Atividade contou com a participação dos alunos
Um simulado de resposta a emergência foi realizado nessa terça-feira (07.11) na E.M Luiz Carlos Soares, no Morin. A iniciativa, organizada pelo Projeto Fortalecendo a Resiliência, foi um exercício prático, com a simulação de explosões em pontos específicos da escola. O projeto Fortalecendo a Resiliência aos Desastres na Região Serra do Rio de Janeiro é realizado com o apoio do Instituto C&A, coordenado pela ONG Internacional Save The Childrens, no Brasil, pelo Instituto Fonte, tendo como parceiros a Prefeitura de Petrópolis, através das Secretarias de Educação e de Defesa Civil e Ações Comunitárias.
O projeto ocorre em dez escolas da rede municipal com objetivo de preparar a comunidade escolar para a atuação em situação de riscos. A E.M Luiz Carlos Soares conta com 287 alunos. Destes, 30 participaram de capacitações para atuar no Comitê de Segurança Escolar. Divididos em brigadas, durante a atividade pratica, com o acompanhamento dos agentes da Defesa Civil, eles encaminharam os alunos para o local seguro, na parte de trás da escola.
“Esse tipo de atividade é importante porque prepara a comunidade escolar para a atuação em caso de emergência. Essa é mais uma iniciativa do governo municipal, por meio da parceria entre a Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias com o projeto Fortalecendo a Resiliência. A capacitação dos alunos, demonstrando os riscos e apontando como eles devem agir, faz toda a diferença. Nesse período que antecede as chuvas fortes, a Defesa Civil continua com atenção ao Plano Verão, que trabalha com planejamento para cinco ameaças, deslizamento de terras, inundações, desplacamento de blocos, vendavais e tempestades de raios”, afirmou Fideas Alves, da Secretaria de Defesa Civil.
De acordo com Rodrigo D’Almeida, coordenador do projeto nas escolas, o simulado foi um sucesso. “Foi o resultado de um ano sendo testado, tudo ocorreu da forma como foi previsto. Esse projeto muda a cultura escolar através da conscientização. Tivemos o auxílio das secretarias de Educação e Defesa Civil, dos alunos e funcionários da escola, mostrando o quanto é importante a participação de todos. Também colocamos avaliadores para fazer um balanço de como ocorreu a simulação e a partir das anotações, vamos discutir todos os pontos. Foi muito bacana o resultado final”, disse.
A subsecretária de Educação, Márcia Palma, destacou a importância da participação dos alunos no simulado. “Essa conscientização muda o comportamento do aluno. Ele aprende as técnicas e essas informações ele repassa para a família e comunidade escolar. Temos que fortalecer as ações de conscientização no ambiente escolar e o projeto trabalha muito bem com essa temática”.
A diretora da escola, Augusta Almeida, afirmou que os alunos ficaram interessados em participar da simulação. “Eles ficaram animados. O envolvimento de todos os funcionários e alunos foi muito bacana. Eles participaram do treinamento, fizeram os testes e deu tudo certo. Agora conseguimos visualizar como devemos nos comportar em um momento de perigo”.
Davi da Silva de Assis, de 14 anos, aluno do 8º ano foi um dos participantes da ação. “Foi muito interessante e emocionante. Acredito que esse tipo de simulação deve acontecer mais vezes e até em outras escolas”.
A ação contou também com a participação de voluntários do Instituto C&A, apoiador do projeto.