencar (Quitandinha); Escola Paroquial Nossa Senhora da Glória (Morin); Escola Paroquial Bom Jesus (Dr. Thouzet); Escola Municipal Papa João Paulo II (São Sebastião); Escola Municipal Oswaldo Costa Frias (Posse); Escola Municipal de Educação Integral Padre Quinha (Vale do Cuiabá); Escola São Judas Tadeu (Mosela); e Escola Municipal Geraldo Ventura Dias (Meio da Serra).