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Domingo, 30 Abril 2017 16:49

Secretaria de Assistência Social realizará capacitação para inseridos no Programa Família Acolhedora

Três famílias e dez multiplicadores já estão inscritos no treinamento que ocorrerá em maio.
Programa busca famílias para acolher temporariamente crianças e adolescentes em risco social.

A Secretaria de Assistência Social e Cidadania inicia em maio uma série de capacitações para os inscritos no programa Família Acolhedora. O serviço, reestruturado pela Assistência, busca reintegrar crianças e adolescentes vítimas de violência doméstica e negligência dentro do convívio familiar.  

Atualmente três famílias e 10 voluntários, que serão multiplicadores na divulgação do programa, estão inscritos nos treinamentos que ocorrerão até julho. O objetivo é proporcionar mais conhecimento sobre os processos de seleção do programa e estreitar os laços entre os envolvidos no sistema de acolhimento temporário.

A secretária de Assistência Social, Denise Quintella, espera conquistar o apoio de novos inscritos para abrigar as crianças e multiplicadores, além de empresas para abrigar os eventos de propagação do programa.

“O Família Acolhedora organiza o acolhimento de crianças e adolescentes afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva. Queremos garantir o direito deles à convivência familiar e comunitária. Então o papel dos multiplicadores e das empresas apoiadoras é fundamental. Quanto mais inscritos, maiores são as chances de oferecermos um lar temporário a essas crianças que atualmente ficam em abrigos”, afirma Denise Quintella.

Por intermédio do programa, crianças e jovens de até 18 anos são acolhidos em casas de famílias credenciadas e recebem atendimento psicológico e social, estendido à família que as acolhe e também ao núcleo familiar biológico.

Sensibilizadas com o programa, o grupo de mães do Solidariedade Petrópolis já se prontificou a ajudar na divulgação. A coordenadora do projeto, Jaqueline Dutra explicou que mais de 40 mulheres já realizam trabalho voluntário na assistência às crianças no município.

“Já realizamos algumas ações voluntárias em abrigos de crianças e idosos. Hoje viemos conhecer o Família Acolhedora e já abraçamos a causa. Aqui somos um grupo ecumênico e cada mãe vai poder levar para a sua igreja o projeto e divulgar para a comunidade. Nosso objetivo é fazer o bem a quem precisa”, disse Jaqueline Dutra.

Enquanto a criança está acolhida –  em abrigos ou no núcleo familiar temporário - o programa articula os serviços necessários para que a família de origem resolucione a situação que motivou a medida protetiva.

“A medida protetiva é determinada pelo Juizado da Infância e Juventude e executada até que seja possível a reintegração familiar ou, na sua impossibilidade, encaminhamento para adoção. São crianças e adolescentes que precisam de afeto, carinho e atenção, por conta disso, vamos intensificar a divulgação deste programa”, afirma a Assistente Social do Família Acolhedora, Graciele Vanzan.

Quem pode ser acolhedor?

Para se credenciar como Família Acolhedora, os interessados devem procurar os profissionais do serviço e agendar uma entrevista. É necessário ter disponibilidade de tempo e afeto para cuidar da criança, idade entre 24 e 65 anos, boa saúde e zelar pela saúde da criança, garantir a frequência em escola. Além disso, é preciso que o interessado não esteja respondendo a inquérito policial ou envolvido em processo judicial e ter residência fixa no município.

O município disponibiliza subsídio financeiro à Família Acolhedora, nos valores equivalentes a meio salário mínimo ou um salário mínimo nos casos em que a criança ou adolescente a ser acolhido seja pessoa com deficiência. Para mais informações, a Secretaria tem disponível o telefone  (24) 2249-4319.