A Coordenadoria de Fiscalização interditou nesta sexta-feira (26/6) um restaurante de massas localizado na Estrada União e Indústria, nº 10.290, durante a operação Itaipava Legal. No estabelecimento os fiscais encontraram alimentos mal acondicionados, sem informações sobre prazo de validade, e as cozinhas em estado precário. Ao todo foram descartados 200 quilos de alimentos considerados impróprios para consumo. O proprietário foi levado para a 106º Delegacia de Polícia e autuado em flagrante pelo crime contra a relação de consumo.
“Tinha uma árvore dentro da cozinha, o gás da mangueira estava ruim e os banheiros dos funcionários em péssimo estado. Também encontramos alimentos sem nenhum tipo de informação, mal acondicionados e alguns com indícios de estarem fora da validade”, disse o diretor da coordenadoria, Gustavo Massi. O restaurante tinha sido denunciado À coordenadoria Nesta semana. “A operação tinha como principal objetivo orientar os comerciantes, mas, aos nos depararmos com as condições da cozinha, cumprimos a lei e interditamos o estabelecimento”.
O proprietário também foi multado e tem 45 dias para adequar o estabelecimento. A permissão para reabrir o restaurante só será dada após uma nova vistoria. “Foi estabelecida uma fiança e, agora, ele vai responder em liberdade pelo crime contra o consumidor, oferecendo comida imprópria para o consumo”, informou a delegada da 106º DP, Juliana Zieh.
Além do restaurante, os fiscais notificaram uma loja de produtos naturais por falta de alvará e todas as imobiliárias da região (entre o Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes e o Shopping Estação de Itaipava) receberam notificações orientativas para coibir a panfletagem em local irregular. “É proibido fazer panfletagem em sinais de trânsito e em locais que compliquem o trânsito. Recebemos várias denúncias que as imobiliárias estavam panfletando em frente ao Horto Municipal e orientamos os proprietários que este tipo de publicidade não é permitida”, explicou Gustavo.
A operação Itaipava Legal contou com a participação de fiscais das secretarias de Planejamento e Fazenda; do Procon que teve como foco a fiscalização nos bancos; além do apoio da Guarda Civil Municipal e da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), que coibiram o estacionamento irregular.