Semáforos Poéticos, novo livro de poesias de Catarina Maul.
“Semáforos Poéticos”, da pedagoga e escritora Catarina Maul, é o título que será lançado dia 27 de abril na Casa de Educação Visconde de Mauá onde ela é também diretora. O lançamento ocorrerá dentro da programação da Semana do Livro Vivo, que vai ocorrer de 24 a 28 de abril, das 8 às 20h30, na Casa da Educação Visconde de Mauá.
A Casa da Educação fica na Avenida Barão do Rio Branco, nº 03. O evento tem classificação livre e contará com um recital poético. “Esse é mais um evento da Casa da Educação Visconde de Mauá, que se tornou um polo cultural para os artistas e eventos da secretaria de Educação. Ficamos felizes em sediar o lançamento do livro da diretora da Casa da Educação. Agradeço muito o empenho e dedicação da Catarina Maul, em favor dos alunos da rede municipal de Educação”, disse o secretário de Educação, Anderson Juliano.
Esse é o quinto livro de Catarina, que também é produtora cultural, sendo o terceiro de poesias. O livro foi lançado pela Bem Cultural Editora, que já colocou no mercado cerca de 30 títulos de diversos escritores em aproximadamente dois anos, tendo a obra Contando e Cantando os Sonhos de Dumont recebido a indicação para o Prêmio Maestro Guerra Peixe de Cultura – 2016. A diagramação é de Anna Catharina Miranda e capa e ilustrações do artista urbano Sunk.
De acordo com a autora, o livro foi concebido através de registros feitos durante espera no trânsito, anotações nos semáforos, nos estacionamentos, nos acostamentos, ou memórias de estradas e viagens. “As anotações, tão próprias para os poetas, cujos versos gritam para serem escritos nos momentos menos usuais da vida, não tinham pretensão de virar livro, mas resultaram em material”, afirma Catarina Maul.
O professor, escritor, crítico literário, produtor cultural carioca Marcelo Mourão, prefaciador do livro, define: “Catarina fala de muitos lugares, pessoas, imagens e sentimentos que guarda dentro de si, porém serão todos estes que, ao contrário do que se possa pensar, falarão muito mais dela do que deles. Em quase todas as vozes líricas dos poemas aqui presentes, percebe-se nitidamente a figura da poeta-flâneur, ou seja, daquela que flana, transita, e observa atentamente a cidade-mundo que a rodeia, transformando esses seus olhares em arte. Os poemas de Catarina nos mostram que andar pelas cidades é atravessar suas ruas, mas, ao mesmo tempo, deixar-se ser atravessado por elas”.