Ação foi realizada na manhã desta sexta-feira (12.05) com apoio de Guarda Civil, secretarias de Obras e Habitação, Serviços, Segurança e Ordem Pública eDefesa Civil,além da Polícia Militar
Área estava sendo “loteada” e alguns deles já tinha até início de fundação para construção de novas casas
Uma operação liderada pela Secretaria de Meio Ambiente nesta sexta-feira (12.05) coibiu a demarcação irregular de lotes em um terreno invadido no Castelo São Manoel, em Corrêas. O local possui proprietário e não pode ser ocupado por causa da declividade. Mesmo assim, pelo menos 20 áreas já haviam sido delimitadas para a construção de casas. Algumas delas, inclusive, já apresentavam sinais de começo de obra.
Há um mês foram feitas denúncias anônimas de queimadas e desmatamento em uma área atrás do Conjunto Habitacional do Castelo São Manoel, mas ao vistoriar, fiscais da Secretaria de Meio Ambiente constataram o loteamento do terreno. Na primeira ida, pelo menos 10 pessoas foram abordadas e orientadas sobre a ilegalidade da ocupação – outras fugiram. Nesta, os fiscais mobilizaram Guarda Civil, Defesa Civil, Secretaria de Obras e Habitação, Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública (SSOP) e Polícia Militar para voltar ao local e constataram que alguns desses “lotes” já estavam com escavação para fazer fundações e até mesmo platôs. Ninguém responsável pelo loteamento irregular estava na área no momento da operação.
“Os lotes estão sendo colocados à venda. Viemos aqui para retirar todas as cercas e as demarcações feitas com mourões e arame farpado e devolver ao município o domínio dessas terras.Estamos aqui também para garantir que essas pessoas que hoje estão promovendo essas invasões não sejam, futuramente, vítimas de uma tragédia”, explicou o fiscal ambiental, Miguel Fausto. De acordo com os fiscais, não há nenhuma autorização para construções por ali.
A SSOP retirou um caminhão lotado com estacas e arame utilizados para demarcar os lotes. Também foram removidas 15 toneladas de lixo verde e terras. Ainda houve a derrubada de um padrão de luz que já havia sido construído, mas sem qualquer ligação para energia elétrica. O trabalho foi feito por cinco funcionários da Força Ambiental, que contaram com apoio de dois caminhões e uma retroescavadeira.
Um carro e três guardas civis deram apoio ao trabalho. O Grupamento de Proteção Ambiental (GPA) da Guarda também participou com um carro e dois agentes. Três homens da Defesa Civil e mais três funcionários da Habitação estiveram presentes. Quatro PMs e duas viaturas reforçaram a segurança durante a operação realizada por cinco fiscais ambientais.