Parceria faz parte do Plano Inverno 2018 de Petrópolis
A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias e a Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio/Araras) iniciaram, nesta segunda-feira (14.05), o mapeamento e monitoramento das áreas com maiores índices de incêndios florestais dentro da área de conservação. Um drone da Defesa Civil está sendo utilizado para estudar as regiões. A parceria faz parte do Plano de Inverno 2018 de Petrópolis, organizado pela Secretaria, com o objetivo de reduzir o número de focos de incêndios florestais nas áreas mais sensíveis da cidade e estabelecer um plano de ação para agilizar a resposta às ocorrências.
“Esta é mais uma ação integrada proposta pelo Plano Inverno de Petrópolis, que prevê a antecipação aos desastres nos seus momentos mais críticos, como este em que estamos prestes a entrar: o inverno. É um período caracterizado pela estiagem e trabalhamos, principalmente, contra a ameaça de incêndio florestal. Estamos na Rebio/Araras, com um grande parceiro, que é o INEA. Fizemos um sobrevoo com drone para vistoriar a área, que é bastante propícia ao fogo”, explicou o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.
Dados do 15° Grupamento de Bombeiro Militar de Petrópolis comprovaram a eficácia do trabalho preventivo: em 2017, foram 126 casos de fogo em vegetação contra 150 do ano anterior. Vistorias estão previstas para serem feitas ainda neste mês e contarão com a utilização de um drone da Defesa Civil, que vai sobrevoar as áreas mais propícias a incêndios florestais. Os estudos vão possibilitar às equipes conhecer melhor a região, possibilitando uma rápida atuação no combate ao fogo.
“Muito importante ter essa parceria, pois o INEA tem a sua equipe, mas, juntando forças, podemos otimizar todas as ações de forma a obter melhor rendimento com o menor custo. Se formos imaginar quantas horas de voo iríamos gastar com uma aeronave para fazer um monitoramento para coibir queimadas criminosas, teríamos um gasto muito grande. Com a utilização do drone, conseguimos ter um resultado muito melhor. Vamos trabalhar com o drone, principalmente, para monitorar estas áreas”, disse o gerente das Unidades de Conservação do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), Andrei Veiga.
No início do mês, as equipes já atuaram em conjunto e com o uso do drone: no interior da Rebio-Araras, o equipamento norteou as equipes que estavam a mais de um quilômetro do foco de um incêndio. Com o drone, foi possível avaliar e se antecipar a um possível regresso do fogo, que havia sido extinto naturalmente durante a madrugada do dia 1º de maio. A vistoria desta segunda é uma forma de esse antecipar a incidentes como este.
“O drone sobrevoou uma área muito importante da nossa Unidade de Conservação. Uma região de mata em que já houve registro de incêndios florestais e que está em regeneração, no Vale das Videiras. É muito importante este estudo. Ele é primordial para mapear os acessos e levantar informações. O drone ajudará muito, pois chega facilmente a áreas de difícil acesso a pé, conferindo maior eficiência à ação e uma grande economia de recursos”, diz a chefe da Rebio-Araras, Isabela Bernardes.