Programa Rio Limpo já removeu mais de 2,4 mil toneladas de sedimentos desde o início dos trabalhos, em novembro
O programa Rio Limpo removeu mais de 2,4 mil toneladas de sedimentos desde o início dos trabalhos, em 26 dias. Esta semana, o serviço está ocorrendo no Rio Quitandinha, em um local que sofre com alagamentos. Máquinas e retroescavadeiras foram deslocadas para retirar terra, areia, pedras e lixo na Cel. Veiga, próximo à entrada da Comunidade do Gulf. O prefeito também acompanhou nesta quinta-feira (07.12) o serviço realizado na Ponte Fones.
A região é conhecida pelos constantes transbordamentos a cada verão. Alguns locais acabam sofrendo bastante com os alagamentos, mas a Cel. Veiga tem um histórico pior. Já fizemos a dragagem do Rio Piabanha em diversos pontos, próximo ao Palácio de Cristal, do Museu Imperial, na Mosela e agora estamos atacando um dos locais mais crônicos.
“É inevitável, pelo menos umas quatro ou cinco vezes por ano a água cobre toda rua. Aqui é parte mais baixa de vários bairros em volta e concentra toda água que desce e acaba enchendo. Por isso que essa dragagem é prioridade para cá”, considera o taxista Marco Antônio Rocha, que trabalha há oito ano na Ponte Fones.
O programa Rio Limpo teve início no dia 13 de novembro, realizando a limpeza a partir do Palácio de Cristal em direção à Montecaseros. Só neste local foram removidas mil toneladas de sedimentos. A limpeza também foi realizada na Mosela, iniciando próximo à Escola Municipal Salvador Kling, e ainda passou pela Rua da Imperatriz, em pelo menos três pontos, e pela Av. Koeler até a Praça da Liberdade.
A ação é encabeçada pela Secretaria de Obras e realizada ainda pela Secretaria de Meio Ambiente, pela Comdep e tem o apoio da Águas do Imperador. O trabalho foi autorizado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e, além do Piabanha e do Quitandinha, vai passar também pelo Rio Palatinato. Ela integra o Plano Verão, que traça um conjunto de atividades de prevenção e de respostas para casos de deslizamentos de terra, inundações, rolamentos de blocos rochosos, vendaval e tempestades de raio, com o objetivo de minimizar os efeitos da chuva e otimizar o atendimento em caso de ocorrências.
Esperamos que essa dragagem já possa trazer um alívio para esta região neste período chuvoso. Sem a dragagem, o leito do rio diminui e isso facilita a ocorrência de alagamentos. A retirada dos sedimentos aumenta o espaço para a passagem da água.