A escolha da entidade que ficará responsável pela administração das UPAs Centro e Cascatinha será definida em um pregão presencial no próximo dia 18. Cinco entidades - entre as quais a Cruz Vermelha - estão habilitadas a participar do chamamento público. O edital de licitação está sendo publicado nesta terça-feira (08.08). O documento estabelece um teto máximo de R$ 4,5 milhões/mês para administrar as duas unidades. Diferente do atual contrato, o novo estabelece que todos os serviços - entre os quais exames, equipamentos, serviços de manutenção, ambulâncias, medicamentos, alimentação, insumos e combustível, por exemplo - passem a ser de responsabilidade da contratada. Hoje, esses serviços são mantidos pela prefeitura. O custo de cada UPA alcança R$ 1,8 milhão O atual contrato com a Cruz Vermelha expira no dia 23.
Um levantamento feito pela Secretaria identificou que hoje o valor repassado para a Cruz Vermelha custeia apenas a folha de pagamento dos profissionais. Todo restante para o funcionamento das unidades, como exames laboratoriais, de raio-x, eletrocardiograma, medicamentos, insumos, equipamentos e suas respectivas manutenções, enfim, tudo, é custeado pelo município.
Nos primeiros sete meses deste ano as UPAs Centro e Cascatinha, juntas, foram responsáveis por 126 mil atendimentos – uma média de 9 mil por mês em cada unidade divididos entre Clínica médica, Pediatria e Odontologia. As UPAs Centro e Cascatinha contam com 246 e 245 funcionários, respectivamente.
Cada uma das UPAs realiza em média 14 mil exames por mês, totalizando 196 mil exames até o fim do mês de julho. Há ainda as internações, nos oito leitos da sala amarela e quatro na sala vermelha – unidades onde a permanência dos pacientes deve ser de 48h.
“As UPAs são equipamentos primordiais dentro da rede pública. O novo contrato vai ser global e garantirá a continuidade deste serviço, com qualidade e com melhor custo para o município”, afirma o secretário de Saúde, lembrando que o município vem custeando ainda as despesas que caberiam ao governo do Estado. “Hoje o governo federal é responsável por R$ 500 mil para cada UPA e a prefeitura custeia R$ 450 mil considerando o não repasse pelo governo do estado - terceira entidade na administração tripartite”, pontua.