Atividades do “Agita Petrópolis” do feriado do trabalhador reuniram mais de mil e quinhentas pessoas pela cidade.

Mais de 1.000 atletas deixaram a preguiça de lado e acordaram cedo no feriado do Dia trabalhador (01.05) para participar da corrida de rua tradicional que marca a data em Petrópolis. Organizada pela Prefeitura, por meio da Coordenadoria de Esportes, o evento também reuniu mil latas e pacotes de leite em pó que serão doados para instituições de caridade. Além disso, o final de semana prolongado com atividades do “Agita Petrópolis” teve Tai Chi Chuan na Praça da Liberdade e a primeira etapa da Taça Rio de Futsal de Surdos, organizado pela Federação Desportiva dos Surdos do Estado do Rio de Janeiro, que aconteceu no Centro Cultural e Esportivo Fábrica do Saber, na Estrada da Saudade.

“O nosso objetivo é levar uma programação de atividades físicas e de lazer para diversos pontos do município. Todos os eventos foram um verdadeiro sucesso. Fechamos com ‘chave de ouro’ o final de semana prolongado na corrida do Dia do Trabalhador, com mais de mil pessoas participando”, explica o coordenador de Esportes, Hingo Hammes.

O sol e a temperatura agradável ajudaram os atletas a espantar a preguiça. Atleta de uma equipe de Itaipava, Rômulo Mathias fez a primeira prova do ano.

“Estou retornando de uma lesão e essa foi minha primeira corrida do ano. Como ela é bastante tradicional, já conheço o percurso e isso ajuda bastante. Toda a Prefeitura está de parabéns, já que o trânsito ficou paralisado durante a prova, deixando todos os corredores mais seguros. Dessa forma nossa única preocupação foi correr”, contou.

A corrida do Dia do Trabalhador teve percurso de 5,3 km. A concentração aconteceu às 7h, na sede da Prefeitura, no Centro. A largada foi às 7h30. Responsável pelo grupo de 50 pessoas de uma academia da cidade, o professor de corrida Luiz Henrique Almeida elogiou a estrutura da prova.

“A corrida do Dia do Trabalhador é bastante tradicional e com o passar dos anos a estrutura só melhora. No ano passado, alguns alunos reclamaram dos postos de hidratação sem água. Neste ano eu acho que essa questão foi mais bem organizada e funcionou. Nossa cidade é uma referencia no esporte”, disse.

Treinador de uma equipe de iniciantes em corrida de rua, o professor Filipe Bernardes destacou a importância da prova para os novos atletas.

“Para os iniciantes, o primeiro desafio são os cinco quilômetros. É o primeiro passo. Para eles é gratificante não apenas completar a prova, como também, receber a medalha de premiação. Por se tratar de uma prova tão tradicional, ela funciona como uma porta de entrada para muitos desses novos corredores. Toda a estrutura funcionou bem e todos os meus atletas estão satisfeitos”, afirmou.

Dia Mundial do Tai Chi Chuan comemorado no domingo

No domingo (30.04), Petrópolis comemorou o dia Mundial do Tai Chi Chuan na Praça da Liberdade. Com a presença de delegações de todo o Estado, mais de 100 pessoas participaram das atividades que começaram às 9h. O professor responsável, Luciano Vasconcellos, comemorou o resultado.

“Pela primeira vez comemoramos o dia do Tai Chi Chuan em Petrópolis, e por isso, acredito que o resultado tenha sido extremamente positivo. Recebemos praticantes de todo o Estado e bastante gente que conheceu a atividade neste domingo. É gratificante expandir um trabalho que desenvolve o corpo e a mente”, disse.

No sábado (29.04), a cidade recebeu a primeira etapa da Taça Rio de Futsal de Surdos, no Centro Cultural e Esportivo Fábrica do Saber, na Estrada da Saudade. Ao todo, 200 atletas e seis equipes participaram da disputa que reúne pontos e vai definir um vencedor no final do ano. A Associação Petropolitana de Surdos (APES), que existe na cidade há 10 meses, representou o município. O evento também marcou a formatura de cinco árbitros da Liga Petropolitana de Desportos (LPD) que foram capacitados para apitar o torneio.

“É um início de trabalho em Petrópolis, já que a Associação existe há pouco tempo, mas já com bons resultados, tanto que a cidade recebe a primeira etapa da Taça Rio de Futsal de Surdos”, disse a professora de Educação Física e diretora de esportes da APES, Clévia Sies.

O árbitro Marcelo Pinto, que já atua na cidade há 19 anos, recebeu o diploma de formação antes do início dos jogos. “Além do crescimento profissional, acho que o meu maior ganho é pessoal. Está sendo uma experiência incrível. Mas não tem moleza não. Na aula prática, que foi durante o coletivo do time de APES, eu expulsei um deles que exagerou na reclamação”, contou.