Profissionais da Secretaria de Saúde se reuniram nesta sexta-feira (8/1) para discutir propostas para organizar o fluxo de atendimento aos pacientes com suspeita de dengue, febre chikungunya e zika. O encontro aconteceu no auditório do DIP e reuniu profissionais do Setor de Epidemiologia e da Vigilância Sanitária, e das redes de Atenção Básica e urgência/emergência.
“Precisamos estar preparados para um aumento no caso dessas doenças e, em especial, para o atendimento às gestantes, uma vez que a zika causa microcefalia. Esses fluxos, de forma clara e organizada, são importantes para organizar a rede e garantir o encaminhamento correto ao paciente”, explicou a coordenadora do Setor de Epidemiologia, Claudia Mara.
“Nunca tivemos uma epidemia, mas sabemos que as previsões para todo o Brasil são preocupantes. Temos quer ter duas frentes: o combate ao vetor (mosquito Aedes Aegypti) e as ações de estruturação da rede para o atendimento ao paciente. No que diz respeito ao combate ao mosquito, além da ajuda da população, o trabalho da Vigilância Sanitária vem sendo intensificado e desde o ano passado com a parceria com a Rede de Atenção Básica dobramos os atendimentos domiciliares”, disse o coordenador da Vigilância Sanitária, Eduardo de Lucena. Em 2014, foram 40.821 domicílios visitados. Em 2015, somente até novembro, já eram 86.062.
Dicas para evitar focos do mosquito
- Não deixar a água se acumular em recipientes, como vasos, calhas, pneus, cacos de vidro, latas etc.
- Manter fechadas as caixas d’água, poços e cisternas.
- Não cultivar plantas em vasos com água. Usar terra ou areia nestes casos.
- Tratar as piscinas com cloro e fazer a limpeza constante. O ideal é deixá-las cobertas ou vazias quando não for usar por um longo período.
- Manter as calhas limpas e desentupidas.
- Avisar um agente público de saúde do município caso exista alguma situação onde há o risco de proliferação da doença.