Os alunos de teatro da Casa da Educação tomaram conta do palco do Theatro Dom Pedro nessa terça-feira (31.10). Eles apresentaram para responsáveis e convidados seis esquetes especiais, com a supervisão do professor de teatro, Nilson Tassi.
Relações entre pais e filhos, coincidências da rotina diária e as consequências dos boatos foram alguns dos pontos destacados nas apresentações. Um grupo de pré-adolescentes apresentou duas esquetes do americano Groucho Marx, “O Pai, a Filha e a Festa” e o “Dilema do Paciente”. Já os adolescentes apresentaram quatro esquetes, três com textos adaptados de Luís Fernando Veríssimo e um de criação coletiva do grupo.
“Essa foi a primeira experiência de contato com o público que esses alunos tiveram. Todo esse trabalho tem como meta mostrar a importância do processo de criação no teatro. Cada aluno tem o seu tempo, faz parte do processo de crescimento. Esse trabalho na Casa da Educação é pioneiro. Temos em um só local várias aulas com professores que se dedicam a projetos culturais e isso é a primeira vez que acontece em Petrópolis”, explica o professor Nilson Tassi.
“Parabenizo os alunos pelas apresentações. Sabemos o quanto é difícil estar num palco pela primeira vez, mas vocês superaram o nervosismo e mostraram muito talento. Parabéns à Casa da Educação por mais um trabalho belíssimo”, afirma a subsecretária de Educação, Márcia Palma.
Os alunos receberam um certificado de participação especial na apresentação de esquetes. “Hoje foi o momento deles de conhecer o palco, os bastidores, a iluminação e como é se apresentar em um palco. Tem que ter muita coragem e vocês fizeram um trabalho maravilhoso. O teatro os prepara para a vida, tem um papel social importante. Fico feliz em participar desse momento e ter um professor como o Nilson na Casa, um professor que tem mais de 30 anos de experiência com o teatro”, disse a diretora da Casa da Educação, Catarina Maul.
Após a apresentação de esquetes, nove alunos da Escola Municipal Jandira Bordignon participaram da peça “100 anos da Revolução Russa”. “É uma comédia. O texto fala sobre o contexto da revolução e mistura fatos da época com a realidade de hoje”, explica o professor de história e responsável pela elaboração do texto e da peça, Norton Ribeiro.
“Gostei muito da experiência. Agora, mais do que nunca, quero me dedicar ao teatro e ser uma atriz. Nunca vou esquecer”, afirmou Maria Isabel de Oliveira, 16 anos.