Notícias

Quinta, 11 Mai 2017 15:42

Inscrições para o Cineclube da Casa Mauá

Exibição de filmes e debates com alunos da rede municipal de ensino.

Estão abertas as inscrições para alunos da rede municipal de ensino com mais de 12 anos que queiram fazer parte do Cineclube da Casa Mauá. O projeto, que tem como objetivo debater assuntos abordados em filmes brasileiros, vai começar no dia 15 de maio na Casa da Educação Visconde de Mauá.

Os alunos inscritos se reunirão com o coordenador do projeto, professor Norton Ribeiro, quinzenalmente, às segundas às 15h. Após cada sessão de cinema, será feito um debate entre professores e alunos sobre o filme exibido. O filme que será exibido no dia 15, às 15h, será “Mauá, o Imperador e o Rei”.

As inscrições poderão ser feitas através do telefone 2246-8677.  Segundo a direção da Casa da Educação, o projeto Cineclube cumpre a Lei nº 13.006 de 2014, que torna a exibição de filmes e audiovisuais de produção nacional obrigatória nas escolas de ensino básico.

“Sendo a Casa da Educação Visconde de Mauá também um ambiente de ensino, contemplando os estudantes e funcionários com diversos cursos, os alunos entrarão em contato com outro universo do saber, de forma planejada, o que irá contribuir para sua bagagem cultural ao mesmo tempo em que terão uma nova forma de refletir sobre os conteúdos aprendidos em sala. Poderão entrar em contato com novas estéticas de arte, além de ampliarem sua visão de mundo”, afirmou a diretora da Casa da Educação, Catarina Maul.

O professor de historia, Norton Ribeiro, explicou ainda a iniciativa colocar os alunos em contato com produções nacionais. “A exibição vai ajudar a escoar a produção nacional, além de formar plateia, já que muitos filmes nacionais são premiados nos exterior, mas não chegam às salas de cinema, privando o público de conhecer a produção nacional. Temos que mostrar aos alunos que a nossa realidade pode ser entendida a partir de outras linguagens e parar de alimentar o estigma de que o filme brasileiro é ruim. O cinema, então, pode ser visto como espécie de mediação para que os alunos comecem a entender a vida em nossa sociedade”, contou.