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Sábado, 16 Abril 2016 08:00

Situação de emergência encerrada

A Prefeitura fechou, nesta semana, balanço dos 90 dias da situação de emergência no município, decretada no dia 19 de janeiro em consequência das chuvas de janeiro. O decreto vigorou por 90 dias e tinha como objetivo garantir uma resposta mais rápida às vítimas do temporal, assim como agilizar a realização de intervenções. Na época, a Prefeitura alugou máquinas e caminhões, contratou pessoal e garantiu assistência imediata às famílias atingidas.

“Conseguimos garantir uma resposta rápida, desobstruindo acessos interrompidos, removendo as centenas de barreiras que caíram por todo o município e assistindo as famílias atingidas diretamente pela chuva”, lembrou o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão, acrescentando que, para a resposta, apenas o governo federal garantiu recursos. O município não recebeu qualquer recurso do estado.

Em março, quase dois meses após o temporal, o governo federal disponibilizou R$ 927.679,20 ao município para a resposta às chuvas. Os recursos ajudaram, mas chegaram em volume muito aquém do necessário para custear intervenções importantes especialmente no quarto e quinto distritos. Na Cova da Onça, em Pedro do Rio, e na Granja Cláudia, na Posse, por exemplo, onde há necessidade de intervenções estruturais, as obras serão custeadas pelo município.

A Prefeitura também solicitou ao governo do estado 200 formulários para a inclusão de desalojados no aluguel social, mas o pedido segue em análise.

Números

Em 15 dias, a Secretaria de Proteção e Defesa Civil registrou 1.216 ocorrências de deslizamentos, inundações, alagamentos e pedidos de vistoria no período pelo telefone 199.

As principais áreas atingidas foram os distritos de Itaipava, Pedro do Rio e Posse. Na segunda quinzena de janeiro, 263 imóveis foram interditados nessas regiões. Duzentas e dezessete famílias ficaram desalojadas na época – totalizando 696 pessoas. A Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac) realizou 1032 atendimentos e 30 mil metros cúbicos de materiais retiradas das vias públicas, como terra, barro, pedras e galhos de árvore. A estimativa da Prefeitura é de que mais de 500 barreiras tenham sido retiradas de vias públicas.

“A maior vitória da cidade foi não haver vítimas ou feridos, mesmo com essa quantidade absurda de ocorrências e de quedas de barreira pela cidade. Mesmo com os deslizamentos atingindo uma área muito extensa da cidade, de cerca de 300 quilômetros quadrados, conseguimos dar uma resposta rápida à população. Já na noite de 15 de janeiro, uma sexta-feira, todos os secretários municipais foram mobilizados para uma reunião emergencial para que toda a Prefeitura trabalhasse de forma intersetorial”, disse o secretário de Proteção e Defesa Civil, Rafael Simão.