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Terreno alugado a R$ 12 mil/mês abriga carcaças de ônibus há 4 anos

Dívidas referentes a contratos de aluguel atrasados pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes ultrapassam R$ 526 mil. O valor da dívida com alugueis está registrado no balanço do mês de novembro da Companhia. A maior parte deste montante – pelo menos R$ 432 mil -  é referente ao aluguel de um terreno no distrito de Pedro do Rio onde estão depositadas carcaças de 15 ônibus que pertenceram à antiga empresa Autobus e foram compradas pela CPTrans em julho do ano passado. O material avaliado hoje em no máximo R$ 8 mil põe em risco a saúde da população vizinha ao terreno e gera uma despesa mensal de R$ 12 mil à Companhia. O terreno é um dos 82 imóveis alugados pelo poder público municipal identificados no levantamento pedido pelo prefeito Bernardo Rossi. Eles geram uma despesa anual de R$ 6,4 milhões aos cofres públicos.

“É inaceitável que durante todos esses anos nada tenha sido feito e estas carcaças, que não servem para nada, além de abrigar focos de mosquito, tenham sido mantidas em um terreno custeado pela CPTrans. É uma questão que prejudica não só as finanças da Companhia, mas principalmente a saúde da população vizinha, que fica exposta ao risco de doenças. Este é mais um dos absurdos que encontramos na gestão dos recursos públicos e que será imediatamente sanado”, afirma o prefeito Bernardo Rossi.

“Nossa prioridade neste momento é sanar a sangria financeira. Para isso precisamos retirar essas carcaças de lá e limpar o terreno para devolvê-lo ao proprietário. Paralelo a isso vamos negociar o pagamento da dívida acumulada durante todos esses anos”, explica o presidente da CPTrans, Maurinho Branco.   

As carcaças ficaram sob a responsabilidade da CPTrans entre 2012 e 2016, quando a Companhia indenizou a empresa e comprou as carcaças.

Uma equipe operacional da CPTrans esteve no terreno esta semana e fez uma avaliação desses ônibus, que com o passar dos anos ficaram totalmente deteriorados. O estado é de abandono total, as carcaças estão envoltas por mato alto e abrigam cobras, ratos e outros animais peçonhentos. A desocupação do terreno será discutida em uma reunião do Conselho Administrativo da CPTrans.

“Estamos consultado o departamento jurídico, mas a determinação é para nos desfazermos destas carcaças o quanto antes. A intenção é abrirmos uma concorrência pública com pelo menos três empresas. Após a entrega dos ônibus o terreno será limpo para ser devolvido”, explica o gerente administrativo da CPTrans, Fabini Hoelz.   

“Cumprida esta etapa, a CPTrans vai iniciar as negociações com o proprietário para devolver o terreno e negociar o pagamento da dívida”, completa o diretor financeiro Jairo da Cunha Pereira.

Na ocasião da intervenção, as carcaças ficaram sob a responsabilidade da CPTrans, que para desocupar a garagem da antiga Montreal para o uso das novas empresas, alugou o terreno em Barra Mansa em novembro de 2012.

A CPTrans deve ainda pelo menos R$ 60 mil referente a alugueis atrasados de um galpão no bairro Mosela onde são guardados equipamentos para manutenção de vias públicas. A empresa também tem débitos de aluguel de um espaço no terraço do Grande Hotel, onde havia um equipamento usado para enviar imagens de câmeras de monitoramento instaladas na Rua do Imperador.  

Mais de R$ 700 mil por ano com aluguéis para CPTrans e Comdep

Os espaços alugados pela CPTrans são parte dos 82 imóveis que geram uma despesa de R$ 6,4 milhões aos cofres públicos. Os aluguéis custeados pela CompanhiaPetropolitana de Transito e Transportes significam por ano uma despesa de  R$ 330 mil. Somada ao montante de R$ 374 mil com aluguéis sob responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep), a despesa das duas autarquias com aluguel chega a R$ 705 mil.

Na Comdep o custo mensal com aluguéis é de R$ 31.249,77. A Companhia é responsável pelo aluguel de quatro imóveis, sendo que o que mais chama atenção no levantamento feito pelo município é o aluguel de um imóvel para funcionamento de um posto de Saúde. Além deste, a Comdep tem imóveis alugados no Carangola e em Cascatinha, que são usados para atividades de reciclagem, e na Rua Coronel Veiga - espaço cedido à Secretaria de Obras. O prédio sede da Comdep, na Rua General Rondon, 400, no Quitandinha é cedido à prefeitura pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Denit), sem custos para os cofres públicos.

O prefeito Bernardo Rossi se reuniu  nesta quarta-feira, às 7h, com cerca de 150 funcionários da Secretaria de Obras. Ele agradeceu o empenho das equipes que estão trabalhando na recuperação de vias e apoiaram a limpeza urbana, mutirão executado pela Comdep para a regularização da coleta.

“Importante essa união das pastas e a disposição dos funcionários que estamos encontrando em todas as secretarias, em todos os departamentos. Determinação e comprometimento estão sendo demonstrados por todos. Cada um tem papel fundamental em fazer Petrópolis a cidade que sonhamos”, destacou o prefeito. A reunião com funcionários foi feita no galpão operacional da Secretaria, no Bingen.

Quarta, 11 Janeiro 2017 17:57

Boletim Defesa Civil 17H20

A Secretaria de Defesa Civil informa que todas as 18 sirenes do primeiro distrito foram acionadas nesta quarta-feira (11.01), às 17h15. A Defesa Civil já solicitou a abertura dos pontos de apoio mantidos pela Prefeitura.

A pancada de chuva da tarde desta quarta-feira não gerou nenhuma ocorrência grave em Petrópolis.

Houve alagamento da Rua Teresa, na altura do número 1.380 e o transbordamento das ruas Coronel Veiga e Bingen. O maior índice pluviométrico foi registrado na Rua 24 de Maio,  onde choveu 53 milímetros em uma hora. No bairro Duques, no mesmo período, o registro foi de 51 milímetros.  Também ficaram alagadas as ruas Gonçalves Dias, no Valparaíso e Montecaseros, no Centro.

"Temos essa previsão de chuvas fortes para esse período de calor, então é fundamental que os moradores de áreas de risco se previnam. Quem mora nessas regiões deve estar pronto para agir e garantir a segurança de sua família. Caso aconteça o acionamento das sirenes, essas pessoas devem sair imediatamente de suas casas e procurar um local seguro”, explica o Secretário de Defesa Civil Paulo Renato Vaz.

No momento, a Defesa Civil opera no estágio de atenção. Há possibilidade de novas pancadas de chuvas fortes, típicas do verão, no início da noite. No caso de qualquer sinal de instabilidade na casa ou no terreno, o morador deve ligar para o telefone 199 e pedir uma vistoria preventiva da Defesa Civil.  A ligação e o serviço são gratuitos.

Atrativo reabriu a visitação nesta terça-feira (10.01) após um ano fechado

Disque Turismo já registrou procura por informações sobre o atrativo

O Palácio Rio Negro registrou grande movimento de visitantes nesta terça-feira (10.01), primeiro dia de visitação após um ano fechado. Foram 139 pessoas - entre turistas e moradores da cidade, incluindo uma família da Espanha - que conheceram o suntuoso prédio que já abrigou presidentes da República. O Disque Turismo (0800-024-1516) também já registrou procura por informações sobre o atrativo, que já foram incluídas na programação da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis.  

 A visitação, que é gratuita, acontece de terça a domingo, das 10h às 17h. O Palácio Rio Negro fica na Avenida Koeler nº 255, no Centro. Mais informações podem ser obtidas pelo Disque Turismo por meio do (0800-024-1516), pela FCTP (24) 2233-1200 e direto no atrativo, pelo telefone (24) 2246-2423. Agendamentos de escolas podem ser feitos pelo telefone (24) 2246-2378 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..


Categoria deverá se organizar para criação de uma cooperativa.
Encontro aconteceu nesta terça-feira e contou com a presença do vice-prefeito.

Nove motoristas de vans se reuniram nesta terça-feira (10) com o presidente do Departamento de Trânsito (Detro), Fernando Moraes, no Rio de Janeiro, para esclarecer dúvidas referentes ao transporte interestadual de passageiros. O encontro foi possível graças ao pedido do prefeito Bernardo Rossi e contou com a presença do vice-prefeito, Baninho.

No encontro os motoristas, que representam cerca de 400 profissionais em Petrópolis, foram orientados a montar uma cooperativa para entrar com a solicitação de registro de circulação entre Estados. A cooperativa deverá contar com, no mínimo, 10 cooperados para que a entidade seja reconhecida. Além disso, foram esclarecidas questões como o período de utilização de veículos, terceirização de mão de obra, emplacamento, entre outras.

Para o vice-prefeito, o encontro cumpre um compromisso de iniciar o processo de regularização dos profissionais da categoria no transporte entre Estados. "Demos um passo importante, que foi esclarecer de que forma isso pode ser feito. A partir de agora, os motoristas têm que se organizar para movimentar a cooperativa e avançar rumo às autorizações para que não haja apreensão das vans, que são os instrumentos de trabalho e sustentam tantas famílias no município", declarou.

Fernando Moraes, que está de férias do Departamento suspendeu a licença nesta terça-feira para atender ao pedido do prefeito Bernardo Rossi e antecipou que está aberto para o diálogo com a categoria. "Quando o Bernardo me ligou e disse sobre a demanda imediatamente marquei a reunião. Acredito que a presença dessas pessoas aqui significa que elas querem atuar de forma regular e isso é de fundamental importância para entendimento entre as partes", destacou.

Motorista de vans há 27 anos, Alex Pereira Ramos, avaliou a reunião como positiva e disse que os esclarecimentos são importantes para os trabalhadores da área. "O prefeito teve papel importantíssimo para esta reunião acontecer. Ele firmou o compromisso de ajudar a nossa categoria ainda na campanha e já mostra o comprometimento com os trabalhadores. Agora cabe a nós continuarmos esse processo", finalizou.


Secretários se reuniram com empresários do comércio para explicar como será intervenção

Titulares do Desenvolvimento Econômico e de Obras vão minimizar impactos da obra

Os secretários de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini, e de Obras, Ronaldo Medeiros, se reuniram na tarde desta terça-feira (10.01) com representantes do comércio da cidade para tratar sobre o aterramento dos cabos e retirada dos postes do lado ímpar da Rua do Imperador. A obra finalmente terá sequência no governo Bernardo Rossi, depois de 8 anos de espera. O governo municipal dará o apoio logístico e de trânsito necessário pela empresa Engelux e garantiu que acompanhará de perto para minimizar os impactos para os lojistas e para a população.

“Estamos recuperando todos os projetos suspensos por falta de verba ou de interesse político. A verba do Prodetur batalhei quando ainda era deputado estadual e agora estou tendo a chance de agilizar para que seja efetivamente realizada a obra”, afirma o prefeito Bernardo Rossi.

Participaram da reunião, realizada no Centro Administrativo da Prefeitura, representantes da CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), do Sicomércio (Sindicato do Comércio Varejista), além de outros comerciantes. O secretário de Desenvolvimento Econômico afirmou que a reunião serviu para deixar claro que o governo estará acompanhando a obra de perto.

“Estreitamos os laços com essas pessoas e deixamos claro que vamos acompanhar de perto toda a obra para minimizar os efeitos dos transtornos que essas intervenções sempre causam. Estaremos sempre próximos dos comerciantes para garantir que o aterramento traga total benefício para a cidade”, disse Marcelo Fiorini, aproveitando para abrir as secretarias para receber eventuais demandas dos lojistas.

O secretário de Obras também se colocou à disposição dos presentes para manter o diálogo com a empresa contratada e realizar eventuais ajustes na logística do procedimento.

“Sabemos que vai ter pequenos transtornos, que provavelmente os lojistas vão ter mexer nas vitrines, por exemplo. Mas a gente vai fazer tudo necessário para que nem o pedestre muito menos o lojista tenham problemas. A gente vai estar bem próximo da obra”, garantiu Ronaldo Medeiros.

Ele também explicou alguns pontos do aterramento, que tem quatro fases no total. A obra possui quatro fases. Primeiro, serão feitos dutos nas fachadas e paredes das lojas, que têm previsão para ficar pronta em 30 dias, de acordo com a empresa. Em seguida, começa a passagem dos cabos. A terceira parte é a ligação da baixa e média tensão. Por fim, é realizada a colocação das chaves das redes. Ao todo, a intervenção deve durar seis meses. Neste início, quatro pessoas vão trabalhar – já nas seguintes, o número de funcionários envolvidos vai chegar a 10 trabalhadores. O projeto abrange a remoção dos cabos, postes e transformadores, além da instalação subterrânea de 430 metros de rede de alta tensão.

O aterramento dos fios, orçado em R$ 6,6 milhões, acontecerá com recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), obtidos pelo governo do estado através do Programa de Desenvolvimento de Turismo (Prodetur). Nesta terça-feira (10.01) pela manhã, a empresa responsável pela obra, a Engelux, fez uma vistoria técnica. As intervenções começarão ser vistas com mais intensidade nesta quarta.

Um dos empresários presentes à reunião, Sérgio Luiz Maiworm, proprietário da papelaria Semadri, disse que o comércio espera com ansiedade a conclusão da obra.

“Para o comércio, será ótimo. Espero essa obra há muito tempo. Isso vai ser muito importante, porque o lado ímpar está muito feio. Eu estou vibrando e já esperando para reformar a fachada da minha loja”, comemorou.

Teste foi realizado nesta terça-feira (10.01).

Essa é a primeira avaliação da nova direção da Defesa Civil

No teste mensal comandado pela nova gestão da Defesa Civil, 18 sirenes do primeiro distrito foram acionadas ao mesmo tempo. Todas funcionaram no modo manual, por meio de chaves. Já no acionamento remoto, pela internet, três apresentaram problemas; uma na Rua Amazonas (Quitandinha), outra no bairro Taquara e a terceira no bairro Vital Brazil. A empresa responsável pela manutenção já foi comunicada para realizar os reparos.

Essa é a primeira ação com o comando do novo secretário de Defesa Civil, Paulo Renato Vaz. Ele destaca a importância dessa manobra, para que, no caso de uma emergência, todas as ferramentas de prevenção estejam aptas e em pleno funcionamento.

“O teste mensal das sirenes é fundamental para a Defesa Civil ter o equipamento funcionando de maneira adequada em um momento de necessidade. Hoje, por exemplo, três apresentaram problemas no acionamento remoto. Comunicamos a empresa e o reparo será feito”, explicou o secretário Paulo Renato Vaz.  

As 18 sirenes do primeiro distrito de Petrópolis estão localizadas nos bairros: 24 de Maio, Alto da Serra, Bingen, Dr. Thouzet, Independência, Quitandinha, São Sebastião, Sargento Boening, Siméria e Vila Felipe.

“A sirene com o alerta de deslizamentos é o último aviso. Nessa hora, o ideal é que o morador de área de risco já tenha saído de casa. A orientação da Defesa Civil é essa. É importante lembrar que, quando começa a chuva mais forte, antes mesmo de a sirene tocar, o ideal é que o morador de área de risco saia de casa e procure um local seguro, como casa de amigo ou um ponto de apoio oferecido pela Prefeitura”, disse Paulo Renato.

As sirenes são a melhor ferramenta de prevenção que o município possui, já que possibilitam que moradores de áreas de risco sejam avisados com rapidez sobre a urgente necessidade de sair de casa e procurar um local seguro.


Sindicatos que representam servidores públicos e prefeitura estão fechando um acordo para quitar  o reajuste de 6,20% nos salários dos servidores deixado pela administração passada. A proposta é de que o pagamento do parcelamento esteja concluído antes da data base da categoria, em julho. Duas propostas estão sendo analisadas: uma estabelece que o parcelamento seja feito em três vezes e o percentual aplicados nos meses de janeiro, março e maio; outra prevê duas parcelas com parte do percentual aplicado na folha de pagamento de janeiro e o restante em maio. O assunto será definido em uma nova reunião na quinta-feira (12.01).
 
“Esta é a primeira reunião com os representantes do funcionalismo e o clima é de parceria e entrosamento que estamos estabelecendo para cumprir o reajuste e avançar em mais políticas que beneficiem os servidores. Junto com os sindicatos vamos adotar a proposta que for melhor para os servidores e couber no orçamento da prefeitura”, afirma o secretário de Administração, Marcus von Seehausen.
 
O parcelamento é necessário diante do quadro de caos nas contas do município deixado pela administração passada. O reajuste de 8,52% foi definido em maio do ano passado e deveria ter sido concedido aos servidores em julho, mas na data base da categoria, servidores receberam apenas 2,34 % - a maior parte do percentual foi deixada para janeiro deste ano.
 
“Convocamos os sindicatos para discutir esta questão do reajuste, apresentar a situação das contas do município e juntos encontramos uma solução viável. O prefeito Bernardo Rossi valoriza e respeita os servidores do município e tem uma política de transparência com as contas públicas. O que fica claro com a convocação dos sindicatos para discutir esta questão”, explica o secretário de Administração Marcus von Seehausen, destacando ainda que “se o reajuste de 6,20% for concedido integralmente, conforme previsto, não será possível manter em dia a folha de pagamento, o que é a prioridade do governo”, disse.
 
A reunião teve a presença da presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação, Rose Silveira; do presidente do Sindicato dos Servidores Públicos, Osvaldo Magalhães; da representante do Sindicato dos Fiscais, Rosane Amaral; do representante do Sindicato dos profissionais de Saúde, Francisco Thomaz Júnior e da presidente da União dos aposentados de Petrópolis, Silvia Martins de Souza. Todos elogiaram a iniciativa do governo Bernardo Rossi de discutir o assunto com a categoria.
 
“Esta iniciativa de chamar os sindicatos já no início do governo mostra que a política adotada será de transparência, o que é muito positivo”, considera a representante do Sepe. Para Oswaldo Magalhães, do Sisep, o resultado da reunião foi positivo.  “Vamos levar à categoria a negociação”.
 
O parcelamento do reajuste é necessário diante da dívida acumulada do município de R$ 565 milhões, dos quais R$ 130 milhões são referentes somente ao ano passado. “O quadro das contas é crítico. A prefeitura deve encargos, Pasep, INSS sobre notas fiscais de serviços, consignados, convênios, aluguéis, precatórios, fornecedores entre outras despesas. Além disso o município está no Cadastro Único de Convênios (CAUC), o que dificulta a chegada de recursos importantes. Por determinação do prefeito, todo esforço está sendo feito para viabilizar este pagamento de forma a minimizar os impactos para os servidores”, disse o secretário de Fazenda Heitor Pereira.
 
Hoje o município, que conta com 12 mil servidores e tem uma folha de pagamento de R$ 35 milhões, as secretarias de Fazenda e Administração trabalham hoje para conceder o reajuste e manter em dia o calendário da folha de pagamento.
 
A reunião foi acompanhada pelos secretários de Educação, Anderson Juliano, e Saúde, Silmar Fortes. Ambos lembraram que na ocasião da aprovação do reajuste na Câmara de Vereadores, questionaram a falta de documentos que mostrassem a previsão de impacto na folha de pagamento.
 
O reajuste sancionado pelo ex-prefeito em maio de 2016 dividiu em duas parcelas o percentual de 8,54% dos servidores, sendo 2,34% em julho – data base da categoria – e 6,2% para este ano, sem demonstrar, no entanto, o impacto do reajuste na folha de pagamento do município.
Moradores de diversas comunidades podem receber documentação de posse rapidamente a partir desse contato

Trabalho conjunto entre a Secretaria de Habitação e o órgão estadual já tem início este mês

O prefeito Bernardo Rossi recebeu nesta terça-feira (10.01) a presidente do Iterj (Instituto de Terras e Cartografia do Estado do Rio de Janeiro), Mayumi Sone, para reaproximar o município e o órgão. A gestão anterior rompeu relações com o instituto, o que dificultou moradores de diversas comunidades que querem realizar a regularização fundiária e receber o título de posse definitiva de suas propriedades. Agora, com a articulação do prefeito, várias famílias poderão ser beneficiadas em breve. São 19 comunidades e mais de 5 mil famílias que podem ter em mãos o documento de posse de suas casas.
 
“Como deputado estadual e depois secretário de Estado de Habitação consegui trazer o programa Nossa Terra para Petrópolis beneficiando milhares de famílias e agora como prefeito podemos ampliar e melhorar o acesso das famílias à propriedade de suas casas”, afirma Bernardo Rossi.
 
O primeiro passo desta retomada de relações será a assinatura do novo termo de cooperação técnica. Isso será feito ainda antes da primeira reunião de trabalho entre a Secretaria de Habitação e o Iterj, marcada para o fim do mês. Nessa reunião serão apresentados os processos que ficaram paralisados por causa do rompimento dos trabalhos na gestão anterior.
 
Pelo menos 17 comunidades possuem encaminhamento técnico, dependendo de poucos passos para que a regularização seja realizada: Unidos Venceremos, Vila São José, Comunidade do Alemão, Vista Alegre, Madame Machado, Comunidade do Pica-Pau, Independência, Glória e Meio da Serra são alguns exemplos.
 
“Ver o que a prefeitura fez, retomando a conversa, com essa facilidade de interação, o trabalho só vai fluir a partir agora. Nós já tínhamos esse trabalho com o Bernardo em Petrópolis enquanto ele era secretário de Habitação do estado e agora só vai aumentar a velocidade de regularizações na cidade”, disse a presidente do Iterj.
 
O diretor do Instituto de Terras e Cartografia, Luiz Cláudio Vieira, ressaltou que a aproximação com o município e as facilidades trazidas pela Medida Provisória 759/16, editada pelo governo federal, vai abrir espaço para um trabalho acelerado.
 
“A medida provisória encurtou o caminho para a regularização fundiária e do título de posse. Muita coisa dá para recuperar com essa aproximação, não vamos perder tempo”, destacou Luiz Cláudio.
 




Dívida acumulada com aluguéis é de R$ 1 milhão

O aluguel de 82 imóveis gera ao município uma despesa de R$ 6,4 milhões por ano. Levantamento feito em secretarias e autarquias da prefeitura aponta ainda uma dívida de R$ 1 milhão referentes a atrasos nos pagamentos de contratos de locação de imóveis, alguns deles acumulados há 4 anos. Por determinação do prefeito Bernardo Rossi, todos contratos serão revistos com o objetivo de reduzir as despesas de aluguel.

“O rombo encontrado nas contas exige austeridade. Nossa política é de responsabilidade na administração da cidade e na gestão dos recursos públicos. Isso só é possível com o controle rigoroso das contas. Vamos rever e renegociar as despesas para reduzir tudo quilo que for possível, sem prejudicar a prestação de serviços à população”, afirma o prefeito Bernardo Rossi.

O montante gasto anualmente com o aluguel de imóveis, entre os quais salas, galpões e terrenos, é considerado inconcebível pelo coordenador de Gestão Estratégica do município, Roberto Rizzo Branco.

“É um absurdo que a prefeitura gaste mais de R$ 6 milhões por ano com aluguel de imóveis. Este montante representa quase 50% do valor previsto no orçamento deste ano para investimentos em todas as áreas do município, que é de R$ 13 milhões. A média mensal destes alugueis é muito alta. A determinação do prefeito é para que façamos a revisão de todos os contratos, para reduzir esta despesa, eliminando, em um prazo razoável, o máximo possível estes aluguéis”, explica Roberto Rizzo.

O maior montante de despesas está na Secretaria de Administração, responsável pelo aluguel de 17 imóveis que geram por ano uma despesa de R$ 2,4 milhões. A pasta  acumula hoje uma dívida de R$ 370 mil.  Responsável pelo aluguel de 16 imóveis, a Secretaria de Educação tem uma despesa anual de R$ 1,5 milhão e acumula uma dívida de R$ 129 mil. Já a Secretaria de Saúde tem um gasto mensal de R$ 1,2 milhão para custear o aluguel de 33 imóveis, entre os quais postos de saúde da família.

A análise dos dados apurados até o momento aponta problemas graves de gestão dos contratos, entre os quais o aluguel de um posto de Saúde sob a responsabilidade da Companhia de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep) e a falta de providências do município quanto ao aluguel de um terreno que abriga carcaças de mais de 40 ônibus a custo mensal de R$ 12 mil, o que gerou uma divida acumulada de mais R$ 500 mil à Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes. “São situações que deixam claro o descontrole nas contas do município. Manter por 4 anos o aluguel de uma área a um custo mensal de R$ 12 mil, sem pagar o aluguel ou tomar qualquer providência para resolver a situação, é um absurdo”, conclui Roberto Rizzo.