A secretária de Educação, Mônica Freitas, se reuniu nesta semana com pais e responsáveis de alunos da Escola Municipal Paulo Freire – unidade especializada no atendimento a estudantes com deficiência – para apresentar o projeto do novo Centro de Educação Inclusiva de Petrópolis. O espaço, na Avenida Koeler, 87, está em fase de adaptação e atenderá os estudantes no contraturno com oficinas de dança, música, artesanato e teatro, entre outras atividades.
No encontro, realizado na sede da Secretaria de Proteção e Defesa Civil, no Centro da cidade, a secretária explicou os projetos que serão desenvolvidos no local e destacou a importância do diálogo entre os responsáveis e a escola. “Foi com conversa que chegamos à conclusão de que seria melhor manter a Escola Municipal Paulo Freire onde ela é hoje, na Rua Buarque de Macedo, no Centro. Essa era uma reivindicação de vocês. Agora estamos dando mais um importante passo, finalizando e entregando o projeto do Centro de Referência em Educação Inclusiva”, disse Mônica Freitas.
A proposta é que os estudantes fiquem de manhã na escola e, à tarde, no Centro de Referência em Educação Inclusiva. No local, haverá espaços para oficinas, atendimento educacional especializado, produção de materiais, desporto adaptado, encontro com pais e responsáveis, cursos profissionalizantes e formação continuada de professores.
“O prefeito Rubens Bomtempo vem investindo muito para oferecermos à população uma educação inclusiva com qualidade diferenciada. Hoje atendemos quase 900 alunos na educação inclusiva. Agora Petrópolis dará mais um importante passo neste sentido. No Centro de Referência em Educação Inclusiva, a questão da intersetorialidade estará presente, com várias secretarias da Prefeitura oferecendo atividades. Além da Educação, estarão a Saúde, a Fundação de Cultura e Turismo, a Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), a Secretaria de Esporte e Lazer, entre outras”, explicou Mônica Freitas.
A dona de casa Ana Claudia da Silva, mãe de Lucas, de 15 anos, ficou contente com a manutenção da unidade no atual endereço, já que o filho gosta do espaço. Ela também afirmou que o filho participará das atividades no Centro de Referência em Educação Inclusiva. “Vai ser muito bom, porque ele vai ter uma ocupação na parte da tarde. Hoje ele não faz nada neste horário. Vi que vai ter artesanato, e ele gosta muito. Na escola, nas atividades de artesanato, a professora me disse que ele dá até ideias do que eles podem fazer”, disse.