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Sábado, 27 Junho 2015 08:37

Crianças do projeto da Prefeitura e CMDCA fazem mobilização na Praça Dom Pedro

Em alusão ao Dia Internacional de Combate às Drogas, as crianças do projeto de enfrentamento às drogas na infância e adolescência “Drogas: não curta!”, estiveram hoje (26/6) na Praça Dom Pedro, no Centro, para conscientizar a população em relação ao perigo das drogas. A ação é um projeto da Prefeitura e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) em parceria com a instituição C3, aprovado e financiado pelo programa Itaú Social. A programação integra a Semana de Esclarecimentos sobre Problemas com Álcool e outras Drogas, promovida pelo município.

O projeto foi elaborado pelo CMDCA e inscrito no edital aberto pelo Itaú a diversos municípios para financiar programas de combate ao uso de drogas. Com a aprovação do Itaú, o projeto será financiado por um ano. Ele está sendo executado pelos organizadores da instituição C3, que já trabalhavam em comunidades como Oswaldo Cruz, Vila São José e Chapa 4. “O projeto tem como objetivo garantir oportunidades aos jovens, abrindo a eles uma nova perspectiva em relação ao futuro. É uma importante iniciativa que evidencia ainda mais as políticas públicas que estamos – governo e CMDCA – desenvolvendo, como forma de proteção das nossas crianças e adolescentes”, destacou a secretária Chefe de Gabinete e presidente do conselho, Luciane Bomtempo.

A ação de hoje (26/6), foi a primeira do projeto e contou com as crianças participantes, que fizeram panfletagem e ofereceram orientação à população. Também há previsão de visita às escolas e atuação junto aos CAPs (Centros de Atenção Psicossocial), ligados à Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania. Segundo o psicólogo e coordenador do C3, Fabiano Macedo, o objetivo principal é a prevenção - trabalhar com ações que incentivem a criança e o adolescente a combater as drogas.

A C3 já atua com crianças e adolescentes há oito anos. Ela leva às comunidades da cidade, o ensino sobre as drogas e também oficinas educativas como grafite, judô, trufas além de oferecer aulas de inglês e espanhol. Juliana Santos Ribeiro Luís, de 12 anos, participa de ações do C3 há sete anos. Ela, que sonha em ser advogada, estuda de manhã e vai para a instituição no contraturno todos os dias. O incentivo para participar do projeto vem de casa, e seu irmão a acompanha nas oficinas. Para ela, participar desse novo projeto significa ajudar outros jovens. “Eu posso ajudar nesse projeto repassando o que aprendo. Seja através de uma palavra, um carinho ou até entregando um folheto”.