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Secretaria de Obras faz tapa-buraco em Fragoso, Comunidade do Florido, Alto da Serra e Centro
A Secretaria de Obras já promoveu o tapa-buraco em várias ruas da cidade em 2018. Nesta quarta-feira (10.01), o trabalho foi realizado em vias do Fragoso, Comunidade Florido, Alto da Serra e Centro Histórico. O serviço dá sequência a manutenção viária que vem sendo promovida pela pasta. Em 2017, o tapa-buraco aconteceu 439 vezes em mais de 250 ruas da cidade.
Para o trabalho, foi utilizado um caminhão com 15 toneladas de asfalto quente. Essa quantidade de material permite cobrir até 120 m² de buracos. Este material tem maior qualidade e durabilidade.
Nesta quarta, o serviço teve início pelo Fragoso e pela Comunidade do Florido. O tapa-buraco também na Rua Roberto Silveira, Rua Teresa e Dr. Sá Earp. Desde o dia 02 de janeiro, Estrada da Saudade, Sargento Boening, Dom João Braga, Nelson de Sá Earp, Rua do Imperador, Secretário, Nogueira e Itaipava já receberam o serviço.
Além do asfalto quente, a Secretaria de Obras produz ainda o asfalto frio para usar em operações tapa-buraco, material que pode ser armazenado por até cinco dias antes de ser aplicado. Em 2017, também foi realizado o serviço de manutenção de calçamento, com o reposicionamento de paralelos que se soltam com o fluxo intenso de veículos. O trabalho aconteceu em quase 220 locais.
A manutenção viária é importante tanto para motoristas quando para passageiros. Com menos buracos, o trânsito tem maior fluidez e são evitados problemas de quebra de peças dos veículos.
Crianças do Quitandinha participam de oficina sobre prevenção de desastres pelas chuvas
Além de receberem orientações sobre como ocorrem os desastres naturais, crianças foram orientadas sobre como agir em casos de deslizamentos de terra
De uma forma lúdica, ilustrativa e informativa, onze crianças assistidas no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) do bairro Quitandinha iniciaram um cronograma com oficinas sobre prevenção de desastres pelas chuvas. O primeiro encontro ocorreu nesta quarta-feira (10.01), onde as crianças puderem aprender um pouco mais sobre o município de Petrópolis e o bairro onde vivem. A expectativa é que o conteúdo seja multiplicado no grupo de idosos da unidade a fim de se contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade resiliente.
Com atendimentos pedagógicos, psicológicos e assistenciais, O CRAS do Quitandinha teve as ações fortalecidas pela prefeitura estimulando o ingresso aos grupos de convivência. Os sete grupos existentes concentram 80 participantes entre crianças, adolescentes, idosos e um exclusivo para mulheres. Oferecendo uma programação vasta com oficinas, palestras e pequenos cursos aos cadastrados em programas sociais, a prefeitura ampliou o número de atendimentos de 200 mensais em 2016 para 300 por mês no ano passado.
A secretária de Assistência Social, Denise Quintella, explica que a criação de oficinas e palestras de interesse dos moradores contribui para a integração do CRAS com a comunidade.
“Muitas pessoas procuram o CRAS apenas para fazer o cadastro único para ter o bolsa família ou outro benefício social. Mas o CRAS não é apenas um local de inscrição, a proposta é trazer essas famílias para dentro do equipamento e acompanha-las com atendimentos pedagógicos, psicológicos e assistenciais”, esclarece Denise Quintella.
Cristiane Ferreira é mestranda em Geografia pela UFRRJ e buscou o CRAS para realizar a pesquisa de desenvolvimento da monografia. Após conhecer os grupos de convivência, resolveu montar as oficinas e prestar uma assistência voluntária aos usuários da unidade.
“O nosso foco é a percepção ambiental, ou seja, como as pessoas compreendem o ambiente em que vivem, focando na situação de risco. Foram feitas entrevistas na comunidade e durante a realização desta atividade, o CRAS me chamou a atenção, principalmente pela movimentação de crianças e idosos que frequentam o local. Com isso, fizemos o primeiro contato com a Equipe. Houve reuniões com o Psicólogo Paulo Roberto Barbosa da Rocha e assistente social Bruna Beatriz da Silva e hoje iniciamos esse trabalho que será muito construtivo para todos”, informa.
A pedagoga da unidade Janaína Borges informa que o planejamento é que ocorram quatro oficinas com as crianças e duas com os idosos. Alguns temas trabalhados serão: percepção dos participantes em relação ao bairro e aos riscos; como ocorrem os movimentos de massa, como os desastres ocorrem (fatores sociais e naturais), medidas de prevenção em situação de risco, entre outros.
“As oficinas terão como foco a análise da percepção das crianças e idosos quanto às áreas de risco e prevenção de desastres naturais e, ao mesmo tempo, fazer uma contribuição para a comunidade, auxiliando no desenvolvimento de uma comunidade mais resiliente”, afirma.
Meio Ambiente volta a notificar dono de ferro velho no Moinho Preto
Órgão municipal acompanhou a retirada de veículos e de material abandonado
O setor de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente notificou o dono de um ferro velho no Moinho Preto, às margens da BR-040, nesta quarta-feira (09.01) para fazer a retirada imediata dos veículos abandonados ao longo da pista. O órgão municipal acompanhou o trabalho feito pelos funcionários até o final da tarde do mesmo dia. Foram rebocados dois veículos, um trator e restos de um motor. Em fevereiro do ano passado, a prefeitura já havia retirado dois veículos, cumprindo uma decisão judicial.
"Desde o ano passado a gente já vem acompanhando esse caso. Após a nossa operação, o dono havia retirado 15 veículos abandonados. Percebemos que os veículos voltaram a ser abandonados e retornamos a notificar o proprietário", explica Miguel Fausto, chefe do setor de fiscalização do Meio Ambiente.
Miguel também enumera os prejuízos causados a área: "A principal delas é a contaminação do solo com diversas substâncias químicas, como graxa e óleo dos veículos abandonados", afirma Miguel.
Além dessa ação, a Secretaria de Meio Ambiente notificou no mesmo dia o dono de uma oficina de pintura, na Rua Santa Clara, no Gentio, que funcionava sem a licença ambiental. O dono ganhou um prazo de 30 dias para dar entrada na documentação.
"São atividades que utilizam diversas substâncias tóxicas que podem ser prejudiciais a natureza. No caso da oficina de pintura, o descarte do resto de tinta, por exemplo, deve ser feito de maneira correta para que não prejudique a natureza. É fundamental que os empresários estejam em dia com a documentação para o exercício legal desses serviços”, explica Miguel.
Em 2017, a Secretaria de Meio Ambiente atendeu 1.030 casos de crimes ambientais no município, entre casos de supressão devegetação, poluição de curso hídrico, contaminação de solo, empresas funcionando sem licença ambiental e queimadas. São realizadas operações semanais com o objetivode reduzir os casos.
As denúncias de crimes ambientais podem ser feitas para a Secretaria de Meio Ambiente através dos telefones: (24) 2233-8180 e (24) 98828-8633.
Galeria do Parque de Itaipava recebe Mostra de Artes Manuais
A Galeria Peter Brian Medawar, no Parque Municipal de Itaipava, recebe até o dia 28 de janeiro a Mostra de Artes Manuais. Ao todo, são 12 artesãos de Petrópolis que selecionaram seus melhores produtos, com o objetivo de mostrar ao público o que a cidade tem de melhor. O destaque são os artesanatos feitos dos frutos da Sapucaia, árvore nativa do Brasil, e comum em Petrópolis, cem locais como a Praça da Liberdade.
A Mostra ainda traz outros tipos de artesanatos, como patchwork, fuxico, pinturas em tela, pintura alemã, tricô alemão, nhanunduti, entre diversos outros. De acordo com a responsável pelo evento, Eva Brandão, que é artesão desde criança, a ideia foi valorizar os produtos de Petrópolis.
“Priorizamos tudo que vem daqui,os produtos locais. Estamos, por exemplo, usando a Sapucaia, muito comum em Petrópolis, mas que pouca gente conhece. Ela tem inclusive uma castanha, que estamos oferecendo uma degustação aqui”, explica Eva.
A Mostra de Artes Manuais funciona todos os dias, de 9h às 17h, na Estrada União e Indústria, 10.000. Os produtos em exposição também estão à venda.
Aviso – Alteração de Trânsito Corrida Nós Fazemos a Diferença
A abertura do calendário de corridas em Petrópolis com a prova “Nós Fazemos a Diferença” vai provocar alterações no trânsito no domingo (14.01) a partir das 7h. A Avenida Koeler, de onde partem os corredores ficará fechada para a concentração e chegada dos atletas. Os demais pontos serão interditados e reabertos a medida que os corredores forem completando o percurso de 5,3 quilômetros pelas ruas do Centro.
Após a largada, os corredores seguem pela Praça da Liberdade, Rua Monsenhor Bacelar, Rua Rocha Cardoso, Rua Washington Luiz, Rua do Imperador, Rua Floriano Peixoto, Rua Alberto Torres, Avenida Ipiranga, retornando para a Av. Koeler. A previsão é que até às 9h todos os trechos já estejam liberados para a passagem de veículos sem qualquer alteração sendo realizada.
Mensalidade escolar pode ser reajustada apenas uma vez ao ano, diz Procon
A mensalidade escolar só pode ser reajustada uma vez ao ano. A informação é do Procon Petrópolis e toma como base o Código de Defesa do Consumidor. O valor da anuidade, deve ser contratado no ato da matrícula ou da sua renovação e deve ser dividido em 12 parcelas mensais iguais. E, após contratado, esse preço não pode sofrer alteração pelo período de um ano. A matrícula pode ser cobrada, desde que integre a anuidade. Ou seja, a quantia paga antecipadamente a título de reserva ou matrícula deve ser descontada nas parcelas da anuidade.
A escola também precisa deixar claro, como o valor da matrícula será absorvido nos meses subsequentes. As escolas podem oferecer planos alternativos de pagamento, mas o valor total não pode ser superior ao da anuidade. Também vale verificar a possibilidade de desconto para pagamento antecipado ou para mais de um aluno na mesma família. Além disso, unidades de ensino que disponibilizam o material escolar mediante o pagamento de uma taxa devem informar pelo que as famílias estão pagando.
“Lembramos que se o consumidor desistir do curso antes de iniciado o ano letivo, terá direito à devolução do valor da matrícula, devidamente atualizado. Aliás, é considerada abusiva a cláusula contratual que estabeleça a não devolução do valor pago. A escola, entretanto, pode cobrar multa, desde que esteja prevista no contrato e que o valor fixado não seja abusivo”, explica o coordenador do Procon, Bernardo Sabrá.
No contrato de prestação de serviços educacionais, que deve ser lido e esclarecido antes de ser assinado, deve constar tudo que interessa às partes como a identificação das partes, serviço contratado e prazo de duração, preço, forma de pagamento, vencimento, multa, rescisão, desconto para outros membros da família ou para pagamento antecipado.
Outro detalhe importante, mas que muitas vezes é negligenciado é que uma via do contrato deve ficar em poder do responsável e a outra com a escola. Além disso, a escola não pode negar pedidos de histórico escolar ou impedir a transferência para outra instituição, muito menos impor qualquer tipo de sanção pedagógica, como impedir o aluno de assistir aulas, realizar provas, participar de atividades, pelo fato do aluno estar inadimplente.
Quem quiser denunciar alguma prática abusiva pode contatar o Procon pela página do órgão no Facebook, o Procon Petrópolis; pelo site www.petropolis.rj.gov.br/procon. Há, ainda, o WhatsApp Denúncia, no número 98857-5837 ou os telefones 2246-8469 / 8470 / 8471 / 8472 / 8473 / 8474 / 8475 / 8476 e 8477. Atendimento presencial pode ser realizado na unidade do Centro, que fica na Rua Moreira da Fonseca, nº 33. A unidade de Itaipava localizada no Centro de Cidadania, que fica na Estrada União e Indústria, 11.860. Os telefones da unidade são: 2222-1418, 2222-7448 e 2222-7337.
Em 2018, 920 famílias vão receber casas no Vicenzo Rivetti e na Posse em plenas condições
Prefeito comemora avanço da política habitacional em Petrópolis
Em 2018, 920 famílias vão receber em plenas condições as casas esperadas há tantos anos por quem ficou desabrigado por chuvas. As obras no conjunto habitacional da Posse já foram retomadas por parte do Estado e a reforma e conclusão das unidades construídas pelo município serão feitas em breve. Com isso, serão entregues 144 moradias completas. No Vicenzo Rivetti, onde a prefeitura realizou uma visitoria nesta terça-feira (09.01), serão mais 776 apartamentos, que têm previsão de entrega para abril.
O avanço da política habitacional em Petrópolis é comemorado pela prefeitura. No Vicenzo Rivetti, as obras atingiram 80% de conclusão em dezembro e encerraram 2017 como a mais rápida do país dentro do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV). A obra foi abandonada em 2014. Agora, já são cerca de 300 apartamentos prontos, com 60 trabalhadores da AB Construtora atuando no local.
Agora a prefeitura começa a entregar o resultado de todo trabalho feito para que esta obra andasse. Um trabalho que começou ainda antes de começar a administração, no governo de transição, junto à Caixa, para que uma nova empresa pudesse assumir o trabalho que ficou parado desde 2014. E agora já está próximo da entrega das chaves.
Os apartamentos têm dois quartos, sala, cozinha/lavanderia e banheiro. Elas serão entregues com itens como lâmpadas, torneiras, chuveiro, vaso sanitário, pia, lavatórios e soleira e peitoril em granito. Acabamentos de porta, piso, textura do teto e pintura serão padrão em todas as unidades. No revestimento externo, o bloco 1 terá cor rosa, o bloco 2 será laranja e o bloco 3 ficará na cor verde. As famílias terão ligações de luz, água e gás individuais.
As casas são destinadas para os atingidos pela chuva de 2011, mas os beneficiados são definidos pela Caixa. O principal parâmetro é a renda familiar de até R$ 1,8 mil – faixa 1 do MCMV. Além disso, 23 apartamentos serão destinados para famílias com pessoas com deficiência.
Para a entrega, a prefeitura já está providenciando o atendimento das contrapartidas exigidas ao município. Já foi definido que a empresa Gravisa fará a pavimentação e sistema de drenagem do local. A orientação para gestão dos condomínios ficará sob responsabilidade da AJR. E o trabalho social será executado pela UP Soluções.
A visita ao Vicenzo Rivetti nesta terça foi acompanhada também pelo vice-prefeito Baninho; pelo secretário de Obras, Ronaldo Medeiros; pelo secretário da Turispetro, Marcelo Valente; pelo presidente da Câmara, Paulo Igor, e pelo vereador Jorge Relojão.
Conjunto habitacional da Posse
Além do Vicenzo Rivetti, também serão entregues este ano as casas do conjunto habitacional da Posse. O governo Estado já está com obras em três blocos e tem previsão de conclusão de 36 moradias para o fim de fevereiro. Em seguida, serão finalizadas as outras 36. Pelo município, serão reformados os 24 apartamentos entregues pela administração passada de forma inacabada e que geraram vazamentos, infiltrações, entre outros problemas, e os 48 demais também serão concluídos. Ao mesmo tempo, será implementado o trabalho técnico-social que não foi desenvolvido com a chegada dos primeiros moradores.
Petrópolis possui 47 mil pessoas morando em área de risco e tem um déficit habitacional de 12 mil moradias. Por isso, busca alavancar a área com mais projetos para integrar o Minha Casa Minha Vida. A prefeitura já apresentou projetos para construção de 320 moradias em Benfica (Itaipava), Vale do Cuiabá e Mosela e mais três áreas para receber mais de 1 mil unidades habitacionais em Caititu, Estrada da Saudade e Quitandinha.
Nenhuma ocorrência registrada durante o Natal Imperial
Guarda Civil e Polícia Militar ampliaram efetivo na rua durante o mês de dezembro para os eventos natalinos e o período de vendas de fim de ano
Nenhuma ocorrência foi registrada durante o Natal Imperial. O trabalho integrado de Guarda Civil e Polícia Militar foi responsável pela tranquilidade nos palcos da festa, principalmente o Centro e Quitandinha. As duas forças reforçaram a presença na rua no mês de dezembro para garantir a segurança para o público que acompanhou os eventos e também para o comércio no período de vendas de fim de ano.
A Guarda Civil teve até 75 agentes para o patrulhamento dia e noite. Locais como Rua do Imperador, Rua Teresa, Terminal do Centro, entorno do Palácio Quitandinha tiveram atuação de agentes também na orientação do trânsito.
“Nós conseguimos triplicar o efetivo na rua. Atuamos em todos os locais que tiveram eventos, seja no Palácio de Cristal, Praça da Liberdade, Palácio Quitandinha, promovendo uma sensação maior de segurança. Também usamos os cães, principalmente nos pontos turísticos. O trabalho foi muito bom”, afirmou o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni.
A PM deslocou 40 agentes que fazem trabalhos administrativos para reforçar o serviço na rua em dezembro. O ajuste na escala permitiu manter uma dupla trabalhando em diversos pontos durante shows, autos de Natal, Parada Iluminada e outros eventos. Além disso, foram deslocados homens para as entradas da cidade no Quitandinha, no Bingen e também em Itaipava.
“Em todo período do Natal Imperial não houve crimes durante os eventos. E isso é reflexo da integração de trabalho com a Guarda, que reforçaram a atuação de agentes nos principais pontos de presença de público”, analisou o subcomandante do 26º Batalhão da Polícia Militar, Thiago Fernando Sardinha.
O comandante da PM, Oderlei Souza, atribui a estrutura do Natal Imperial, que atendeu o público com boa quantidade de banheiros, latas de lixo e agentes para prestar informações aos petropolitanos e turistas como motivo para o comportamento ordeiro de quem acompanhou os eventos.
“A boa organização viabiliza que tudo aconteça da melhor forma possível. O cidadão se comportou sem criar tumultos e confusões porque ficou encantado e maravilhado com os shows e apresentações”, disse.
Natal Imperial e maior segurança aumenta vendas na Rua Teresa
O trabalho integrado também deu maior segurança ao comércio em um dos principais períodos de compra no ano. Na Rua 16 de Março, além da segurança nos eventos, o posto da PM contribuiu para dar maior tranquilidade aos lojistas. Na Rua Teresa, o efetivo de ambas as corporações aumentou e a Guarda Civil deslocou o ônibus de videomonitoramento. O reflexo foi muito grande: o intenso movimento de clientes trazidos pelo Natal Imperial elevou em cerca de 30% as vendas em relação a 2016 e não houve queixas de ocorrências como roubos furtos de pessoas e lojas.
“A Rua Teresa ficou lotada e o movimento de novembro, que foi preocupante para os lojistas, mudou completamente logo a partir do lançamento do Natal Imperial. A cidade ficou lotada e isso foi bom para vendas no meio de semana e continuaram altas mesmo depois do Natal. E o trabalho da Guarda e da PM foi excelente, não ouvi relatos de nenhum problema nem aqui no Centro de Moda, nem das lojas, nem dos clientes na rua. Em outros anos, a gente tinha reclamações de furtos, de roupas roubadas, mas dessa vez tinha agentes fazendo rondas direto e a mudança foi drástica”, informou a presidente da Associação da Rua Teresa, Cláudia Pires.
Defesa Civil inicia calendário de operações com ação no Independência
Agentes do órgão municipal visitaram o ponto de apoio do bairro e distribuíram cartilhas de prevenção aos desastres naturais
A prefeitura segue com o trabalho de prevenção aos desastres naturais. Nesta terça-feira (09.01) o bairro Independência recebeu os agentes da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias no primeiro dia do calendário de operações que modifica o sistema de pontos de apoio do município e orienta a população de áreas de alto risco com a entrega de cartilhas de prevenção. O local foi escolhido para começar o trabalho por ser o mais populoso da cidade e ter um histórico de problemas relacionados à chuva.
A ação teve início na Escola Municipal Alto Independência com a troca da placa que sinaliza o local como ponto de apoio do bairro. Na sequência, os agentes da Defesa Civil fizeram a distribuição de cartilhas com informações para prevenção a desastres naturais para orientar os moradores e comerciantes do bairro. No próximo dia 11, o trabalho acontece nas Escolas Municipais Stefan Zweig e Marcelo Alencar, pontos de apoio do bairro Quitandinha.
“As sirenes são a melhor ferramenta de prevenção que o município possui, já que possibilitam que moradores de áreas de risco sejam avisados com rapidez sobre a urgente necessidade de sair de casa e procurar pelo ponto de apoio do bairro”, destaca o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz.
Petrópolis tem 15 pontos de apoio cadastrados na Defesa Civil espalhados pelas 12 comunidades que contam com as sirenes. O órgão municipal mantém uma cópia de cada chave dos locais para garantir a abertura dos espaços mesmo que o morador responsável não possa fazê-lo de imediato. Todos os locais de apoio recebem a ação de conscientização da Defesa Civil.
“É fundamental que os pontos de apoio estejam abertos para atender aos moradores no momento em que a sirene toca. Com a realização das visitas, nossa intenção é que os moradores estejam orientados e saibam exatamente como proceder em caso de ocorrências. A informação é um instrumento que ajuda a preservarmos a vida das famílias que vivem em áreas de risco. Os pontos de apoio têm papel importante nesse sentido. É fundamental que os moradores tenham o local de apoio funcionando perfeitamente e vamos garantir isso”, explica o secretário de Defesa Civil.
A diretora da Escola Municipal Alto Independência, Adriana Marinho, destacou a importância do ponto de apoio para o bairro. Em 2013, por exemplo, o local abrigou mais de 80 pessoas. “Sempre que é necessário, a Defesa Civil faz o contato solicitando a abertura da escola. Acredito que é importante esse trabalho, principalmente para as pessoas verem que as sirenes realmente funcionam e podem evitar uma tragédia, como aconteceu em 2013”, disse.
Os moradores do bairro receberam bem os agentes da Defesa Civil e elogiaram a preocupação da prefeitura e a continuidade das ações mesmo no período das fortes chuvas. Jorge Augusto Rodrigues, morador do bairro há mais de 20 anos, destacou a presença do órgão municipal. “É importante ver a equipe da Defesa Civil próxima da gente. Por mais que algumas pessoas reclamem das sirenes, elas salvam vidas. Sei que se a gente precisar, os agentes vão estar aqui para ajudar”, afirmou.
O trabalho de conscientização conta com o apoio dos estagiários do projeto SOS Chuvas. O programa lançado pela prefeitura em novembro do ano passado tem o objetivo reduzir os prejuízos causados pelas chuvas de verão. O projeto funciona em parceria com a Universidade Federal Fluminense (UFF), Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Universidade Estácio de Sá (Unesa) e a Universidade Católica de Petrópolis (UCP), que disponibilizaram universitários voluntários para trabalhar em três áreas: Defesa Civil, Obras e Meio Ambiente.
Petrópolis conta com 20 conjuntos de sirenes do Sistema de Alerta e Alarme espalhados por 12 bairros do município: Gentio, Vale do Cuiabá, 24 de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr. Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe.
Município mantém vacinação contra Febre Amarela em 15 unidades de Saúde
194 mil pessoas já se protegeram contra a doença
Petrópolis é um dos poucos municípios do Estado a ter grande parte da população imunizada contra febre amarela com 194 mil doses aplicadas. Nunca ocorreram casos comprovados ou sob investigação da doença em humanos, mesmo assim, a prefeitura segue as recomendações preventivas do Ministério da Saúde disponibilizando as vacinas em 15 unidades de Saúde com rotina de vacinação diariamente.
Seguindo a recomendação da Secretaria de Estado de Saúde (SES) oficializada nesta terça-feira (09.01), a prefeitura recomenda que as pessoas que forem passar as férias em Nova Iguaçu ou nos municípios de Tanguá e Miguel Pereira, localidades onde foram registrados casos de macacos com resultado positivo para a febre amarela, que se vacinem com antecedência à viagem. A vacina leva 10 dias para fazer efeito então é necessário o uso de repelentes até que haja a proteção durante o período.
A Vigilância Ambiental destaca que os macacos não transmitem o vírus da febre amarela para humanos e são importantes sentinelas - alertando as autoridades para a presença do vírus da febre amarela em uma determinada região. Dos 47 macacos recolhidos em 2017 pela Vigilância Ambiental apenas um foi confirmado com febre amarela, que ocorreu no bairro Bataillard, onde foi realizado fumacê pela Secretaria de Saúde do Estado em maio.
A prefeitura manterá as ações de prevenção e ampliação da cobertura vacinal para que toda população possa estar protegida dentro e fora do município.
A prefeitura cumpriu o cinturão de imunização proposto pelo Ministério da Saúde vacinando mais de 80 mil pessoas, apenas em áreas verdes, entre março e abril do ano passado, além disso, realizou mutirões e vacinação volantes. Em Petrópolis, nunca foi registrado nenhum caso de febre amarela em humanos e não há nenhum paciente sob investigação ou com sintomas da doença no município, mesmo assim manterá vigilância e continuará fornecendo as vacinas.
A Coordenação de Vigilância Ambiental continua recebendo as ligações dos moradores do município que solicitarem o resgate de macacos mortos ou feridos. A orientação é para a população é para que caso encontre algum animal morto acione o órgão municipal, que fará a retirada. Para tanto, basta acionar o telefone: 2291-1797. O atendimento é de segunda a sexta-feira de 8h às 17h,
“Registramos casos de pessoas que envenenaram os animais por medo de se contaminar com febre amarela. A população não corre risco de pegar febre amarela por meio desses animais, a doença é transmitida por mosquitos que se encontram apenas em áreas de mata fechada. De todas as amostras enviadas ao laboratório no Rio de Janeiro, apenas uma se confirmou, reforçando que o vírus não circulou pela nossa cidade. Mas, caso a população encontre algum macaco doente ou morto, eles precisam seguir para centros de reabilitação e também para laboratórios de referência para serem examinados, para isso é preciso que a população ligue e solicite a retirada dos animais com segurança”, orienta a coordenadora da Vigilância Ambiental, Maria Beatriz Pellegrini.
Petrópolis seguirá o protocolo de imunização do Ministério da Saúde preconizado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que indica a dose única da vacina contra a febre amarela para as áreas com recomendação de vacinação em todo o país.
A cidade segue o protocolo com a aplicação da dose única. Sendo assim, as pessoas que tomaram a vacina no passado já estão imunizadas. Devem se vacinar crianças a partir de nove meses a adultos com até 59 anos. A imunização é contra indicada para gestantes, pessoas com o sistema imunológico debilitado e pessoas alérgicas à gema de ovo. Os idosos devem ser vacinados apenas com a liberação de um médico.
Sobre a campanha em Petrópolis: A campanha de vacinação contra a febre amarela teve início em Petrópolis no dia 18 de março de 2017 com a chegada de 75 mil doses. Além de proporcionar um sistema de vacinação inédito, com 50 pontos de vacinação em todo município, a Saúde também adotou a vacinação volante, levando as doses às áreas de população da zona rural e famílias que vivem em locais próximos a matas.
Lista dos postos de Saúde e demais locais de vacinação:
*Atendimento de 9h às 17h – Com intervalo de 1 hora de almoço
- Instituto da Mulher (antigo Centro de Saúde) - Rua Santos Dumont, S/Nº
- PSF Alto da Serra - Rua Teresa, 2.024 (Praça Miguel Couto)
- PSF São Sebastião - Rua São Sebastião nº 625
- UBS Alto Independência - Rua Ângelo João Brand s/n
- UBS Quitandinha - Rua General Rondon nº 400
- UBS Retiro - Av. Barão do Rio Branco s/n
- Ambulatório Escola - Rua Bernardo Proença nº 32
- UBS Itamarati - Rua Hívio Naliato nº 169
- Hospital Alcides Carneiro - Rua Vigário Corrêa, 1.345
- UBS Morin - Rua Pedro Ivo, nº 81 – Morin
- UBS Itaipava - Estrada Philúvio Cerqueira Rodrigues s/n
- UBS Pedro do Rio - Estrada União e Indústria s/n
- PSF Posse - Estrada União de Indústria nº 33.530
- Coordenação Epidemiologia - Hospital Municipal Nelson de Sá Earp - Rua Paulino Afonso, 455.
- UBS Mosela - Rua Mosela nº 744