Núcleo de Integração Social oferece leitos extras, alimentação e roupas
O acolhimento às pessoas em situação de rua no período noturno está intensificado até o fim do inverno - 22 de setembro. A prefeitura mantém as abordagens diárias à população que queira pernoitar no Núcleo de Integração Social – NIS oferecendo além dos leitos para dormir, alimentação e roupas novas. A Secretaria de Assistência Social vem trabalhando junto a essas pessoas, a motivação para que elas passem o dia no Centro POP onde participam de atividades psicossociais e integrativas. A média de adesão é de 12 pessoas por dia em cada ação da Assistência.
Além de disponibilizar três educadores sociais para as abordagens noturnas, no horário de 20h às 22h diariamente, a Assistência também está com uma linha direta para que a população ligue caso encontre morador em situação de rua. O telefone 2246-8741 funciona 24 horas.
Empresários do município e representantes de diversas instituições, sensibilizados com a causa, vêm arrecadando agasalhos e cobertores para os assistidos do NIS e Centro Pop. Há ainda àqueles que estão levando refeições aos equipamentos da prefeitura.
Durante o Inverno o risco de agravos de doenças é maior
A operação Inverno lançada dia 03 de julho tem acolhido em média diariamente 12 pessoas para pernoitar no Núcleo de Integração Social (NIS). A adesão começou pequena nos primeiros dias, mas com os termômetros marcando menos de 6ºc em média, a procura por um local seguro e aquecido vem aumentando gradativamente.
Durante o inverno o risco do agravamento de doenças respiratórias aumenta, a superintendente de Atenção à Saúde, Fabíola Heck, explica que o frio pode até levar a óbito devido à diminuição das funções vitais por conta da queda da temperatura.
“Algumas dessas pessoas são assistidas pelo Consultório na Rua por terem assiduidade no Centro POP que nos encaminha os atendimentos. Todos estão vacinados e com acompanhamento clínico, mas há àqueles que não querem atendimento e esses são os casos que nos preocupam. O frio pode agravar muitas patologias, grande parte respiratória, mas a pessoa também pode morrer de frio, ainda mais em temperaturas tão baixas como as que estamos presenciando”, disse Fabíola Heck.