Motoristas, cobradores e usuários do Terminal de Itaipava participaram nesta quinta-feira (1/12) da mobilização pelo Dia Mundial de Luta Contra a Aids, promovido pela Prefeitura, por meio da secretaria de Saúde. Foram realizados 184 testes rápidos para detecção do vírus HIV e sífilis. A ação aconteceu na parte da manhã no terminal de ônibus e contou com a participação da equipe do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites B e C. A mobilização também teve o apoio da empresa de ônibus Turb e da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans).
“O movimento foi intenso e a população participou da campanha. O tema esse ano é o quanto o preconceito é nocivo, tanto em relação a população de forma geral quanto dos portadores de HIV. Por isso o envolvimento das pessoas é importante”, disse o secretário de Saúde, Ricardo Patulea.
A enfermeira do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites B e C, Maria Inês Ferreira ressaltou que as metas mundiais para o combate a Aids é zerar os índices de novas infecções, de mortes relacionadas a doença e a discriminação. “Isso depende de um esforço conjunto para ampliar os acessos à informação, aos insumos de prevenção e aos testes; incentivar o tratamento e sensibilizar sobre a discriminação e o quanto ela é nociva, pois segregam as pessoas dificultando o acesso a saúde e as informações adequadas”, disse.
Além da ação pelo Dia Mundial Dia Mundial de Luta Contra a Aids, o Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites B e C atende a população com a realização de testes rápidos as quartas-feiras de 12h30 as 19h30 e as sextas de 7h30 as 12h30. O programa funciona em um prédio anexo do Hospital Municipal Dr. Nelson de Sá Earp (HMNSE), à Rua Paulino Afonso, nº 455, no Centro.
De acordo com dados do programa, entre 1985 e outubro de 2016, 2.644 casos de HIV foram registrados em Petrópolis. Desse total, 1747 pessoas estão em acompanhamento e 1.133 fazem o uso de antirretroviral.
O Dia Mundial de Luta Contra a Aids - O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi instituído na Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A data (primeiro de dezembro) serve para reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids. A escolha seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada, a partir de 1988, por uma portaria assinada pelo Ministro da Saúde.
A campanha nacional enfatiza e incentiva, por meio do contexto da nova política de Aids, o diagnóstico precoce do HIV como uma estratégia que ajuda as pessoas a viver com mais qualidade, além de indicar o tratamento gratuito como um direito garantido pelo SUS.