O primeiro Levantamento de Índice Rápido de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2015, apontou um baixo risco de infestação de focos do mosquito transmissor da dengue em Petrópolis. A pesquisa foi realizada entre os dias cinco a nove de janeiro, registrando um índice de 0.9%. Anualmente, a Coordenadoria de Vigilância Sanitária realiza quatro levantamentos, nos meses de janeiro, março, junho e outubro.
Os agentes percorreram 54 bairros da cidade, onde foram vistoriados 4.878 mil domicílios. De acordo com o resultado da pesquisa, em 24 bairros foram encontrados focos do mosquito da dengue. Foi registrada a presença do mosquito no São Sebastião, Chácara Flora, Alto da Serra, Bartolomeu de Gusmão, Mosela, Esperança, Caxambu, Alcobacinha, Cascatinha, Boa Vista, Carangola, Samambaia, Bairro da Glória, Corrêas, Castelo São Manoel, Nogueira, Bonsucesso, Itaipava, Madame Machado, Santa Maria, Vila Rica, Pedro do Rio, Barra Mansa e Posse.
“Com a colaboração da população e as ações desenvolvidas pela Prefeitura temos conseguido manter um baixo risco de infestação”, disse o coordenador da Vigilância Sanitária, Eduardo de Lucena, acrescentando que, nos locais onde foi detectada a presença do vetor, as equipes reforçarão suas atividades. “A população precisa trabalhar incessantemente no combate ao mosquito da dengue para evitar o aumento do índice, uma vez que grande parte dos focos foi encontrada dentro dos domicílios. É preciso que a população permita o ingresso dos agentes de endemias nas residências”, alertou.
Para evitar a proliferação do mosquito transmissor da dengue é preciso eliminar os lugares que eles escolhem para a reprodução. A regra básica é não deixar a água, principalmente limpa, parada em qualquer tipo de recipiente. Com a proliferação do mosquito é rápida, além das iniciativas governamentais, é importantíssimo que a população também colabore.
Sigas as dicas:
- Não deixar a água se acumular em recipientes como, por exemplo, vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas e etc.
- Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas
- Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
- Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
- Manter as calhas limpas e desentupidas
- Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.