Ação será realizada na sede da associação de moradores da localidade

Comunidade será a terceira a receber o Programa Municipal de Pacificação Restaurativa

Acontece neste domingo (04.03) a primeira reunião entre a equipe do Petrópolis da Paz e a associação de moradores e líderes comunitários da comunidade Oswaldo Cruz, no Valparaíso. A ação faz parte do Programa Municipal de Pacificação Restaurativa, que começa a se instalar efetivamente na cidade. Com o programa, são oferecidos cursos de capacitação em mediação de conflitos e é instaurada na localidade uma sala de mediação comunitária. Antes de chegar à Oswaldo Cruz, o projeto foi recebido pelas comunidades de Madame Machado e Vila Rica.

A mediação comunitária é uma alternativa menos burocrática e demorada na resolução de conflitos, sem que seja necessária a abertura de um processo judicial. Por isso, o programa está sendo implantado em comunidades ao redor da cidade, facilitando a vida da população.

“O objetivo do Petrópolis da Paz é auxiliar a população e trazer tranquilidade a todos os setores de nossa sociedade. Antes de chegar a cada localidade, analisamos suas características para encontrar a melhor forma de realizar o trabalho. A participação da associação de moradores e dos líderes comunitários é a chave para que tudo corra bem”, destaca Elsie Elen de Carvalho, coordenadora do Petrópolis da Paz.

O Programa de Pacificação Restaurativa foi criado no último ano e já começa a se instalar nas comunidade de Madame Machado, Vila Rica, e, agora, na comunidade Oswaldo Cruz. Os próximos locais a receberam o projeto são Vila São José, Contorno, Sítio do Pica-pau (Dr. Thouzet) e Moinho Preto.

O programa é apresentado em duas frentes: mediações comunitária e escolar. A comunitária é um método informal de resolução de conflitos, realizado de forma pacífica, voluntária e colaborativa, sempre contando com um mediador, que concilia imparcialmente. Já a mediação escolar, que é realizada em parceria com a Secretaria de Educação, visa acabar com dificuldades entre diretores, pais, professores, alunos e comunidade escolar em geral, de forma pacífica e, se possível, solucionando as questões dentro da própria escola.