A mudança atendeu a uma recomendação da Defensoria Pública que considerou o prédio onde a escola estava funcionando, insalubre. O secretário de Educação, Anderson Juliano, acompanhou a rotina dos alunos no novo espaço nessa quarta-feira (02.08). A escola Ernestina Francioni funcionou 40 anos no anexo de uma igreja evangélica e era conveniada com a prefeitura, mas nos últimos anos, na gestão passada, não recebeu melhorias. O resultado foi mofo, infiltração, teto caindo e risco à segurança e saúde das crianças.

“Gostei da mudança. A sala é grande”, contou Alexsandro da Silva de sete anos. Gabriel Albuquerque, de dez anos, também aprovou a nova sede. “É bonito e tem uma quadra grande para poder brincar”.

A Escola Professora Ernestina Francioni atende 199 alunos do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano, com idades entre 6 e 10 anos. Os alunos estão sendo atendidos nas salas localizadas no primeiro andar no prédio da E.M Alto Independência, tendo, inclusive, entrada distinta.

“Para a transferência, a Secretaria de Educação levou em consideração a proximidade entre os as duas escolas, para não afetar a rotina dos pais. As unidades ficam poucos metros distantes. Todo o processo foi feito para garantir a continuidade na qualidade do ensino desses alunos. Os profissionais que atuam na escola Professora Ernestina Francioni e os da E.M Alto Independência estão de parabéns, porque estão trabalhando na organização da rotina diária das crianças com muito carinho ”, completou o secretário de Educação.

Pais aprovam a mudança

Na terça-feira, o secretário de Educação se reuniu com pais e responsáveis pelos alunos da Escola Ernestina Francioni. Eles receberam todas as informações sobre a transferência e apoiaram a iniciativa. Muito boa essa mudança. A escola ficou muito tempo sem reforma e o mofo atrapalhava muito as crianças alérgicas. Fiquei muito feliz com essa novidade e sei que as crianças também vão gostar”, contou Patrícia Neves, mãe da Larissa, de 8 anos.

A falta de espaço para recreação nas dependências da Escola Professora Ernestina Francioni de Abreu era um problema para as crianças. “Meu filho ficava triste porque não tinha lugar nem para jogar bola. Sei que o espaço na Escola Municipal Alto Independência é muito bom, tem até quadra. Estou realmente muito feliz com a mudança porque quero o melhor para o meu filho e para as outras crianças da comunidade”, contou Amanda Oliveira, mãe do Daniel, de 9 anos.