Quinta, 09 Fevereiro 2017 19:57

Balcão de Empregos oferece 14 vagas

O Balcão de Empregos da prefeitura, administrado pela Secretaria de Trabalho, Assistência Social e Cidadania (Setrac), tem 14 vagas para serem preenchidas. O trabalho de intermediação do contato entre empresas e candidatos as vagas vem sendo realizado diretamente pela equipe da secretaria.

Estão disponíveis as vagas para: açougueiro; ajustador mecânico; auxiliar de refrigeração; confeiteiro; churrasqueiro; operador de jateamento; programador; professor de inglês; repositor de laticínio; técnico em ar condicionado; técnico em celulares; técnico em máquina de lavar; técnico em fibra óptica; técnico em refrigeradores e torneiro mecânico. 

A secretária Denise Quintela, destaca a importância do Balcão de Empregos da prefeitura. “Nós atualizamos o cadastro semanalmente e divulgamos toda segunda-feira as vagas disponíveis. Para cadastrar o currículo, basta que o candidato acesse no site da prefeitura a opção balcão de empregos e cadastrar o currículo”, explicou. Mais informações podem ser consultadas pelo telefone (24) 2233-8113.

Um mês após a primeira visita, prefeito esteve novamente no local para acompanhar andamento dos trabalhos da Comdep

O prefeito Bernardo Rossi voltou nesta quinta-feira (09.02)  ao Parque Municipal, em Itaipava, para acompanhar os trabalhos realizados no local pela Companhia Municipal de Desenvolvimento de Petrópolis (Comdep). Um mês após a primeira vistoria, ele observou o trabalho de limpeza do córrego próximo à entrada do parque, uma intervenção que vai aliviar os alagamentos que ocorrem em dias de chuvas fortes.

“Esse ponto nunca teve dragagem. Por isso que as calhas ficavam entupidas e alagava quando chovia. Esse serviço está sendo feito agora pela Comdep em parceria com a Secretaria de Obras, que cedeu a máquina. Isso vai aliviar esses alagamentos”, comentou o prefeito.

O local também estava passando por capina. Cerca de 40 funcionários da Comdep faziam o serviço em todo o parque. O prefeito conversou com o presidente da autarquia, Wagner Silva, que apresentou um balanço do que já foi feito, ao lado do gerente do parque, Roberto Martins. O presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor, também participou da vistoria.

“Nós estamos colocando o máximo de pessoas possível para fazer a limpeza e manutenção do Parque Municipal. Esse local está muito diferente de como nós recebemos. Os visitantes já estão percebendo as melhorias”, disse o presidente da Comdep.

“Além da limpeza e da capina, os brinquedos do parquinho foram pintados e a cerca foi refeita, para dar segurança às crianças. As árvores foram limpas, o lago também, o mato era inacreditável, mas está tudo melhorando. O reflexo disso é que antes nós recebíamos 200 visitantes por semana, agora já estamos com três mil pessoas, mais de 10 mil pessoas por mês”, afirmou o gerente do parque.

Moradora de Águas Lindas, Maria Isabel Albernaz vai ao parque com frequência para caminhar. Segundo ela, o espaço está “ótimo”.  “O parque está ótimo, está melhorando a cada dia. O mato está cortado, os banheiros estão limpos, o parquinho também está muito bom”, destacou a frequentadora.

 

Material pode utilizado instalado também em dias de chuvas e aplicação pode ser até 40% mais barata

A Secretaria de Obras iniciou nesta quinta-feira (09.02) teste sobre de um novo tipo de asfalto que pode beneficiar Petrópolis especialmente por causa de uma característica marcante da cidade. Esse material pode ser aplicado também em dias de chuvas e a instalação dele é até 40% mais barata. Os primeiros testes foram realizados na Rua Olavo Bilac, na Castelânea.

“Ele é um asfalto frio de melhor qualidade, com as mesmas condições de asfalto quente, que é mais resistente. Mesmo com chuva, ele pode ser colocado. Esse asfalto é ecológico”, destacou o secretário de Obras.

O produto foi oferecido pelo grupo Mil, que desenvolveu um asfalto quente – o chamado Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) – com um aditivo químico que forma uma película no material. Isso torna esse asfalto resistente à água, podendo ser aplicado em dias de chuva. Outra particularidade é possibilidade de armazenagem por períodos mais longos.

“O asfalto quente não pode ser guardado por muito tempo. Já esse pode ser estocado por 12 meses, dependendo da forma de armazenagem, até 24 meses. Isso permite ter o material para usá-lo mais rápido, sem ter que esperar um dia ou mais para fechar algum buraco causado em dias de chuva”, explica o diretor técnico do grupo Mil, André Luiz Saggioro.

Ele também é mais fácil de ser aplicado: basta ser despejado no local onde vai ficar e a própria movimentação de carros completa o serviço. Não é necessário mobilizar caminhão nem rolo compressor. Dessa maneira, também é mais rápido, já que o material vem em sacos, podendo ser facilmente transportado.

O vice-prefeito Baninho acompanhou o teste e ressaltou a possibilidade de oferecer um serviço de manutenção viária mais eficiente.

“Esse asfalto vai permitir uma resposta mais rápida da prefeitura. Em períodos de chuva, quando aparecem mais buracos, é mais difícil atuar, porque é necessário esperar abrir sol, mobilizar caminhão e equipamento. Com esse asfalto não, nós vamos poder atuar imediatamente”, disse o vice-prefeito.

 

Toda a frota de 26 automóveis que atende a Companhia estava impossibilitada de uso

Onze veículos da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans) foram recuperados nos primeiros 40 dias do governo. Os automóveis representam 42,3% da frota de nove carros, dois caminhões e 15 motos, encontrada pela atual administração no dia 1º de janeiro sem condições de uso.

A CPTrans já recuperou três gols, uma kombi, duas saveiros, um caminhão e quatro motocicletas. Os veículos são necessários para o transporte dos agentes e material como placas e tintas, ronda, fiscalização de trânsito, ações de apoio, entre outras atividades. A companhia também vai, aos poucos, recuperar os 15 veículos restantes.

 “Quando chegamos para trabalhar no primeiro dia de governo não havia sequer um carro para os agentes se deslocarem. Os carros estavam em péssimas condições e a maioria dos problemas causados por falta de manutenção. É uma falta de respeito com o patrimônio da empresa. Estamos trabalhando e recuperando um carro de cada vez, à medida que caiba no orçamento da companhia”, explicou o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco.

Além da falta de manutenção, alguns veículos estavam parados por problemas mecânicos, elétricos e, até mesmo, pela falta de bateria e demais peças básicas para utilização dos veículos. A CPTrans vem comprando as peças necessários para substituição e, após a recuperação mecânica, está pintando e fazendo a aplicação da adesivagem da frota.

“Uma companhia de trânsito e transportes precisa, no mínimo, ter veículos. Apesar da situação difícil, com a frota diminuída, estamos nos organizando para não deixar de fazer os serviços necessários à população. Nossas equipes estão nas ruas orientando o trânsito e trabalhando na fiscalização. Isso não pode ser desculpa para deixar de fazer o nosso trabalho”, finalizou Maurinho Branco.

Conselheiros comemoraram a publicação do Plano Municipal de Segurança Alimentar.

O diretor do departamento de Agricultura da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Celso Albuquerque, participou da primeira da reunião do ano do COMSED – Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, ocorrida na manhã de hoje (09.02) na Casa dos Conselhos. Na ocasião, os conselheiros falaram sobre a importância do Plano Municipal de Segurança Alimentar, que foi publicado no Diário Oficial em janeiro. O plano vai direcionar as ações do conselho durante os próximos anos, reafirmando o papel fiscalizador sobre as questões que envolvem a segurança alimentar em todo o município.

Na reunião, foi reafirmada a data dos encontros mensais: toda segunda quinta-feira de cada mês, às 9h. Nas próximas reuniões, os conselheiros debaterão sobre denúncias, fundo da segurança alimentar e sobre os preparativos para o Fórum Municipal de Segurança Alimentar, que deve ocorrer em junho. O encontro foi dirigido pelo presidente do COMSED, Eduardo Pereira, pelo vice-presidente, Lédio Ferreira e contou com a participação de representantes de ONGs, FMP/Fase, Coren-RJ, Gaape, Secretaria de Educação e Setrac, além do departamento de Agricultura da secretaria de Desenvolvimento Econômico e de Leonardo Fáver, da Emater.

“Vamos acompanhar e ajudar o trabalho do COMSEA, porque quando tratamos da segurança alimentar, estamos falando de saúde pública, um assunto que merece toda a atenção”, disse Celso Albuquerque.

Leonardo Faver afirmou que a discussão sobre a segurança alimentar mostra a importância da integração de todos os departamentos envolvidos diretamente na questão. “O tema segurança alimentar é muito abrangente e deve ser tratado em todas as esferas. A qualidade de vida dos agricultores também faz parte dessa discussão e o fato do conselho ser multidisciplinar favorece  esses encontros que a Emater pretende acompanhar”, explicou.

Lédio Ferreira, contou que a população pode acompanhar as reuniões do conselho. “Os encontros são abertos à população e entidades civis organizadas. O conselho é deliberativo e vamos continuar fiscalizando todas as questões que envolvam a segurança alimentar do município em locais como escolas e hospitais. O Plano Municipal vai ser apresentado para os novos conselheiros para que eles possam nos ajudar a partir de agora. O plano vai nortear o que o município vai fazer nos próximos anos e trata de questões como aproveitamento dos alimentos e melhor uso da água. Nosso objetivo é apoiar a gestão pública”, explicou.

 

 

Estrada afeta diretamente turismo e economia de Petrópolis

O prefeito Bernardo Rossi vai se reunir com secretário-executivo do Ministério dos Transportes, Fernando Fortes, nesta sexta-feira (10.02). O encontro, que será no escritório da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), no Rio de Janeiro, é um desdobramento da reunião, em Brasília, entre o prefeito e o presidente da agência, Jorge Bastos, na semana passada. Petrópolis vai apresentar ao representante do Ministério pleito para que o governo federal dê o aporte financeiro para a conclusão da estrada.

“Os 180 quilômetros da Rio-Petrópolis-Juiz de Fora afetam todos os municípios por ela cortados, incide diretamente sobre a economia de Minas e do estado do Rio, porém, mais do que isso: ela é, em seus 40 quilômetros, das pistas de subida e descida da serra, fundamental para Petrópolis”, pondera o prefeito que cobra a conclusão da nova pista de subida: “uma obra que a cidade espera há 21 anos, mas que agora tem caráter urgente”.

A reunião terá ainda a presença do presidente da ANTT, Jorge Bastos, e do presidente da Firjan, Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira. No final do ano passado, a Firjan apresentou novo estudo projetando em R$ 1,5 bilhão os prejuízos em acidentes na BR-040 apenas no trecho da serra. O levantamento mostra que haverá perda anual de R$ 531 milhões com engarrafamentos, veículos quebrados, interrupções na estrada, mortes e feridos. A estimativa é de que no período, 3.500 novos acidentes sejam registrados.

A BR-40 é a principal via de acesso usada por mais de 1,5 milhão de turistas que chegam à cidade anualmente. É essencial para escoamento e emissão de matéria prima para as 277 indústrias da cidade, assim como influencia diretamente os mais de cinco mil pontos comerciais e de serviços existentes no município e os mais de 10 mil petropolitanos que se deslocam para o estudo ou trabalho todos os dias no Rio e Região Metropolitana.

O trecho de 180 quilômetros administrado pela Concer é o principal corredor de tráfego entre os estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, com uma média diária de fluxo de 65 mil veículos, sendo uma das principais ligações do Sudeste brasileiro.

Já ficou definido junto à ANTT que uma equipe do governo municipal fará o acompanhamento da obra de construção da nova pista de subida da serra. “A obra impacta diretamente o Bingen, bairro por onde todo o fluxo vindo da estrada vai desembocar. A Concer sequer fez um estudo das conseqüências do novo traçado no perímetro urbano e esse é um dos pontos que a prefeitura tem obrigação - e nunca cumpriu – de acompanhar. E vamos agora acompanhar. A nova estrada é fundamental e tem que estar pronta, segura e condizente com que a cidade precisa”, completa Bernardo Rossi.

As obras da nova pista de subida – 22 quilômetros -  estavam previstas desde o início da concessão da Concer, em 1995. A construção da nova pista começaria em 2010, com prazo de entrega em 2014. Porém, a obra foi iniciada em 2013 e deveria ter sido concluída em junho de 2016, mas acabou paralisada por falta de recursos e questionamentos de custos em meados do ano passado.

 

Técnicos das secretarias de Obras e de Defesa Civil fizeram uma reunião nesta quinta-feira (09.02) para analisar a obra emergencial feita na Rua Uruguai, no Quitandinha. A empresa contratada para o serviço, a Erwil, deu por encerrado os trabalhos e já retirou o maquinário utilizado. Um documento está sendo preparado, em conjunto entre as secretarias, com uma série de exigências. Entre elas, a comprovação da retirada de todo o entulho do local, previsto no acordo.

“Estamos trabalhando em conjunto, Defesa Civil e Secretaria de Obras, para garantir o máximo de segurança para os moradores do Quitandinha”, disse o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz.

“Todas as intervenções da Erwil estão sendo analisadas pelo nosso corpo técnico em conjunto. Vamos preparar um documento com algumas exigências a serem cumpridas pela empresa, que deu a obra como terminada”, confirmou.

No dia 14 de novembro, uma forte chuva causou um deslizamento de cerca de duas toneladas de rochas a 200 metros de altura atingiu cinco casas e deixou duas vítimas, além de ter destruído uma parte da via.Depois da ocorrência, a empresa Erwil foi contratada de forma emergencial para realizar o desmonte e a retirada das pedras, a construção de um dique para amortecer eventuais deslizamentos de rochas, a limpeza e a desobstrução da via. A atual administração da secretaria de Defesa Civil fez o primeiro pagamento, de R$ 427 mil, de um total de R$ 910 mil, oriundos do Governo Federal.

Logo após a ocorrência, 16 imóveis foram interditadas num raio de 100 metros do local onde as rochas rolaram. Porém, a Defesa Civil e o Serviço Geológico do Estado do Rio de Janeiro (DRM) consideraram que uma área maior tinha risco elevado de novos rolamentos de rochas e precisou interditar mais nove em janeiro, num total de 25 imóveis.

No início de fevereiro, o prefeito Bernardo Rossi esteve em Brasília buscando recursos para investir na continuidade das obras na Rua Uruguai. Ficou definido que o governo irá apresentar o projeto de continuidade dos trabalhos ao Ministério de Integração Nacional.

Licença ambiental para intervenções do Dnit na Estrada Itaipava – Teresópolis.
Alvará prevê bota-foras com 37 metros de afastamento do Rio Santo Antônio.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente vai acompanhar de perto e fiscalizar o descarte em três áreas de Itaipava liberadas para receberem material retirado de barreiras ao longo da Estrada Itaipava-Teresópolis. As intervenções, necessárias para obras emergenciais de contenção de encostas em 13 pontos da BR-495, são de responsabilidade do Departamento de Infraestrutura de Transportes (Dnit). As obras são orçadas em R$ 25 milhões. O material, retirado de barreiras que caíram ao logo da Estrada, será depositado em três terrenos em Itaipava. As licenças determinam que deve ser respeitada uma distância de 37 metros de afastamento das margens do rio.

“Assim como acontece com outros licenciamentos concedidos, a Secretaria de Meio Ambiente vai acompanhar e fiscalizar este serviço, para garantir que as condicionantes de validade dos licenciamentos sejam devidamente respeitadas, em especial no que se refere ao afastamento do material descartado do curso hídrico, que não pode ser inferior aos 37 metros estabelecidos”, afirma o coordenador e futuro secretário de Meio Ambiente, Fred Procópio.

A autorização ambiental para as obras e deslocamento de terras para as três áreas foi concedida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente na quarta-feira (08.02). “Antes do alvará ser expedido, toda documentação do processo foi rigorosamente analisada, com imagens via satélite das áreas que serão ocupadas, com metragem quadrada, distanciamento do rio, quantidade de metros cúbicos que poderá ser depositada em cada local, autorização do local, dos proprietários dos terrenos, todos os dados foram analisados e vamos fiscalizar”, afirma, acrescentando que o Instituto Estadual do Ambiente também está acompanhando os trabalhos. “O Inea também esteve lá e orientou sobre a necessidade desta autorização do município”, pontua.

Autorização permite a remoção de terra de barreiras e a contenção de encostas em áreas comprometidas em decorrência das chuvas. “A autorização é para que retirem a terra que já caiu em alguns pontos e comprometeu a estrada, a pista ou as calçadas, e executem a contenção em 13 pontos críticos”, explica, o futuro secretário lembrando que, de acordo com o projeto apresentado,nenhum concreto será empregado, nas obras de contenção.

Secretário fez uma reunião com moradores da localidade e explicou porque o CEI Esmeralda Caboclo não tem condições de atender as crianças.

A secretaria de Educação vai buscar um novo imóvel para a instalação de um Centro de Educação Infantil no Meio da Serra. A informação foi repassada pelo secretário de Educação, Anderson Juliano durante uma reunião com moradores do Meio da Serra realizada na manhã de hoje (09.02). Trinta e cinco pessoas participaram do encontro.

Anderson Juliano afirmou que espera condições orçamentárias para que a secretaria possa adaptar um novo imóvel para receber as crianças. Na ocasião, o secretário explicou que a casa onde foi inaugurado o CEI Esmeralda Caboclo, pela gestão passada em dezembro de 2016, apresenta vários problemas. A casa destinada para o CEI não foi adaptada corretamente para abrigar crianças de até três anos, como foi informado pela administração anterior.

O lugar possui duas salas, uma 3x2 e a outra de aproximadamente 3x3. Além disso, as paredes de madeira apresentam fendas, há goteiras no telhado, sinais de cupins foram encontrados nos cômodos, o refeitório possui ventilação ineficiente, tendo, inclusive, no mesmo espaço, acesso para um banheiro. O telhado já apresenta desníveis. O banheiro destinado às crianças não possui box e há apenas um sanitário. No lado de fora a realidade é ainda pior; há uma pequena varanda sem telas de proteção, o piso está completamente irregular, não há telas e cercas para a proteção das crianças e na parte de trás da casa, existe uma ribanceira. Na parte de baixo passa um riacho e ao lado encontra-se um imóvel residencial. Não foi construído um solário - lugar destinado ao banho de sol das crianças - além de não colocarem os brinquedos. Além de disso, não há encanamento de água e o esgoto foi projetado para ser despejado no curso de água que passa perto do imóvel.

Na ocasião, os moradores indicaram outro local para ser a sede do CEI. “Eles indicaram um clube que está desativado e precisando de reformas. Diante de todos os problemas financeiros que estamos enfrentando, não temos como indicar uma data para inauguração de um CEI na localidade. Vamos enviar a equipe do departamento de educação infantil para vistoriar o local e avaliar se ele poderá ser um CEI futuramente”, explicou Anderson Juliano.

 

Medidas fazem parte do pacote de contenção de gastos.
Prefeitura negocia ainda pagamento de dívidas sem juros.

A retirada de circulação de 77 veículos, dos 267 pertencentes à frota do município e o controle rigoroso das despesas com combustível - que no caso de veículos a diesel diminuiu 52% e à gasolina 42% - gerou no primeiro mês do governo Bernardo Rossi, uma economia de R$ 15 mil. A estimativa é de que por ano o município economize R$ 190 mil somente com o abastecimento de veículos. A redução de pelo menos 40% no consumo de combustíveis e a retirada de circulação de veículos oficiais de secretários faz parte do pacote de austeridade anunciado pelo prefeito Bernardo Rossi no primeiro dia de governo.

“Diante da atual situação financeira do município, todas as despesas precisam ser rigorosamente controladas. Estamos fechando as torneiras do desperdício. São medidas necessárias para equilibrar as contas, ações que somadas a outras iniciativas, como a redução das despesas com aluguéis, são importantes para retirarmos o município do vermelho”, pontua o prefeito Bernardo Rossi.

No caso dos aluguéis, que em 2016 geraram um custo de R$ 6,4 milhões, a redução será de pelo menos R$ 1 milhão somente com a renegociação de valores de 17 imóveis sob a responsabilidade da Secretaria de Administração.  A meta é reduzir em um ano 30% dos 88 imóveis alugados chegando à economia anual de R$ 1,8 milhão.

“A renegociação dos contratos possibilitou uma redução de 45% com a despesa com aluguéis de imóveis da nossa pasta”, explica o secretário de Administração, Marcus von Seehausen. Por mês, a Secretaria de Administração gastava R$ 195 mil com aluguéis. “A negociação fez a despesa cair para R$ 105 mil”, cota lembrando que somente com o aluguel do Centro Administrativo na Barão do Rio Branco, a economia mensal é de R$ 10 mil.

A negociação também está sendo o caminho adotado pelo prefeito Bernardo Rossi para evitar o pagamento de juros em débitos do município com fornecedores, prestadores de serviços e entidades conveniadas. Exemplo disso foram as negociações da dívida de R$ 13 milhões do município com o Hospital Santa Teresa – unidade que é referência em atendimento de urgência e emergência. Débitos não quitados entre fevereiro e dezembro de 2016, foram parcelados em 36 vezes sem juros.

A mesma estratégia foi adotada para quitar R$ 3,8 milhões em parcelas de empréstimos consignados contratados com bancos, e R$ 1,3 milhão em pendências pela falta de repasse de parcelas do Cartão Sisep – ambos consignados descontados dos salários dos servidores no ano passado e não repassados às instituições.

“Diante da situação das contas do município, a orientação do prefeito é para os débitos sejam negociados para que possamos fazer os pagamentos sem juros. E é isso que temos feito”, explica o secretário de Fazenda Heitor Luiz Maciel Pereira.