A coleta vem sendo feita com regularidade em Petrópolis e segue cronograma estabelecido pela Comdep que prevê passagem dos caminhões todos os dias em locais mais movimentados e áreas com maior número de moradores, e em intervalos de 48 horas em outros lugares. O total de lixo recolhido em menos de seis de meses é 47,3% superior à média diária do ano passado: 400,7 toneladas em 2017 contra 272 toneladas em 2016. Assim, as lixeiras não foram incendiadas por moradores para acabar com grande quantidade de detrito não recolhido – situação frequente na gestão passada em períodos em que o lixo ficava acumulado por conta da coleta irregular.
A cidade tem mais de 1,1 mil dessas coletoras, sendo que mais de 200 foram instaladas pela Força Ambiental. Cada uma delas custa R$ 1.195 – prejuízo de R$ 8.365, com a reposição dos equipamentos destruídos.
O caso mais recente de coletora danificada foi registrado no Vale das Flores, no Bonfim. A lixeira foi queimada na terça-feira da semana passada (13.06). Um dia antes, outra foi incendiada na Estrada do Contorno (Itaipava), sobrando apenas as rodas. Ainda foram registrados casos de fogo em lixeiras na Avenida General Marciano Magalhães (Morin), Estrada Bernardo Coutinho (Araras) e na Rua Quarteirão Brasileiro. Já as da Rodovia Philuvio Cerqueira Rodríguez (Itaipava) e da Rua Cristóvão Colombo (Castelânea) foram furtadas.
O responsável pelos furtos pode pegar até quatro anos de prisão, de acordo com o artigo 155 do Código Penal. Já a pena por danificar as coletoras pode chegar a seis meses de cadeia mais multa, pelo artigo 163 do Código Penal.