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Boletim da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias
A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias registrou uma ocorrência no fim de semana: a queda de uma árvore na Av. Leopoldina, em Nogueira, no início da noite de domingo (07.01). Foi necessário o apoio da Enel para a retirada do material, já que a árvore ficou apoiada em um fio de energia. Neste momento, a Defesa Civil está em estágio de atenção, já que a chuva permanece em algumas regiões da cidade e existe a previsão de chuva permanente ao longo do dia. O órgão municipal pede para a população ter atenção em função dos acumulados de chuvas que deixam o solo encharcado.
Nas últimas 24 horas, o maior índice pluviométrico foi registrado no João Xavier, no Bingen, onde choveu 26 milímetros. No mesmo período, no Taquara, foram 19 milímetros.
“Os moradores devem ligar para o 199 e informar caso tenham alguma ocorrência”, afirma o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz, reforçando que o contingente de 60 agentes permanece de plantão 24h para realizar os atendimentos a população.
“É fundamental que a população que vive em uma área de risco tenha atenção redobrada, já que existe a previsão que a chuva continue ao longo do dia. Nossas equipes estão preparadas e de plantão para atender a população”, destaca o secretário.
Em caso de qualquer sinal de instabilidade no imóvel ou terreno, o morador deve ligar para o telefone 199 e pedir uma vistoria preventiva à Defesa Civil. A ligação e o serviço são gratuitos.
HAC busca habilitação de Unidade de Alta Complexidade em terapia nutricional (Enteral/Parenteral)
Hospital poderá receber R$ 350 mil em recursos anuais do Ministério da Saúde
O Hospital Alcides Carneiro busca avançar na qualidade do atendimento dos pacientes internados e poderá ter a 1ª Unidade de Alta Complexidade em Terapia Nutricional (Enteral/Parenteral) do município. O primeiro passo já foi dado, em novembro de 2017 a Secretaria de Saúde conseguiu a aprovação do ComSaúde para o projeto de credenciamento que seguirá este ano para aprovação do Estado e, por fim, do Governo Federal. Conquistando a habilitação, o hospital passará a receber o recurso de R$ 350 mil anuais para custeio da alimentação.
O HAC conta com 226 leitos e média de 839 internações ao mês, com taxa de ocupação de 84,3%. Esses pacientes ficam aproximadamente cinco dias internados, por conta disso, o HAC já implantou a Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN) composta por médico nutrólogo, nutricionistas, enfermeiro e farmacêutico que visam à qualidade do serviço prestado aos usuários e acompanhantes.
Em primeiro lugar está a qualidade do atendimento dos pacientes do hospital. A equipe já está atuando e vem proporcionando a melhora da alimentação dos usuários e dos próprios funcionários fornecendo um cardápio variado diário com opções para o café da manhã, colação, almoço, café da tarde, jantar e ceia. A habilitação será mais uma conquista para o hospital que vem desde o ano passado em uma crescente evolução.
Os pacientes hospitalizados apresentam grandes dificuldades para manter um estado nutricional adequadas. Segundo a Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral, cerca de 30% destes pacientes tornam-se desnutridos nas primeiras 48 horas de internação. Até o sétimo dia internado, esse percentual pode chegar a 45%, principalmente entre acometidos por infecções graves, traumatismos ou pacientes recém-operados.
Essa assistência exige uma estrutura hospitalar com área física adequada, equipe multiprofissional e suporte de serviços auxiliares de diagnóstico e terapia o que já temos no HAC. Assim proporcionamos condições adequadas para a prestação de assistência hospitalar e especializada a pacientes em risco nutricional ou desnutridos. A Terapia Parenteral e Enteral, quando devidamente indicada é fundamental para a diminuição da mortalidade hospitalar.
O diretor técnico do HAC, Daniel Falcone explica que com a habilitação pelo Ministério da Saúde, o município deixará de custear a terapia nutricional que hoje se equipara ao preço de uma diária de um paciente de clínica médica no SUS. No Hospital Alcides Carneiro cerca de 900 pacientes fizeram uso da alimentação este ano.
“A diária custa R$ 60 em média que é o valor que pagamos nesse tipo de alimentação. Já ocorreu a aprovação do credenciamento pelo conselho e iremos junto à Secretaria de Saúde buscar a aprovação no Estado e no Governo Federal para que possamos receber recursos de custeio. É um processo demorado, mas esperamos conseguir esse credenciamento ainda este ano”, disse Daniel.
O benefício da alimentação adequada na evolução dos pacientes
A Terapia Nutricional de Alta Complexidade é utilizada em pacientes que possuem algum tipo de dificuldade em se alimentar da forma habitual e é constituída de duas modalidades: para os que podem utilizar o trato digestivo é feita a Terapia Enteral por meio de sonda nasoentérica, gastrostomia ou jejunostomia. Já aquele que não podem utilizar o trato digestivo é feita a Terapia Nutricional Parenteral (intravenosa).
De acordo com a chefe de nutrição do HAC, Ruana Machado, a equipe multidisciplinar realiza uma triagem nutricional de todos os pacientes que entram na unidade para avaliar o risco de desnutrição.
“Um paciente que é admitido no HAC com um quadro grave de trauma, por exemplo, tem grande probabilidade de perder peso e, consequentemente, dificultar o processo de recuperação. O acompanhamento precoce e diário, realizado pela equipe até a alta hospitalar garante uma recuperação efetiva do paciente diminuindo assim o tempo de internação e um possível retorno a unidade hospitalar”, destacou.
Daniel Falcone reforça que a Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN) é formada por especialistas que acompanham diariamente a evolução do paciente internado.
“Cada profissional tem um papel fundamental para a realização desse trabalho. O médico faz a prescrição. O nutricionista verifica que tipos de insumos correspondem à prescrição médica. O enfermeiro administra todas essas modalidades terapêuticas, além de participar do plano individual de alta do paciente em terapia nutricional. E o farmacêutico manipula, quer dizer, fabrica a terapia nutricional parenteral”, informa o diretor técnico do HAC.
Petrópolis encerra programação do Natal Imperial comemorando injeção de R$ 220 mi na economia
Petrópolis já colhe os frutos do Natal Imperial - que vão muito além de uma cidade bonita e enfeitada. A programação da festa, encerrada neste sábado (06.01), garantiu a injeção de R$ 220 milhões na economia do município, com restaurantes, hotéis e comércio lotados durante todo o mês de dezembro. A estimativa é de que mais de 330 mil pessoas tenham passado pelos 36 dias de festa, que contou com cerca de mil horas de programação, sendo mais de 120 eventos organizados pela prefeitura e 85 atividades promovidas pelo Sesc Quitandinha. Para este ano, a segunda edição da festa já está confirmada, entre os dias 30 de novembro e 6 de janeiro de 2019.
O Natal Imperial superou as nossas expectativas. Nunca tinha visto a cidade tão lotada como esteve em dezembro. As pessoas saíram daqui encantadas com a iluminação, a decoração e toda programação que montamos graças à parceria com a iniciativa privada. Fiquei por diversas vezes emocionado com o clima que conseguimos resgatar em Petrópolis, com a união das famílias, com as pessoas vindo para as ruas, ficando até tarde, lembrando o verdadeiro sentido do Natal, que é o nascimento de Jesus, Prefeitos e secretários de outras cidades chegaram a entrar em contato em função do grande sucesso da festa. Eles queriam saber sobre como fizemos essas parcerias, que foram fundamentais. Conseguimos mobilizar toda a cidade e a economia só ganhou com a festa.
Durante todo o período do Natal, as ruas, principalmente próximas aos locais de eventos, estiveram lotadas de turistas e moradores. Restaurantes e estacionamentos do Centro Histórico chegaram a relatar um crescimento de 50% no movimento em relação ao ano passado. Graças ao bem-sucedido projeto, os empresários comemoram um aumento nas vendas de 20%, se comparado ao mesmo período do ano passado. No ramo alimentício os números alcançam os 50%. Além disso, a rede hoteleira estima que tenha conseguido um crescimento de 30% no número de turistas em relação a 2016. Baixa temporada, a festa surpreendeu toda a rede.
“Conseguimos atingir os objetivos. Os números ficaram dentro da estimativa que fizemos anteriormente, foi muito positivo. O Natal trouxe diversos visitantes para a cidade, o que fez movimentar a economia, já que o turismo é uma das principais vertentes econômicas da nossa cidade”, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini.
Turismo comemora sucesso da festa
Termômetro do sucesso do Natal Imperial, os resultados da rede hoteleira mostraram disparado crescimento em relação ao mesmo período de 2016. Todos os fins de semana de dezembro do ano passado tiveram números superiores ao ano anterior. Destaque para a semana que antecedeu o Natal, quando hotéis e pousadas do Centro Histórico estiveram com 85,2% dos leitos ocupados, entre os dias 15 e 17. O número é mais que o dobro do registrado no mesmo período de 2016, quando a taxa ficou em 42,1% no fim de semana de 16 a 18 de dezembro.
O reflexo do Natal foi sentido até no Réveillon. De sexta (30.12) a segunda-feira (01.01), a taxa média de ocupação nos hotéis e pousadas de toda a cidade chegou a 85,8%, superando em 28% os números do mesmo período do ano anterior, quando foi registrado 57,9% de ocupação na rede hoteleira.
“O Natal Imperial foi a confirmação de que Petrópolis foi e sempre será a cidade turística mais linda e visitada do Rio de Janeiro. Estamos trabalhando para fortalecer nossos eventos e agregar novos projetos, que irão concretizar nossa vocação turística. Com o turismo crescendo, acontece o que vimos no Natal Imperial: empresários do ramo hoteleiro, gastronômico, comércio, satisfeitos com o grande resultado obtido. E, além disso, toda a população animada com o resultado e apoiando esse movimento a favor de nossa cidade. Este foi o primeiro de muitos outros que virão ainda mais aprimorados”, destaca o secretário da Turispetro, Marcelo Valente.
Programação agradou moradores e turistas
O Natal Imperial contou com mais de mil horas de programação, sendo mais de 120 eventos organizados pela prefeitura. Destes, 20 eventos foram distribuídos por nove bairros: Alto da Serra, Castelânea, Mosela, São Sebastião, Carangola, além de Itaipava, Nogueira, Araras e Posse. Entre as atrações estavam grandes shows, como do padre Fábio de Melo e Agnaldo Rayol, autos de Natal, recreação infantil, apresentações de 70 corais, teatro, entre outras. Mais de duas toneladas de alimentos foram arrecadadas nos eventos. Vinte e uma atrações musicais fizeram parte da festa, que contou também com apresentações de 13 bandas marciais. Os polos de moda da Rua Teresa e da Rua 16 de Março receberam atrações especiais. A Rua do Imperador contou com três desfiles da Parada Iluminada - um extra, graças ao sucesso dos primeiros.
“Começamos a festa com o pé direito, com um show lotado do Padre Fábio de Melo. Toda programação foi pensada com muito carinho para agradar de crianças a idosos, moradores e turistas. Foi uma festa linda, que superou todas as nossas expectativas. Fizemos o maior e mais bonito Natal dos últimos anos. E ainda valorizamos o que temos de melhor na cidade. Os artistas petropolitanos foram as grandes estrelas da festa, com nossos corais, que são nossa vocação, nossas bandas marciais, nosso artesanato, nossa gastronomia”, destaca o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo.
No Sesc Quitantinha, parceiro do Natal Imperial, foram 35 atrações – entre shows, como das cantoras Maria Rita, Carminho e Fernanda Abreu, espetáculos teatrais, exposições, contação de histórias, filmes – e 50 apresentações culturais. Também fez parte da programação, um vídeo mapping natalino na fachada do prédio histórico, uma intervenção que misturou arte e tecnologia. Falando em projeção, outra que fez sucesso foi a da fachada do Palácio Amarelo. A Câmara Municipal se transformou em uma grande tela artística que apresentava uma emocionante história de Natal, feita exclusivamente para a festa. Os vídeos mappings aconteciam sempre aos fins de semana e foram sucesso de público.
Milhares de micro lâmpadas foram espalhadas por árvores e prédios públicos do Centro Histórico, além da instalação de árvores de Natal medindo oito metros de altura em nove bairros: Bonsucesso, Posse, Pedro do Rio, Corrêas, Mosela, Alto da Serra, Nogueira, Bingen e Cascatinha. Uma árvore flutuante com 15 metros também foi instalada no Lago do Quitandinha e outra medindo 25 metros fez parte da decoração da Praça da Liberdade. Proprietários de casas e lojas por toda a cidade também entraram no clima e enfeitaram suas fachadas e vitrines. Muitos incentivados pelos concursos, que premiaram a casa mais enfeitada com uma viagem com tudo pago para Portugal e a vitrine mais bonita com uma viagem para a Bahia e uma diária num hotel da cidade.
Além das atrações culturais, o Natal Imperial também contou com artesanato e gastronomia no Palácio de Cristal, transformado no Doce Natal durante a festa, e a Praça da Liberdade, que foi a Vila Imperial, onde também ficava a casa do Papai Noel. Tanto o artesanato quanto a gastronomia eram feitos por petropolitanos.
No total, foram 1.900 artistas participantes da festa. Destes, 1.500 e 600 horas de atividades fazem parte da programação montada pela prefeitura, por meio do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, em parceria com a iniciativa privada. Já 400 artistas e 475 horas estavam nos eventos promovidos pelo Sesc RJ no Quitandinha.
Petrópolis terá Cooperativa de Processamento Alimentar
Projeto está sendo desenvolvido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico
Alimentos poderão ser vendidos para hotéis, restaurantes e setores da administração pública
Com a intenção de fortalecer a agricultura do município, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico desenvolve o projeto da COPAPE -Cooperativa de Processamento Alimentar de Petrópolis. A instituição será responsável pelo processamento de alimentos, levando-se em consideração a remoção de toxinas, conservação, aumento de disponibilidade sazonal, transporte de alimentos delicados e perecíveis por longas distâncias e a segurança microbiológica. A intenção é que, com a cooperativa, os agricultores tenham mais rentabilidade em seus negócios.
Com a criação da cooperativa em 2018, em dois anos toda agricultura local poderá atender aos restaurantes, hotéis e mercados, além escolas e hospitais. A iniciativa também fortalecerá a exportação de parte da produção para outras regiões, aumentando a participação da Agricultura de Petrópolis no PIB em 10 vezes. Atualmente, cerca de 800 famílias, 2.800 mil pessoas, sobrevivem da produção rural em áreas do distrito da Posse, Jacó, Caititu, Vale das Videiras, Brejal, Taquaril, Secretário, Bonfim e Caxambu, movimentando R$ 16 milhões por ano na cidade.
“A criação da cooperativa estabelece novos conceitos de compra e venda no município, fortalecendo o crescimento da produção, agregando valor e qualidade nos produtos que poderão ser ofertados para grandes empresas, hotéis e setores da administração pública, como hospitais. A equipe técnica da secretária está estudando o projeto, ouvindo os agricultores”, afirma Marcelo Fiorini.
A cooperativa teria como finalidade ofertar alimentos respondendo aos estímulos de mercado. “O mecanismo poderá proteger os agricultores dos fatores capazes de gerar volatilidade de preços, juntamente com condições climáticas e conjunturais. Hoje, a agricultura familiar é praticada no município, mas o investimento tem sido feito basicamente no plantio. O valor agregado é processado fora do município e falta um planejamento de logística e embalagem sem política Associativa. Há a falta de selos que possam permitir a comercialização interestadual, por isso o produtor não atende diretamente aos polos gastronômico e hoteleiro”, explica o subsecretário de Desenvolvimento Econômico, Fernando Pessoa.
Ainda segundo Fernando Pessoa, a cooperativa estimularia a formalização dos agricultores, o que facilitaria que esse público pudesse ter acesso a programas de incentivo de bancos oficiais e fomento.
“Dos 800 produtores estimados no município, apenas 350 são cadastrados, ou seja, podem emitir nota fiscal. Desses, apenas 80 produtores fornecem para o município, nesse caso, para a merenda das 184 unidades de ensino. O projeto Copafe foi apresentado no projeto Lidera Rio, iniciativa do Sebrae que tem como objetivo capacitar as lideranças para a execução de ações estratégicas, do qual Petrópolis está participando. O projeto foi bem recebido e a equipe técnica do Lidera vai orientar a Secretaria de Desenvolvimento Econômico para o sucesso da implantação da cooperativa”, explica Fernando Pessoa.
O modelo para a criação da cooperativa envolverá a participação de um sindicato, produtores e associações. Todo lucro será revertido para o setor em qualificação, tecnologia e eventos. Agora, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico busca um lugar para instalar a cooperativa e está criando um regulamento e estatuto. Há ainda a intenção de formalizar os produtores junto com SEBRAE e a construção de um projeto de lei para criação de certificação da cooperativa.
Vale destacar que a produção de alimentos terá que crescer 70% até 2050 para suprir as crescentes necessidades da população mundial, segundo a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). A entidade estima que haverá 2,3 bilhões de pessoas a mais para alimentar em 2050 e para que haja alimento suficiente. Com isso, os investimentos na agricultura primaria terão que aumentar 60%.
IPTU 2018 - carnês começam a ser entregues esta semana
Boleto já está disponível no site da prefeitura
Central de atendimento para 2ª via do IPTU no Centro de Cultura abrirá dia 22
Carnês do Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU-2018), que estão sendo confeccionados pela Secretaria de Fazenda, começam a chegar às casas dos contribuintes esta semana. A previsão é de que os 115.435 carnês sejam entregues pelos Correios até o dia 20 – cinco dias antes do primeiro vencimento da cota única com desconto de 9%. Aqueles que quiserem antecipar o pagamento do imposto em cota única, no entanto, já podem ter acesso ao boleto no site da prefeitura (www.petropolis.rj.gov.br). Para imprimir o documento basta que o contribuinte clique no ícone “IPTU”, à esquerda na tela e, em seguida, digite o número de inscrição do imóvel – disponível nos carnês de anos anteriores.
O boleto disponível na internet dá mais comodidade àqueles que querem praticidade, pois permite que o documento seja impresso pelo contribuinte no conforto de sua casa. O contribuinte que antecipa o pagamento em cota única recebe um bom desconto e ainda ajuda a prefeitura a manter serviços importantes para a população.
A partir do dia 22, contribuintes poderão também retirar a segunda via do imposto em uma central de atendimento da Secretaria de Fazenda no Centro de Cultura Raul de Leoni.
O calendário da Secretaria de Fazenda prevê a concessão de desconto de 9% para pagamentos em cota única efetuados até 25 de janeiro; 7% para aqueles quitados até 20 de fevereiro e 5% para contribuintes que pagarem a cota única até 20 de março. “Todos os descontos oferecidos para a cota única estão bem acima dos índices de inflação”, pontua Heitor Pereira. Até novembro o IPCA registrava 2,80%.
“Além de contribuir para o equilíbrio das contas e o custeio de serviços importantes para a população, o contribuinte que quita o seu imposto em cota única garante um desconto que está bem acima do índice de inflação, ou seja, financeiramente, também faz um ótimo negócio”, pontua o secretário de Fazenda Heitor Maciel Pereira.
Dos 115.435 carnês emitidos pela Secretaria de Fazenda, 91.009 são referentes a imóveis já construídos (imposto predial), outros 24.426 são referentes a terrenos (imposto territorial). A previsão de arrecadação em 2018 é de R$ 115,2 milhões - R$ 4,2 milhões à mais que o previsto para o ano passado. Em 2017 a previsão era de R$ 111 milhões e a arrecadação de IPTU do ano fechou em R$ 72 milhões. O IPTU é a segunda maior fonte de recursos para o município, perdendo apenas para o ISS, cuja arrecadação em 2017 alcançou R$ 105 milhões.
776 unidades do MCMV de Petrópolis ficam prontas em abril
Condomínio teve obras abandonadas em 2014
Recuperado pela gestão atual, conjunto entra na fase final de construção
Cinco anos após o lançamento – abandonado em 2014 – o primeiro conjunto habitacional Minha Casa Minha Vida destinado a desabrigados pelas chuvas, fica pronto no fim de abril. A obra – um investimento de R$ 60 milhões - na gestão atual atingiu 80% de conclusão em 12 meses. Ainda mais seis áreas apresentadas ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica Federal para receber mais projetos habitacionais. Petrópolis também investiu mais em prevenção: lançou o Plano Verão, o SOS Chuvas, tem agora o Plano Municipal de Riscos cobrindo toda a cidade e fez somente no ano passado 800 horas de treinamento e capacitação, envolvendo mais de 100 órgãos e parceiros e mantém 100 homens de prontidão entre Defesa Civil e secretarias.
No dia 11 de janeiro completam sete anos da tragédia que devastou uma grande área do Vale do Cuiabá e deixou 190 desabrigados. Em 2013, uma nova chuva deixou mais 600 famílias sem suas casas. O saldo hoje, de chuvas desde 2002, é de 1.053 famílias vivendo de aluguel social à espera de casas.
Existem mais 47 mil pessoas residindo em área de risco, uma situação que foi ‘construída’ por sucessivas tragédias aliada à falta de política habitacional e de fiscalização de ocupação desordenada. A celeridade na retomada do conjunto de 766 unidades no Vicenzo Rivetti. Os 5% de construção no início de 2017, que era apenas a terraplanagem da área e que já estava coberta de mato, chegava a doer. E hoje é a obra, de acordo com a CEF, entre todos os MCMV, que mais avançou no país em 2017.
O conjunto Vicenzo Rivetti é emblemático na cidade por ser o primeiro MCMV da cidade, ainda que o governo federal, em 2011, tivesse anunciado apoio para que a cidade recebesse unidades do programa habitacional lançado no país em 2009. Desde então uma sucessão de equívocos foi cometida: a prefeitura assumiu todas as iniciativas, sem o apoio do estado e depois não conseguiu apresentar projetos; a antiga gestão iniciou o Vicenzo Rivetti, mas a obra foi abandonada meses depois, ainda em 2013. Também não houve alinhamento, na gestão passada, entre governo municipal e estadual e terrenos ficaram à espera de projetos.
A prefeitura também apresentou ao Ministério das Cidades projetos para mais casas populares em três áreas: Benfica (Itaipava), Vale do Cuiabá e Mosela que comportam 320 unidades. Os terrenos foram cedidos pelo governo do estado ao município em 2011, mas não receberam nenhuma casa. A prefeitura também apresentou ao governo federal mais três áreas: no Caititu, que podem comportar 720 unidades habitacionais; no Estrada da Saudade com 188 unidade, e outras 96 no Quitandinha.
Prefeitura prepara estrutura para 3 mil morados no Vicenzo Rivetti
A obra foi considerada pela CEF a mais avançada em ritmo no país entre os empreendimentos que foram retomados ou iniciados. “É muito gratificante que os prédios já estejam erguidos e entrando em fase de acabamento, além das etapas sendo cumpridas em infraestrutura. Precisamos avançar em política habitacional e tínhamos que começar com muita urgência”, considera o prefeito Bernardo Rossi.
A previsão de entrega dos apartamentos é em abril deste ano quando mais de 3 mil pessoas vão estar em novo endereço. As 776 unidades habitacionais são destinadas a famílias que tem renda mensal de até R$ 1,8 mil. A Caixa Econômica fará a seleção dos beneficiários e vai destinar 3% das casas a famílias com pessoas com deficiência.
Além das unidades, a prefeitura, com R$ 731 mil de contrapartida prepara a área para receber os novos moradores com pavimentação e drenagem aliado a um trabalho social – uma das regras nos novos empreendimentos MCMV: dotar os moradores de informações sobre planejamento familiar, educação ambiental e aperfeiçoamento profissional. Os moradores do conjunto também aprenderão como administrar o condomínio.
O desafio de reduzir 234 áreas de risco em toda a cidade
Pela primeira vez, deste 1966, quando registrou a primeira grande enchente, Petrópolis tem um plano que contempla toda a sua extensão, todos os distritos, do Centro Histórico à Posse. Com uma série de mapas georreferenciais e propostas de medidas estruturais e não-estruturais para os locais.
Para que o estudo fosse formatado foram aproveitadas informações da APA Petrópolis, da Fundação Centro de Informações e Dados do Rio de Janeiro (Fundação Cide), da Base Cartográfica da cidade, do Instituto Terra Nova, do Instituto de Ecologia e Tecnologia de Meio Ambiente (Ecotema) e do Censo de 2010 do IBGE. Também foram feitas mais de 700 visitas a campo e registradas mais de 1,5 mil imagens aéreas e de satélites. Com elas, foi possível produzir mapas geográficos de regiões (traçando os bairros de Petrópolis, algo que não existe até agora), de declividades, de vegetação, de drenagem natural e de domínios geológicos.
A partir deles, é possível calcular o tamanho do risco e quase 250 áreas foram classificadas como tendo risco alto ou muito alto. Para cada uma delas, é proposto um conjunto de ações para mitigação de deslizamento, enchentes e inundações.
Entre as medidas apontadas para mitigar os riscos estão limpeza de rios e canais de drenagem, obras de drenagem, obras de contenção, reflorestamento de áreas degradadas, desmonte ou fixação de blocos de pedras (ou até mesmo a implantação de barreiras dinâmicas) e reassentamento de pessoas que moram em áreas de risco alto e muito alto, com consequente demolição das moradias e recuperação ambiental do espaço
Prefeitura retoma 14 obras do PAC das Encostas
Depois de repor nas contas de recursos R$ 5,8 milhões para cobrir valores arrestados em 2016 pela justiça, a prefeitura apresentou ao Ministério das Cidades uma nova proposta para o pagamento dos valores bloqueados do PAC das Encostas. Em outubro de 2016, gestão passada, mais R$ 3 milhões foram arrestados de contas do programa para pagamento de precatórios que não foram quitados em 2016. Com isso, o montante a ser quitado, que inclui parte do arrestado no final de 2016 para pagamento do funcionalismo, multa e juros chega R$ 7,2 milhões. Com novo acordo, a prefeitura vai pagar 70% do valor até fevereiro e parcelar o restante até o fim de 2018. Este investimento vai permitir que a prefeitura garanta R$ 60,2 milhões da União ao município. A cidade possui 14 obras em três lotes pelo PAC das Encostas. Elas dependem destes recursos para ter continuidade.
O PAC das Encostas prevê investimentos de R$ 60,2 milhões em 14 obras de contenção pela cidade. Elas são divididas em três lotes. Até o momento, a obra no Carangola, com 88% de conclusão é a que mais avançou. Ainda do primeiro lote, que tem investimento de R$ 19,3 milhões, as intervenções são na Casemiro de Abreu, Antônio Soares Pinto, Alexandre Fleming e Henrique Paixão.
Do lote 2, a obra mais avançada é da Rua Danilo Paladini. Pertencem ainda ao lote as intervenções na Brigadeiro Castrioto, Neylor e Atílio Marotti. Este lote perfaz R$ 18,6 milhões.
A Rua Uruguai, onde houve desplacamento de rochas e 25 casas foram interditadas, será incluída no lote 3, porém estas obras serão prioritárias. Elas ocorrerão como complemento das intervenções na Avenida Amaral Peixoto e perfazem R$ 12 milhões dos R$ 18,9 milhões destinados ao montante de obras. Deste lote ainda estão previstas obras na Eugenio Werneck, Alto Bataillard e Comunidade do Veludo. Na comunidade dos Ferroviários as obras já começaram
Ações de prevenção da Defesa Civil
Em 2017 o contingente de 60 agentes da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias participou de mais de 800 horas de treinamento e capacitação. O tempo investido tem o objetivo de melhorar o atendimento à população, além de implementar a cultura da prevenção aos desastres na cidade. Foram realizados 16 testes das sirenes do Sistema de Alerta e Alarme, sendo 10 diurnos e seis noturnos. O sistema também ganhou mais dois equipamentos no passado: graças a uma parceria da prefeitura com a iniciativa privada, começaram a funcionar em dezembro as sirenes na Estrada do Gentio e no Buraco do Sapo, locais afetados pela tragédia de 2011.
A Defesa Civil realizou dois simulados de evacuação em 2017: um na Rua João Xavier, no Bingen, e outro no São Sebastião, que contou a presença do prefeito Bernardo Rossi. As ações foram realizadas com o apoio de outras instituições, como a Cruz Vermelha, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar. O trabalho em conjunto é parte dos cinco planos de contingência do município, que foram elaborados após duas mil horas de reuniões que envolveram mais de 100 órgãos diferentes.
O trabalho de prevenção realizado pelo município ganhou o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU). Em agosto do ano passado, a ONU concedeu o prêmio de cidade resiliente do mês para Petrópolis pelo trabalho de articulação realizado dentro do Plano Inverno 2017. Além disso, Petrópolis foi uma das duas cidades do Estado do Rio de Janeiro indicadas pelo órgão como município com potencial de se transformar em modelo mundial para redução de riscos de desastres, ao lado de Niterói.
Ocupação em áreas de risco e sucessão de deslizamentos e enchentes
Petrópolis carece hoje de 12 mil casas. Esse número inclui moradores de áreas de risco e pessoas de programas de auxílio moradia. A maioria, no entanto, foi vítima de alguma tragédia.
Desde 1988, a cidade vem sendo afetada pelas chuvas. Só naquele ano, 134 pessoas morreram e 3.614 ficaram desabrigadas. E os casos de sucederam: em 1992 foram 23 mortos; em 1994, 1 vítima fatal; em 1995, 2 pessoas morreram; em 2000, mais duas vítimas fatais; em 2001 foram 57 mortes; em 2003, 17; e, 2008, 9. Em 2011, considerada a maior tragédia natural do Brasil, foram 73 vítimas fatais e, em 2013, outras 33 pessoas morreram.
Petrópolis terá Folia de Reis fechando a programação do Natal Imperial
Uma Folia de Reis vai fechar a programação do Natal Imperial, neste sábado (06.01). Um grupo folclórico formado por artistas petropolitanos, com muita música, fantasias e animação, fará homenagens aos Três Reis Magos logo após a última apresentação do Túnel de Luz, na Rua 16 de Março, às 20h. O grupo percorre as ruas do Centro Histórico e caminha em direção ao Palácio de Cristal simbolizando o apagar das luzes da festa. Em Itaipava, o violeiro Chico Lobo apresenta seu show especial "Prosa e Cantoria", às 18h30, no Shopping Vilarejo, também encerrando as festividades de Natal.
A programação da festa na cidade começou no dia 1° de dezembro e encerra com chave de ouro nesta homenagem no Dia de Reis. O Natal Imperial foi um sucesso. O clima na cidade mudou, as pessoas abraçaram a ideia de tornar Petrópolis um grande cenário de Natal. Durante estas semanas as famílias petropolitanas participaram ativamente da programação e turistas ficaram igualmente encantados. Hotéis e pousadas ficaram cheios e o comércio também faturou com esta movimentação. O Natal Imperial veio para fortalecer a economia da cidade, e deu certo. Com ele se resgata também o verdadeiro espírito natalino. A cidade está encerrando a programação com essa folia, que é folclórica, mas também é uma manifestação cultural religiosa.
No Centro Histórico, o Túnel de Luz terá seu último espetáculo às 20h, no sábado. Logo após, o grupo da Folia de Reis percorre toda a rua, segue pela Doutor Nelson de Sá Earp em direção à Praça da Liberdade, caminha pelas ruas Roberto Silveira e Alfredo Pachá, até chegar no Palácio de Cristal, um dos principais palcos da festa. Com as tradicionais violas e sanfona, os integrantes do grupo, fantasiados, por exemplo, de reis magos, cantam e dançam para o público durante todo o trajeto. Em caso de chuva, serão três apresentações separadas: às 20h embaixo do Túnel de Luz, às 20h45 no coreto da Praça da Liberdade e às 21h30 no Palácio de Cristal.
Em Itaipava, o mineiro Chico Lobo, um dos violeiros mais respeitados do país, brinda o público com um espetáculo único, que conta com repertório exclusivo, com músicas que trazem a cultura das folias de reis, catiras, batuques, modas, toadas e toques de viola. Tudo costurado com uma boa prosa mineira, que leva a uma jornada mágica pelo universo da viola caipira. O artista já dividiu os palcos com Maria Bethânia, Zé Geraldo, Renato Teixeira, entre outros grandes nomes da música brasileira.
“Diferente do que aconteceu em outros anos, a programação do Natal contemplou também os bairros e não ficou concentrada apenas no Centro Histórico. Essa Folia de Reis em Itaipava fecha com chave de ouro a programação dos distritos, que foi um sucesso”, explica o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo.
Prefeitura se organiza para iniciar implantação do Centro Municipal de Ortopedia
Serviço do HMNSE realizou 36 mil atendimentos no ano de 2017
Acompanhando a evolução dos atendimentos ortopédicos do Hospital Municipal Nelson de Sá Earp (HMNSE), a prefeitura projeta a instalação de um Centro Municipal de Ortopedia para este semestre. Inicialmente os atendimentos ambulatoriais serão transferidos para o prédio ao lado da unidade, onde atualmente está a Coordenação de Epidemiologia. Responsável por 36 mil atendimentos em 2017, o serviço será ampliado com as consultas por subespecialidades: joelho, ombro, coluna, quadril e trauma, além de contar com uma sala de imobilização, ampla recepção e as consultas passarão a ser realizadas com 5 especialistas atendendo diariamente.
Gradativamente o Centro Municipal de Ortopedia contemplará além dos atendimentos clínicos e exames, a instalação de um ambulatório para tratamento de artrose. A doença atinge 75% da população acima dos 65 anos e o serviço oferecerá uma técnica inédita no Estado que trata precocemente a doença e reduz a indicação de cirurgias e o uso de próteses.
Ainda no primeiro semestre deste ano já será possível ter um estudo de viabilidade da instalação do ambulatório de artrose. Há um aparelho de ultrassonografia e de densitometria óssea previstos em emendas parlamentares para serem comprados no próximo ano.
O Hospital Municipal Nelson de Sá Earp vem em uma crescente. Reduziu R$ 1,1 milhão das despesas, conseguiu uma parceria para realizar pequenos reparos na unidade e já tem empresas interessadas em auxiliar a instalação do Centro de Ortopedia. O município vai realizar um estudo para viabilizar o ambulatório de artrose, pois precisará realizar um investimento financeiro, mas com a economia que a Saúde vem realizando ao longo da gestão, em curto prazo poderá oferecer essa técnica.
O serviço de Ortopedia atende em média 180 pacientes de urgência e realiza 160 acompanhamentos ambulatoriais por dia, o que representa 8.920 atendimentos por mês. A equipe vem trabalhando em planejamento para que possa destinar recursos para implantação do ambulatório de artrose que será o primeiro do Estado.
A viscossuplementação realiza a reposição de fluídos nas articulações com desgaste (artrose, osteoartrite, artrite). Seria como colocar um "lubrificante" entre as estruturas ósseas e cartilaginosas das articulações, para que diminua o impacto e a dor. A técnica proporciona alívio sintomático significante e seguro para pacientes com artrose do joelho e quadril.
Serviço de Ortopedia acompanha o paciente da internação até a recuperação
Ao dar entrada na urgência do HMNSE a grande preocupação do técnico em eletrônica, Márcio Gomes Castro era se conseguiria operar rapidamente e ter acompanhamento de pós-operatório. Ele foi surpreendido ao realizar logo no primeiro atendimento todos os exames de pré-operatório.
“Eu só estou esperando a minha perna fraturada desinchar para poder operar. O hospital fez tudo muito rápido, logo no primeiro dia do acidente eu vim pra cá e fiz todos os exames de pré-operatório. Melhor ainda foi saber que após a cirurgia a qualidade do atendimento continua com o acompanhamento ambulatorial e fisioterapia. A equipe toda está de parabéns”, elogia Márcio.
A agilidade de atendimento foi implantada no ano passado após reestruturação do Serviço de Ortopedia do hospital que estabeleceu novos fluxos e protocolos de internação e regulação de pacientes cirúrgicos em unidades particulares. A partir do novo processo, o paciente que esperava 72h para ter o risco cirúrgico em mãos, atualmente aguarda 12h.
“As consultas para adultos e crianças foram otimizadas com a reestruturação do serviço. Pelo novo protocolo se o médico constatar a necessidade de cirurgia, já é solicitado risco cirúrgico. Na primeira oportunidade de vaga de transferência, o paciente é encaminhado”, explica o ortopedista Sergio Ricardo Neto.
Consultas ambulatoriais com agendamento diário
Outra facilidade para a população é a marcação das consultas ambulatoriais que passaram este ano a ser diretamente na unidade. O paciente precisa dar entrada na Urgência, onde recebe o primeiro atendimento, realiza exames, medicação e o encaminhamento para o ambulatório pode ser realizado de segunda-feira a sexta-feira de 8h às 16h30. Antes, o paciente com alguma entorse ou dor em algum membro precisava agendar uma consulta com clínico e solicitar o encaminhamento ao ortopedista.
“Antes o paciente precisava ir a um clínico geral para pedir o acompanhamento da especialidade, neste processo perdia-se muito tempo com a espera de dois agendamentos. O agendamento ambulatorial para pessoas que estão com fratura também é priorizado e sem filas, com agendamento de 3 a 7 dias após o atendimento na urgência”, explica o ortopedista.
A dona de casa Lucia Helena Moreira, moradora do Atílio Marotti foi examinada na sexta-feira (05.01) e já saiu da unidade com retorno marcado para a próxima semana.
“É uma maravilha, a equipe toda está de parabéns. Eu sou bem atendida desde a recepção e os médicos são muito cuidadosos e atenciosos. Trago a minha mãe aqui também e sempre indico o atendimento para meus amigos”, afirma.
Destruição de equipamentos de trânsito custou quase R$ 50 mil aos cofres da CPTrans em 2017
Balanço realizado pela CPTrans constatou prejuízo de quase R$ 50 mil em 2017 por conta da destruição de equipamentos de sinalização de trânsito como placas, cones, pedestais, grades e toneis. A maioria dos problemas são causados por atos de vandalismo ou furto desses materiais. Só de cones levados ao longo do ano, foram 76 – um prejuízo de mais de R$ 5 mil. Além disso, há casos em que placas são arrancadas de locais em que é proibido o estacionamento para que motoristas utilizem essas áreas.
Exemplos de vandalismo podem ser notados em vários pontos da cidade, seja com adesivagem nas placas, a pichação dos equipamentos, ou até mesmo aquelas placas que são desparafusadas e ficam de cabeça para baixo. No entanto, os danos à sinalização de trânsito afetam não só os cofres da companhia. Quando uma placa é retirada do lugar ou a posição é mudada a segurança de pedestres e motoristas também fica comprometida.
Esse problema é constante e em tempos de dificuldade financeira tem ficado cada vez mais difícil repor os equipamentos. Além disso, atrapalha o controle do trânsito porque existe casos de motoristas que param em local sem saber que ali é proibido estacionar porque a placa foi removida. Por isso é importante que a população denuncie esse tipo de ação. Destruir o patrimônio público além de pode levar à prisão também demonstra total covardia com sua cidade e seu próximo.
De acordo com o balanço da CPTrans, foram substituídos por conta de inutilização ou reposto devido ao vandalismo 143 equipamentos. Em números exatos foram gastos R$ 44.060,85 ao longo do ano passado – valor que poderia ser empregado na sinalização de outras ruas, por exemplo. Para se ter uma ideia, uma placa de trânsito, dependendo do tamanho, pode chegar a custar R$ 741,55. Isso porque ela deve receber pintura diferenciada, faixas refletivas, entre outras características que obedecem à ABNT ao Denatran.
“Estimamos que cerca de ¼ das placas do município estão com algum problema, seja pichada, com um adesivo, ou até pessoas que goma de mascar coladas ou com objetos pendurados sobre ela. Mesmo assim, algumas ainda apresentam condições de uso. Recebemos diversas solicitações de troca por mês, sem contar as que são identificadas pela nossa equipe e buscamos atender de acordo com a necessidade dos locais”, explica o diretor técnico operacional da companhia, Luciano Moreira.
Vale lembrar que deteriorar placa é caracterizado como vandalismo e os autores podem ter pena de seis meses a três anos de prisão. Já no caso de furto do patrimônio público, a pena pode variar de um a quatro anos de prisão.
Defesa Civil modifica sistema de pontos de apoio
Novidades foram apresentadas nesta sexta-feira durante a capacitação dos voluntários
A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias modificou o sistema de pontos de apoio da cidade. O novo método de trabalho foi apresentado nesta sexta-feira (05.01) durante a capacitação dos voluntários responsáveis pela abertura destes locais. Foi criada uma rede que integra a Defesa Civil e os voluntários, com o objetivo de atender de forma mais eficaz os moradores durante as fortes chuvas de verão. Outra novidade é que todos os bairros passam a contar com três responsáveis pelos pontos de apoio. O treinamento reuniu mais de 40 pessoas na Sala de Cooperação e contou com a presença de um grupo de resgate e de bombeiros civis.
A Defesa Civil também apresentou o calendário de operações que prevê a ida dos agentes aos pontos de apoio do município, seguido de um trabalho de orientação com a população e com os comerciantes. As ações começam na próxima terça-feira (09.01), no Independência, e seguem por todas as comunidades que contam com as sirenes do Sistema Alerta e Alarme.
“O objetivo é reforçar a importância do equipamento na prevenção aos desastres naturais e mostrar que a participação popular é fundamental na redução do risco”, disse o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz, destacando a importância dos pontos de apoio nas comunidades com mais risco.
“É um trabalho que vai melhorar o atendimento nas áreas que mais sofrem neste período. É importante que os moradores de áreas de risco do município procurem um local seguro sempre que começar a chover forte, antes mesmo de a sirene tocar. Os alertas das sirenes são o último aviso de que se deve procurar um ponto de apoio”, explica o secretário.
O responsável pelo ponto de apoio no São Sebastião, Paulo Almeida, relembrou a tragédia de 2013, quando o local atendeu mais de 200 pessoas no bairro, e destacou a importância da capacitação para os voluntários. “Precisamos estar preparados para casos como aconteceu no São Sebastião em 2013. A integração com os agentes da Defesa Civil é fundamental nestes casos”, afirmou.
Patrícia dos Santos, responsável pelo ponto no Independência, destacou que o bairro será o primeiro a receber os agentes da Defesa Civil no calendário de operações. “Somos o bairro mais populoso da cidade. Acredito que esse trabalho de conscientização pode dar frutos em um futuro próximo”, disse.
Com 234 áreas de risco alto ou muito alto – equivalente a 18% do município - e um déficit habitacional de 12 mil casas, o município segue trabalhando na prevenção aos desastres naturais. Em dezembro de 2017, a prefeitura colocou em funcionamento as sirenes na Estrada do Gentio e no Buraco do Sapo, no Vale do Cuiabá. Os equipamentos foram instalados em 2016, mas com crise financeira do Estado, elas nunca haviam funcionado na cidade. Graças a uma parceria público-privada por meio da empresa que faz a manutenção dos outros 18 conjuntos no município, as duas localidades que foram atingidas pelas chuvas de 2011 já estão monitoradas pela Defesa Civil. "Lutamos muito para que as sirenes chegassem ao nosso bairro. Dessa maneira, vamos ajudar ainda mais a Defesa Civil”, Ana Maria Oliveira, responsável pelo ponto de apoio do Gentio.
Petrópolis conta com 20 conjuntos de sirenes do Sistema de Alerta e Alarme: Gentio, Vale do Cuiabá, 24 de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr. Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe. Os testes das sirenes são realizados mensalmente nos dias 10, às 10h, e 20, às 20h.