CPTrans abre sindicância para apurar sumiço de patrimônio avaliado em R$ 70 mil
Levantamento feito pela Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) aponta o desaparecimento de R$ 71.374,61 em patrimônio. O montante corresponde ao valor de centenas de objetos que sumiram desde 2013, quando foi realizado a último inventário na companhia. Na ocasião, constatou-se o desaparecimento de R$ 9.392,90, que o governo, à época, assumiu o passivo. Inventário anterior só havia sido feito entre os anos de 2004 e 2005, quando R$ 24.655,48 em bens da CPTrans já haviam sumido. Por conta disto, foi aberta uma sindicância para chegar aos responsáveis legais pelo espólio.
No total, a Companhia amarga R$ 105.422,99 em prejuízo desde que foi ampliada e assumiu também o trânsito, em 2003. Esse valor corresponde a diversos tipos de materiais, que vão desde TVs, câmeras fotográficas, telefones de mesa, aparelhos celulares, até artigos essenciais para o trabalho da companhia, como semáforos, rádios de comunicação, sirenes, antenas, giroflex, entre outros. Para comprar todo esse material, a Companhia precisaria desembolsar mais que o dobro dos valores pagos por cada objeto quando foram adquiridos.
“Assim que chegamos à CPTrans solicitei os inventários anteriores para saber do passivo que a companhia já havia assumido ao longo dos anos anteriores. Já nesta ocasião verifiquei que o valor era de quase R$ 35 mil mas, o que mais me impressionou foi que, em apenas 4 anos, desapareceu mais que o dobro do que já estava sumido da companhia em 10 anos. É inadmissível que isso aconteça. A sindicância vai apurar o destino dado aos bens públicos”, disse o diretor-presidente da companhia, Maurinho Branco.
Um inquérito administrativo foi instaurado para apurar a irregularidade. Uma comissão de investigação está sendo definida para chegar até os responsáveis por cada um dos objetos desaparecidos. Essa comissão poderá convocar funcionários e solicitar documentos. Após esse processo, irá elaborar relatórios que podem gerar sanções administrativas. Caso seja confirmado que uma determinada pessoa foi a responsável pelo sumiço do patrimônio, ela receberá uma punição administrativa e deverá repor o erário.
Prefeitura vai municipalizar estrada no Quitandinha
Trecho entre Pórtico de entrada da cidade até a Ponte Fones foi pedido ao Dnit.
Transferência vai permitir desenvolvimento da região com a instalação de novas empresa.
A prefeitura vai municipalizar o trecho compreendido entre o pórtico de entrada da cidade e a Ponte Fones, no Quitandinha. Ela está sob domínio do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), mas não integra o Sistema Nacional de Viação. Por isso, o governo está finalizando os trâmites burocráticos para passar a ser o responsável pelos cerca de dois quilômetros entre a Av. Ayrton Senna e a General Rondon. Com isso, o local pode ter um desenvolvimento econômico acelerado.
Os empreendimentos que já existem na região precisaram de autorização junto ao Dnit, uma burocracia a mais que atrasa o desenvolvimento da região. O projeto de um hotel próximo ao Hotel Quitandinha, por exemplo, está parado por exigências do Dnit.
“O município precisa acelerar a retomada do seu desenvolvimento econômico e a melhor forma é utilizar os espaços urbanos já infraestruturados, como no caso do Quitandinha. Nessa região há terrenos planos, com ótimas localizações que podem servir para a edificação de hotéis, lojas, restaurantes e demais equipamentos urbanos estimuladores do turismo, do comércio e do serviço”, ressalta o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros.
Outro ponto que torna a municipalização do trecho importante é a ligação Bingen-Quitandinha e transformação da atual subida da serra em estrada-parque.
“Embora a obra de subida da serra esteja parada, a previsão é que, quando estiver concluída, o fluxo de entrada na cidade fique dividido entre o Bingen e o Quitandinha. A região vai precisar e poderá atrair mais investimentos”, comenta o secretário.
Outra vantagem será a possibilidade de realizar uma melhor manutenção viária. Hoje, qualquer melhoria deve ser realizada pelo Dnit. Já com a municipalização, a resposta poderá ser mais rápida em caso de necessidade de intervenções na pista ou sinalização do trecho.
Intervenções das concessionárias que atendem Petrópolis também serão mais facilitadas, já que eventuais obras serão tratadas diretamente com a prefeitura, sem precisar ir ao órgão federal.
A municipalização está em fase de elaboração de proposta e aguarda a oficialização da transferência da estrada para esse ano ainda. No entanto, a prefeitura já recebeu uma sinalização positiva do Departamento sobre o assunto.
Petrópolis recebe mais três mil doses de vacina contra Febre Amarela
Capacidade de atendimento é de 400 pessoas por dia no HMNSE.
A partir desta segunda-feira (13.02) estarão disponíveis três mil doses da vacina contra a febre amarela destinadas aos moradores que viajarão no Carnaval para regiões que sofrem com a epidemia. Essa remessa extra da vacina foi encaminhada pelo Estado, mas o município alerta que como em Petrópolis nunca foi registrado casos da doença, o município segue as diretrizes repassadas pelo Ministério da Saúde: a imunização é indicada apenas às pessoas que irão viajar para regiões silvestres, rurais ou endêmicas com casos comprovados da doença.
Após ter um recorde de vacinação no último mês, com 2.200 doses ministradas, o secretário de Saúde, Silmar Fortes, alerta que, por dia, a capacidade de aplicação de vacinas é de 400 pessoas por dia.
“A vacina da febre amarela só é aplicada no Setor de Epidemiologia, localizado no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp, justamente por ser uma vacina de imunização restrita. Nós iremos fazer essa logística de aplicação em caráter experimental, mas já estamos avaliando a possibilidade de se aplicar a vacina em outros pontos.”, anunciou.
Os moradores que forem para regiões com risco de contaminação pela febre amarela devem estar atentos ao prazo de imunização contra a doença. Isto porque a pessoa que toma a vacina só fica protegida depois de 10 dias que recebeu a dose.
O infectologista do Departamento de Doenças Infecto Parasitárias (DIP), Antonio Luiz Chaves Gonçalves explicou que a vacina contra a febre amarela é contraindicada em alguns casos, como em crianças menores de 6 meses de idade, gestantes, idosos acima de 60 anos, mulheres que amamentam crianças de até seis meses (se receberem a vacina, o aleitamento materno deve ser suspenso preferencialmente por 28 dias após a vacinação ou no mínimo 15 dias) e pessoas com doenças autoimunes ou doença neurológica.
“A recomendação médica é que esses pacientes evitem as áreas com o surto da doença. Mas, em caso de extrema importância de viagem, um médico deverá avaliar o risco/benefício da vacinação para esses grupos, levando em conta o sério risco de eventos adversos. Nesses casos, a vacinação só será realizada mediante prescrição médica e a mesma ficará retida na unidade onde a vacina for aplicada.”, comunicou.
Secretaria de Desenvolvimento Econômico estuda implantação de geração de energia limpa
Algumas alternativas podem gerar uma economia de até 30% sobre o consumo.
Petrópolis está buscando projetos de desenvolvimento de “energia limpa” – como solar e eólica – para reduzir os gastos dos órgãos públicos, empresas e também da população. A economia, de acordo com as alternativas já estudadas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, pode chegar a 30% se somados a um trabalho de eficiência energética, como a troca de lâmpadas. Escolas, hospitais, hotéis e o comércio poderão ser contemplados com o resultado dos estudos. A secretaria já recebeu quatro empresas, incluindo multinacionais, para ouvir as opções disponíveis, levando em conta, também, as vocações que o município tem para a geração da própria energia. A intenção é de que em três meses um levantamento completo esteja pronto para ser apresentado aos empresários.
Segundo informações do Departamento de Iluminação Pública, a prefeitura paga, por estimativa, R$ 1,00 (um real) por Kwh, totalizando cerca de R$ 1,3 milhão por mês no custeio da energia consumida tanto pelos prédios públicos como pela iluminação pública. “Isso representa um desembolso financeiro de R$ 15,6 milhões e R$ 62,4 milhões em quatro anos. Contudo, se fosse usado energia solar e se a prefeitura disponibilizasse o espaço para colocar os painéis solares, o custo estimado poderia cair para R$ 0,40 por kwh, ou até menos”, aponta o secretário de Desenvolvimento Econômico, Marcelo Fiorini.
A área estimada para construir um parque solar para atender a demanda da prefeitura, em torno de 1,5 kwh, é de 20 mil metros quadrados, nesse caso, sem investimento do governo municipal. “Ainda assim, se a prefeitura resolvesse instalar os painéis solares numa área de 20 mil metros quadrados sendo a geradora de sua própria energia e vendendo o excedente, isso custaria R$ 8 milhões e, com isso, não pagaria por mais energia alguma enquanto os equipamentos estivessem funcionando”, explica Fiorini.
O secretário destaca que algumas empresas já mostraram interesse em disponibilizar o espaço para a implantação do parque. “Estamos evoluindo no assunto. Acredito que a economia com as despesas em energia pode ser gigantesca, além de deixar um legado impressionante para o município”, afirma.
“Se a prefeitura puder pagar R$ 8 milhões para produzir toda a energia de que necessita, isso representaria apenas seis meses do que pagamos na conta de luz. A economia gerada aos cofres públicos chegaria a R$ 54,4 milhões em quatro anos ou mais de R$ 116,8 milhões em oito anos. Um equipamento desses tem vida útil de 20 anos, ou seja, R$ 308 milhões de economia durante todo esse período diante da demanda atual”, acrescenta.
Quatro empresas do setor já foram ouvidas pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e já empresários com áreas disponíveis para instalar o parque e fazer parceria com o município. “Seriamos a primeira cidade no Brasil a tomar essa iniciativa gerando energia limpa e com grande economia para os cofres públicos a médio e a longo prazo, sem contar na melhoria da qualidade dos pontos de iluminação”, disse Fiorini acrescentando que o estudo também está levando em consideração as medidas mais simples como a substituição das lâmpadas da iluminação pública. “Outro ponto que vamos propor é a troca gradual de todas as lâmpadas da iluminação pública da cidade por leds. Assim como a economia, podemos iluminar locais aonde temos deficiência”.
Empresariado aponta alto custo da energia elétrica como entraves
As principais reclamações do empresariado com relação à energia já foram apresentadas para as grandes empresas fornecedoras. Segundo Luis Fernando Pessoa, diretor de Desenvolvimento Econômico, as alternativas estão sendo pontuadas de acordo com a Resolução nº 482 da Aneel, que estabelece as condições gerais para o acesso de microgeração e minigeração distribuídas aos sistemas de energia elétrica, além do sistema de compensação de energia.
“O objetivo é o de possibilitar não só o uso de energia elétrica mais barata, mas, também a energia limpa. Temos a preocupação com o custo da energia para o empresário. Hoje, esse é um item na sua planilha de custo bem considerável e que impossibilita uma margem maior no seu resultado. Os consumidores que estão no cativo eram obrigados a comprar somente da distribuidora local. Com a geração distribuída, foi aberta alternativa. Outro benefício que o município vai ter, com essa ação, será que uma parte da sua energia consumida na região poderá ser produzida no próprio município”, diz Luiz Fernando Pessoa.
Ainda de acordo com Luis Fernando, algumas alternativas oferecem uma economia de até 30% no valor do consumo. “Estamos abertos para receber outras empresas e ouvir as suas propostas. Pretendemos mostrar as alternativas para que os empresários possam melhorar as margens de lucro. São medidas que poderão fortalecer a geração de economia não só nas repartições públicas, mas até no comércio em geral”, explica.
Matrículas na rede municipal: 878 novas inscrições para o ano letivo de 2017
Número de alunos que migraram da rede particular para a pública chegou a 522.
Com mais de 42 mil alunos matriculados, a rede municipal de ensino de Petrópolis recebeu, de acordo com o número de matriculas realizadas pela internet em dezembro de 2016, mais 878 novas inscrições. Destes, 522 alunos migraram da rede particular de ensino.
“Esse número de 878 novas matrículas é referente aos cadastros feitos pela internet em dezembro. Em janeiro e fevereiro mais alunos novos ingressaram na rede municipal de ensino. Nessa gestão, aumentamos alguns convênios para poder atender da melhor maneira possível mais esse público”, aponta o secretário de Educação, Anderson Juliano.
O processo de renovação de matrícula começa em outubro nas próprias escolas da rede. Nesse mês, as diretoras da rede fazem uma lista com os nomes das crianças que continuarão a estudar na unidade de ensino. Em dezembro é aberto o cadastro de matrícula pela internet. No cadastro eletrônico, os pais indicam a escola de preferência e mais uma opção. O aluno é direcionado para a unidade escolhida caso exista vaga.
“Em janeiro e fevereiro, cerca de 90% do atendimento que é realizado no setor de matrículas da secretaria de Educação se destina a pedido de transferência de escolas ou cadastro para CEIs, além dos pais e responsáveis que perderam os prazos de matrícula do ano anterior e daqueles que decidiram, no começo do ano, realizar o ingresso dos filhos na rede municipal. O atendimento no setor de matrícula funciona de segunda a sexta-feira, as 8h30 às 18h30 e o tempo de espera na fila não supera os trinta minutos”, afirmou Tânia Maltez, responsável pelo setor de matrícula.
A secretaria de Educação garante que existem vagas para serem preenchidas no ensino fundamental I e II em várias escolas. “As crianças que estão no ensino fundamental não ficam sem escola. O que acontece é que às vezes não há vaga na escola que os pais preferem. Nesse caso, a criança é direcionada para outra unidade escolar, levando-se em consideração a proximidade com a residência da família. Mas, acontece também dos pais mudarem de residência ou de emprego e, nesse caso, eles voltam na secretaria pedindo a transferência para outra unidade escolar”, explicou o secretário de Educação.
Cadastro para CEIs
No caso dos Centros de Educação Infantil, o município dispõe de 68 unidades funcionando na rede e a demanda de crianças cadastradas que estão aguardando vagas é de aproximadamente 2.750, herança da falta de investimentos no setor ocasionado pelo descaso da gestão anterior. Para mudar esse quadro um levantamento com o número de crianças a espera de vagas em cada bairro foi elaborado e a meta da secretaria de Educação é inaugurar futuramente outros CEIs e aumentar o número de convênios, para atender a real necessidade do município.
Guarda Civil atua com a PM em mais um choque de ordem no Centro
Uma semana após a primeira fiscalização, número de ocorrências caiu bastante: houve apenas 13 casos de estacionamento irregular.
CPTrans, Fiscalização, Vara da Infância e Conselho Tutelar também participaram da ação na 13 de Maio, Nelson de Sá Earp.
Uma semana após o primeiro no choque de ordem em ruas do Centro, a Guarda Civil, a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) e a Coordenadoria de Fiscalização voltaram aos mesmos locais ao lado da Polícia Militar e a Vara Infância e Juventude. Porém, o número de ocorrências dessa vez caiu muito: se na vez anterior foram identificados 55 delitos e infrações, na noite desta sexta-feira (10.02) houve apenas 13 casos de estacionamento irregular nas ruas 13 de Maio, Dr. Nelson de Sá Earp e na Praça da Liberdade.
Para o chefe da Guarda Civil, Jeferson Calomeni, o resultado dessa segunda abordagem mostra o êxito do choque de ordem.
“Acho que o recado foi dado. O objetivo não é impedir ninguém de ter o seu momento de diversão, mas evitar que isso seja acompanhado de prática de delitos e infrações. Dessa vez tinha menos bagunça”, comentou. Calomeni ainda destaca a reação positiva da sociedade e garantiu que atuação conjunta com os demais órgãos vai continuar.
“Os bares instalados nesses locais tem muito movimento. Mas a falta de fiscalização nos anos anteriores gerou uma série de problemas. Muitos jovens, menores de 18 anos, estavam consumindo bebidas alcoólicas, o estacionamento irregular sobre calçadas e em frente a diversas garagens era constante, além da música em volume alto e do consumo de drogas. Viemos a primeira vez e a receptividade foi grande, assim como os pedidos para seguir nesse serviço. Vamos manter o compromisso de manter a ordem estabelecida nesses locais”, afirmou o chefe da Guarda.
Nesta sexta, as 13 multas foram aplicadas por estacionamento irregular. A CPTrans rebocou três carros e uma moto. Os veículos foram levados para o pátio que fica no Morin e podem ser retirados após o pagamento das taxas de diária e de remoção. Dessa vez não houve identificação de nenhum menor de 18 anos consumindo bebida alcoólica e nem apreensão de drogas. Ninguém foi levado para a delegacia.
Meio Ambiente e CPTrans retiraram veículos de ferro-velho que atrapalhava o trânsito
Dono do ferro velho tinha até o dia 7 de fevereiro para faz o serviço.
Dois dos 15 veículos abandonados de um ferro-velho, às margens da BR-040, no Moinho Preto, foram removidos nesta sexta-feira (10.02), em uma operação conjunta entre a Secretaria de Planejamento, Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico e a Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). O dono do estabelecimento já deveria ter retirado os automóveis para um terreno próprio na última terça-feira (07.02) em cumprimento a uma ordem judicial. No momento da ação, apenas os filhos do proprietário estavam no local.
Os dois veículos rebocados, um Gol e um Monza, foram levados para o depósito da Rodando Legal, no Morin. Para retirar os veículos, o proprietário deverá pagar multas, além do arcar com as taxas de reboque e diárias. Além disso, também precisará reflorestar uma área de quase 2.000m² com 300 árvores. As medidas ambientais também incluem a realização da impermeabilização do solo, onde o material ficou armazenado. O proprietário deverá, ainda, apresentar o licenciamento da área.
“Estamos cumprindo uma determinação da justiça, que deu prazo até o último dia 7 para a remoção dos veículos. Como o dono do ferro velho não cumpriu com ordem, começamos a fazer a retirada dos carros. Esse processo será continuado na próxima semana, caso o proprietário do imóvel não faça a remoção dos carros”, explicou o coordenador e futuro secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio.
O fiscal da secretaria de Meio Ambiente, Miguel Fausto, destaca que os danos ambientais são grandes em virtude das peças de veículos e óleo espalhado pelo chão. “Pedindo as alterações estaremos preservando uma área de vegetação importante naquela área”, destacou.
“O proprietário do ferro velho havia se comprometido a retirar os veículos até a o prazo, mas, infelizmente, não o fez. Nosso papel é fiscalizar e, como ele não cumpriu a determinação, precisamos remover dois dos veículos que atrapalhavam a via, agora esperamos que ele faça a remoção dos outros carros e carcaças”, explicou o diretor técnico ambiental da CPTrans, Luciano Moreira.
“Xô Mosquito” chega a 900 pessoas em cinco dias
Equipes visitaram 4.879 casas e identificaram 258 possíveis focos do mosquito
Em cinco dias, as equipes da campanha “Xô Mosquito” já passaram por 18 Centros de Educação Infantil (CEIs), chegando a 900 pessoas entre alunos e professores, além de terem visitado 4.879 imóveis, com a identificação de 258 possíveis focos do mosquito Aedes aegpty. Lançada na última segunda-feira (06.02) pelo prefeito Bernardo Rossi, a campanha que envolve as secretarias de Educação, Saúde e Defesa Civil no combate ao vetor transmissor da dengue, zika e chikungunya, vai visitar 69 CEIs da rede, 14 abrigos de idosos e todas as comunidades do município.
“O prefeito Bernardo Rossi determinou que a Defesa Civil trabalhasse com a prevenção. E estamos atuando dessa forma, auxiliando a secretaria de Saúde na campanha que também tem a integração da Educação”, explica o coronel Paulo Renato Vaz. “Na primeira semana, chegamos a 900 alunos e professores nos Centros de Educação Infantil. Nossa meta é atingirmos 8.000 pessoas até o final do verão”, afirma.
Segundo a coordenadora da Vigilância Sanitária, Dayse Carvalho, as regiões identificadas no último Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) estão tendo uma atenção especial no combate a proliferação do mosquito. “No último LIRAa as regiões identificadas com infestação foram: Chácara das Rosas, Valparaíso, Bonsucesso, Cascatinha, Madame Machado e Estrada das Arcas. É fundamental o apoio da população, não só permitindo a entrada dos agentes nas residências, como também fiscalizando e exterminados os possíveis focos do mosquito em suas residências”, alertou.
Até o momento, desde o início do ano, as equipes da vigilância sanitária já visitaram 16.856 imóveis. “A mobilização que estamos fazendo está sendo muito positiva, principalmente porque está despertando na nossa equipe o senso de integração, com foco no combate ao mosquito”, explicou Dayse.
A campanha “Xô Mosquito” também conta com o apoio da Cruz Vermelha, que doou 200 repelentes que estão sendo distribuídos durante as visitas, e do 32º Batalhão do Exército, que está atuando nas escolas municipais, estaduais e particulares todas as sextas-feiras.
Na segunda-feira, dia 13, a campanha segue pelos CEIs Marluce Souza Pestana, Nossa Senhora da Glória, Irineu Marinho e Castelo São Manuel, todos em Corrêas. Na terça, dia 14, as ações acontecerão no Carangola, nos CEIs Lulu Monteiro de Castro, Escola Recrear, Casa da Paz e Carangola. Na quarta-feira, dia 15, as visitas seguirão nos CEIs André Vanzan e São José do Itamarati, em Cascatinha, e Irmã Silvana e Nossa Senhora Aparecida no Retiro. Na quinta-feira, dia 16, a ação ocorrerá nos CEIs Carolina Amorim e São Francisco de Assis, na Estrada da Saudade, Lota Macedo Soares, no Samambaia, e Olívia Machado da Costa, no Retiro. Para fechar a semana, na sexta-feira, dia 17, serão visitados os CEIs Vila São José, no Centro, A Sementeira, no Bingen, Sagrada Família, na Castelânea e Oswaldo Cruz, no Quarteirão Ingelheim.
Escolas já podem agendar visitas nos atrativos de Petrópolis
Em 2016, o Museu Casa do Colono teve quase 69% do público de estudantes
Já podem ser agendadas as visitas para grupos escolares nos principais atrativos de Petrópolis. Os estudantes são público significativo nos equipamentos culturais da cidade, confirmando a importância da função didática dos atrativos. Em 2016, por exemplo, o Museu Casa do Colono recebeu 14.799 pessoas, sendo 10.179 de estudantes, o que representa 68,8% do público.
Em alguns meses, como outubro e setembro, quase a maioria do público que visitou o Museu Casa do Colono foi de estudantes, 82,59% e 87,70%, respectivamente.
“Nosso total de visitantes já é um número muito expressivo para um atrativo de tamanha importância, mas que fica mais afastado do Centro. Mas realmente nosso maior público acaba sendo de estudantes. Essa é a única casa que restou do período da colonização alemã, tem 169 anos. Ela foi de um alferes que chegou da Alemanha e ingressou no Exército Brasileiro, chegando a tenente-coronel. Mais do que a história da casa em si, quem visita o museu acaba sabendo de toda a história da monarquia e colonização. Nós abrangemos todo o conhecimento”, explicou o coordenador do museu, Didair da Silva.
A procura pelas visitas aos museus para grupos escolares, no entanto, começa após o Carnaval, no mês de março. Mas alguns atrativos já se preparam para receber grupos escolares. É o caso do Museu Casa Santos Dumont, que no ano passado recebeu 34.068 estudantes das 160.084 pessoas que visitaram a “Encantada”, representando 21,52% do público. No mês de novembro, 41,48% do público foi de estudante.
“Já temos um grupo de 100 pessoas de uma escola do Rio de Janeiro agendado para a próxima semana. Esse será o primeiro grupo que recebemos nesse período letivo, mas temos expectativa de superar o número do ano passado agora em 2017. E muitos também acabam vindo a Petrópolis e decidem na hora visitar o museu”, comentou o sub-coordenador do atrativo, Marlan Barros.
A Biblioteca Central Municipal Gabriela Mistral também oferece a visita agendada. Apesar de já ser um espaço aberto e muito visitado pelos estudantes – principal público – o local também recebe grupos voltados a conhecer o que a Biblioteca tem a oferecer. No ano passado foram mais de 270 pessoas que visitaram o local com o monitoramento, que apresenta os espaços e serviços que a Biblioteca tem a oferecer.
“Já estamos trabalhando para desenvolver projetos nesses atrativos voltados aos grupos escolares que valorizem a função didática dos equipamentos culturais”, observou o presidente da Fundação de Cultura e Turismo de Petrópolis, Leonardo Randolfo.
O agendamento para grupos escolares nos equipamentos do município pode ser feito em qualquer dia de funcionamento do atrativo. O Museu Casa do Colono funciona de terça a domingo, de 8h30 às 16h. Já o Museu Casa Santos Dumont funciona de terça a domingo, de 9 às 17h. Já a Biblioteca Central Municipal Gabriela Mistral funciona de segunda a sexta, de 8 às 18h.
Empresa que responsável pelo aterramento instala contêiner no Centro
Equipamento vai guardar os materiais utilizados na obra, o que vai agilizar a intervenção
A empresa responsável pelo aterramento da fiação do lado ímpar da Rua do Imperador, a Engelux, vai instalar neste domingo (12.02) próximo ao chafariz ao lado da Praça do Dom Pedro. Esse contêiner vai abrigar o material utilizado nessa obra, como dutos que fazem a ligação entre os cabos subterrâneos e as lojas. A instalação do contêiner no local servirá para agilizar a obra, evitando deslocamentos até o espaço onde os materiais estavam guardados.
A colocação do equipamento foi autorizada pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), em processo acompanhado de perto pelo governo municipal, que tem especial atenção com o patrimônio histórico e artístico da cidade. O deslocamento desde a Cel. Veiga, onde o contêiner está desde o dia 10 de janeiro, será realizado com apoio da da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transporte (CPTrans). A estrutura tem 6m x 2,20m e ficará no local por cerca de um mês, período que pode ser estendido até o final da obra.
O aterramento da fiação do lado ímpar da Rua do Imperador começou no governo Bernardo Rossi depois de oito anos de espera. A prefeitura dá apoio logístico à obra, que é realizada com recursos de R$ 6,6 milhões vindos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por meio do Programa de Desenvolvimento de Turismo (Prodetur). O projeto abrange a remoção dos cabos, postes e transformadores, além da instalação subterrânea de 430 metros de rede de alta tensão.
A intervenção está na primeira fase, que é a ligação dos dutos subterrâneos para as fachadas das lojas. Até o momento, cerca de 15% desse serviço já foi finalizado. Em pelo menos 30 lojas serão necessárias alterações nas fechadas: deslocar base do toldo, avançar tubulação na calçada, tirar luminária, tirar propaganda nas laterais, mexer no letreiro, entre outros. Essas empresas serão avisadas que precisam realizar esses procedimentos para permitir a ligação dos dutos.
Depois da colocação dos dutos, começa a passagem dos cabos. A terceira parte da obra é a ligação da baixa e média tensão. Por fim, será realizada a colocação das chaves das redes. Ao todo, a intervenção deve durar seis meses.