Com o rápido andamento da construção dos 776 apartamentos, passa a desenvolver exigências sociais e de infraestrutura para o local.

Após a retomada da construção das unidades habitacionais do Vicenzo Rivetti, no início do ano, a obra avançou rapidamente. Em dois meses, atingiu o patamar de 30%, após ter ficado dois anos paralisada. Com esse progresso, a prefeitura deu início à realização das contrapartidas sociais e de infraestrutura para o local que são exigidas pelo programa Minha Casa Minha. Nesta quinta-feira (06.04), o prefeito Bernardo Rossi e alguns secretários se reuniram com representantes da Caixa para receber orientações sobre os procedimentos daqui para frente.

“O atendimento de todas as exigências do Minha Casa Minha Vida é uma prioridade do nosso governo, até porque sei o tamanho do nosso déficit habitacional. Queremos construir um modelo de atuação no município em relação ao programa. Temos outros terrenos que estamos apresentando ao governo federal e só vamos ganhar se tivermos um padrão de atuação”, disse o prefeito Bernardo Rossi.

Nessa reunião de quinta-feira foi definida a criação de um grupo de trabalho que vai envolver as secretarias de Trabalho, Assistência Social e Cidadania, de Obras, de Desenvolvimento Econômico, Planejamento e Meio Ambiente, de Fazenda, além da Coordenadoria de Gestão Estratégica e da própria Caixa. O objetivo é que esse grupo de trabalho possa agilizar os trâmites para apontar os beneficiários das casas.

A AB Construtora, responsável pela construção das casas, também será convidada para que possam ser iniciados os estudos para obras de pavimentação das ruas de acesso ao conjunto habitacional, sistemas de drenagem, água e esgoto, que são responsabilidades do município. Outra questão que a prefeitura tem em relação ao bairro é o impacto que a chegada de um número tão grande de moradores terá nas redes de ensino, saúde e atendimento social.

“As pessoas que vão morar nesses apartamentos precisam se integrar à comunidade. Por isso, hoje, a preocupação social dos programas habitacionais financiados pela Caixa é igual à preocupação com a engenharia. Ficamos felizes em perceber a empolgação que a Prefeitura de Petrópolis demonstra com essa questão”, afirmou a assistente de projetos sociais da gerência estadual de habitação da Caixa, Andreia Nicolsky.

Ela ainda cita a necessidade de conscientizar os novos moradores sobre a convivência com os demais vizinhos, sobre conservação e sustentabilidade do conjunto habitacional, as questões jurídicas do contrato de concessão da casa, qualificação para que eles consigam trabalho e renda, entre outras preocupações no campo social.

“Vamos reunir nossos técnicos para acelerar o levantamento e podermos apresentar as famílias que se enquadram nos critérios exigidos para ocupar as casas. Esperamos conseguir fazer isso o quanto antes”, declarou a titular da Setrac, Denise Quintella. Serão beneficiados principalmente aqueles que perderam casas nas chuvas de 2011.

“É bom perceber que a preocupação social deles é igual à nossa. A obra está andando num ritmo muito bom, o que vai fazer que a gente acelere também a nossa parte de infraestrutura do local”, informou o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros.

Também participaram da reunião o vice-prefeito Baninho; o secretário de Fazenda, Heitor Pereira; o futuro secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio; o chefe de gabinete, Renan Campos; o representante da Coordenadoria de Gestão Estratégica, Felippe Rocha, o assistente de projetos sociais da gerência estadual de habitação da Caixa, Felipe Araújo; a representante de desenvolvimento urbano e rural da Caixa, Camila Carneiro, e a gerente regional, Marcele Sardinha.