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Terça, 12 Junho 2018 11:34

Prefeitura repõe R$ 11,8 milhões arrestados para o PAC das Encostas retomar

A prefeitura antecipou e concluiu a reposição dos valores que foram arrestados de contas do PAC Encostas por causa de dívidas e pagamento de funcionalismo no governo passado. O município devolveu ao Ministério das Cidades R$ 11,8 milhões e já está oficiando o governo federal e a Caixa para que as obras sejam retomadas no menor prazo possível. Ao mesmo tempo, a Secretaria de Obras já está fazendo contato com as empresas responsáveis pelas intervenções para que elas já iniciem a mobilização de funcionários e equipamentos para que o trabalho reinicie tão logo seja feita a liberação.

Prevenção é essencial em uma cidade como

Petrópolis. E este programa precisa ser retomado com urgências. As contas foram arrestadas no final de 2016 para o pagamento do funcionalismo e agora estão sendo repostas para que 14 obras que beneficiam mais de 30 mil pessoas para que as obras retornem. 

O PAC Encostas é um investimento de R$ 60 milhões firmado em 2012 e que prevê 14 obras de contenção na cidade. Porém, desde então, apenas duas foram concluídas: no Vale do Carangola (barreira dinâmica e cortina atirantada) e na Rua Capitão Paladini, São Sebastião (Rua Capitão Paladini).

A prefeitura vem lutando bravamente para pagar as dívidas deixadas por gestões passadas e conseguir tirar os investimentos do papel. Temos compromisso com o funcionalismo, pagar os salários em dia e, ao mesmo tempo, o cuidado com a população. Esse é um tema prioritário para o governo municipal e, por isso, foi feito todo esforço para antecipar a reposição e para que as obras possam ser retomadas o quanto antes.

Até novembro do ano passado, R$ 5,8 milhões já tinham sido devolvidos às contas do programa, quando foi pedido um novo parcelamento. Inicialmente, a previsão era pagar o restante até o fim deste ano, mas para poder retomar as obras mais rapidamente, a prefeitura antecipou as parcelas e concluiu a reposição na última semana. Nesta segunda-feira (11.06), foram enviados ofícios informando a quitação dos débitos, causados para o pagamento do funcionalismo no último mês da gestão anterior e para pagamento de dívidas que não foram amortizadas pelo governo passado.

Das 12 intervenções ainda não finalizadas, três estão perto de 80% de conclusão: Rua Casemiro de Abreu (Floresta), Rua Antônio Soares Pinto (Centro) e Rua Alexandre Fleming (São Sebastião) – todas elas fazem parte do lote 1, assim como a da Rua Henrique Paixão (Floresta).

As obras na Rua Atílio Marotti (Floresta), Rua Brigadeiro Castrioto (Floresta) e Comunidade do Neylor (Retiro) estão no lote 2.

O lote 3 tem intervenções na Comunidade dos Ferroviários (Alto da Serra), Alto Bataillard (Mosela), Rua Eugênio Werneck (Morin) e Rua Amaral Peixoto (Quitandinha). Apenas na Comunidade do Veludo (Bingen), o trabalho ainda não teve início. 

Lote 1

Rua Alexandre Fleming (São Sebastião): barreira dinâmica – 74,64%
Rua Antônio Soares Pinto (Centro): barreira dinâmica – 76,63%
Rua Henrique Paixão (Floresta): drenagem – 6,08%
Rua Casemiro de Abreu (Floresta): cortina atirantada – 79,50%
Vale do Carangola (Carangola): barreira dinâmica e cortina atirantada – concluída

Lote 2

Rua Atílio Marotti (Floresta): barreira dinâmica – 5,64%
Rua Brigadeiro Castrioto (Floresta): barreira dinâmica – 30,13%
Rua Capitão Paladini (São Sebastião): barreira dinâmica – concluída
Comunidade do Neylor (Retiro): drenagem e cortina atirantada – 16,25%

Lote 3

Comunidade dos Ferroviários (Alto da Serra): contraforte ancorado – 57,79%
Alto Bataillard (Mosela): barreira inelástica e drenagem – 3,05%
Comunidade do Veludo (Bingen): mureta estaqueada e drenagem – não iniciada
Rua Eugênio Werneck (Morin): barreira dinâmica – 4,02%
Rua Amaral Peixoto (Quitandinha): barreira dinâmica – 3,22%