Volta das intervenções é possível graças à reposição de R$ 5,5 milhões arrestados no ano passado
Obras acontecem em nove bairros: Atílio Marotti, Floresta, São Sebastião, Retiro, Alto da Serra, Mosela, Bingen, Morin e Quitandinha
Nove obras do PAC das Encostas estão sendo retomadas este mês em Petrópolis. As intervenções ocorrem nos bairros Atílio Marotti, Floresta, São Sebastião e Retiro (lote 2), Alto da Serra, Mosela, Bingen, Morin e Quitandinha (lote 3). Neste último, na Av. Amaral Peixoto, a obra já foi iniciada nesta terça-feira (08.08) com a limpeza da área e montagem do canteiro. São cerca de 30 funcionários que vão trabalhar no Quitandinha. A volta dos trabalhos foi possível graças à reposição dos montantes que foram arrestados no fim do ano passado para pagamento da folha do funcionalismo. Petrópolis já devolveu às contas do programa cerca de R$ 5,8 milhões. O PAC das Encostas investe R$ 60,2 milhões em Petrópolis em 14 obras.
Do valor devolvido, R$ 2,6 milhões são referentes ao lote 2. Esse valor foi arrestado em dezembro e, por isso, não foi possível pagar a empresa Erwil pelo trabalho dois últimos meses em 2016. São quatro obras que, juntas, recebem um investimento do governo federal de R$ 21,5 milhões.
No Atílio Marotti e na Rua Brigadeiro Castrioto estão sendo feitas barreiras dinâmicas. Já no Morro do Neylor, a obra é para implantar uma cortina atirantada e novo sistema de drenagem.
“Na Capitão Paladini, a obra também é de uma barreira dinâmica, mas por lá o projeto foi ampliado em mais 100 metros. Esse aumento foi uma necessidade detectada durante a execução. Dessa forma, vai ser possível proteger uma área maior do que inicialmente previsto”, explicou o secretário de Obras.
O lote 3 é feito pelo Consórcio Construir. Cerca de R$ 2,5 milhões foi reposto ao programa. Esse montante também se refere aos pagamentos de novembro e dezembro do ano passado e somam R$ 20,8 milhões no total.
O Morro dos Ferroviários está recebendo um muro ancorado e uma tela de alta resistência. No Alto Bataillard, é construído uma barreira inelástica e sistema de drenagem. Já no Morro do Veludo, a obra é de muretas estaqueadas e drenagem. A Rua Eugênio Werneck e a Rua Amaral Peixoto estão recebendo barreiras dinâmicas.
No primeiro semestre, além da devolução dos valores arrestados, o município também conseguiu a liberação de outras verbas pelo Ministério das Cidades para obras de contenção. Os projetos para a Castelânea e para o Siméria somam quase R$ 1,8 milhão. Outra obra que já está ocorrendo é a na Rua Desembargador Luiz Antônio Severo, que não havia começado porque o governo anterior não pagou a contrapartida exigida ao município, de R$ 12 mil. Com a garantia dos recursos pelo prefeito, a intervenção já alcançou o patamar de 20% de conclusão.