O pedido de inclusão da cidade em projetos federais, como o ‘Luta pela Cidadania’ e o ‘Tour de Verão’, além de apoio para os jogos estudantis municipais e as competições da Liga Petropolitana de Desportos foram feitos pelo prefeito Bernardo Rossi ao ministro do Esporte, Leonardo Picciani. O encontro aconteceu em Brasília na tarde desta quarta-feira (01.02).

Bernardo Rossi, acompanhado pelo secretário de Esportes, Hingo Hammes e pelo presidente da Câmara, Paulo Igor, falou sobre a importância das atividades esportivas para Petrópolis e da inclusão dos programas federais no calendário municipal.

“Petrópolis é um celeiro de atletas, em diversas modalidades formamos campeões. Com mais investimento, as chances de descobrirmos novos talentos aumenta bastante. Por isso, viemos pessoalmente pedir ao ministro Leonardo Picciani para que a Secretaria de Esportes seja incluída nos projetos federais. O ministro prontamente se comprometeu a ajudar”, destacou o prefeito Bernardo Rossi. 

Hingo Hammes pediu a inclusão da cidade no projeto “Luta pela Cidadania”, que tem como objetivo incentivar à prática de lutas e artes marciais, como forma de inclusão social e cidadania. O secretário garantiu que a cidade está apta a receber o projeto.

“Petrópolis tem muita tradição nas artes marciais, são diversos lutadores com renome que nasceram aqui, mas não existe nenhum projeto federal implementado no município. Solicitei ao ministro que Petrópolis seja contemplada com o projeto “Luta pela Cidadania”. Acredito que teremos sucesso nesta empreitada”, disse Hingo.

Além disso, Petrópolis fará parte do ‘Tour de Verão’, outro projeto do governo federal, a partir de 2018. A idéia consiste na realização de cinco grandes eventos esportivos nos meses de janeiro e fevereiro.

Outro pedido foi à criação de mais sete núcleos do Programa de Esporte e Lazer da Cidade (PELC). A cidade, que conta com três – Carangola, Espírito Santo e Posse – pode ter, no máximo, dez.

“É um projeto importante para as comunidades da cidade. São quase mil pessoas inscritas somando os três locais. Com mais núcleos, as chances de formarmos novos talentos aumenta", disse o secretário Hingo Hammes. 

O secretário aproveitou o encontro para os jogos estudantis municipais e as competições da Liga Petropolitana de Desportos.

“Esse apoio é fundamental para o esporte da cidade. Vamos conseguir melhorar as premiações e dar mais conforto aos atletas e apoiadores”, completou.

Oitenta e três veículos foram arrematados no primeiro leilão de veículos apreendidos em 2017. Cerca de 60 pessoas compareceram ao Petropolitano Futebol Clube, onde a concorrência foi realizada nesta quarta-feira (1º.02), às 10h. Ao todo, 89 carros, motos e caminhões estavam à disposição dos compradores. O leilão foi promovido pela Rodando Legal, responsável pelo serviço de reboque da cidade, com o apoio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans).

Os seis veículos que não foram arrematados voltam ao pátio da Rodando Legal, no Morin. Os proprietários terão mais uma chance para a retirada dos automóveis. Para isto, basta ir à empresa, localizada à Avenida General Marciano Magalhães s/n (antiga Predreira). Os veículos não retirados serão oferecidos em uma próxima concorrência.

Estreante em leilão, Ricardo Simões saiu comemorando a aquisição de uma motocicleta. Ele disse ter visto o anúncio da concorrência em um jornal e que conseguiu comprar o veículo que estava buscando. “Foi uma oportunidade de adquirir a moto com menos 20% no valor. Comprei para o meu uso e estou muito feliz”, contou.

Representante do município irá acompanhar, de perto, execução das obras.

A ligação Bingen-Quitandinha pode ser a primeira parte a ser concluída das obras da nova subida da Serra. A informação foi passada ao prefeito Bernardo Rossi durante audiência com o diretor-presidente da Agência Nacional de Trânsito e Transportes (ANTT), Jorge Bastos, nesta quarta-feira (1º/02), em Brasília. Acompanhado do diretor-presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), Maurinho Branco e pelo presidente da Câmara, Paulo Igor, o prefeito também requisitou que um representante da municipalidade acompanhe, de perto, todo o processo de execução das obras.

O diretor presidente da Agência, Jorge Bastos, frisou que a ANTT tem como prioridade atender ao município. Segundo ele, o projeto da nova subida da Serra está sendo revisto e agência não vai admitir que o prazo de concessão da Concer seja prorrogado. Bastos defende, ainda, que o governo federal arque com os custos da obra.

“Estamos reavaliando o contrato porque o avanço físico das obras é muito menor do que deveria ser. Entendemos a urgência que o município tem na conclusão da nova pista”, disse.

O prefeito Bernardo Rossi cobrou, ainda, o estudo de impacto urbano no Bingen, onde desembocará todo o tráfego da BR-040 quando as obras ficarem prontas, e citou os prejuízos econômicos do atraso na conclusão dos trabalhos.

“Se a obra for concluída somente em 2031, como está previsto, isso pode custar R$ 1,5 bilhão à economia, segundo estudos de impacto logístico e dos possíveis acidentes. A finalização dessa obra é crucial para o desenvolvimento do município”, destacou.

A nova subida da Serra terá 20,7 quilômetros de extensão, sendo 15 quilômetros de vias duplicadas e outros 4,6 formados pelo maior túnel rodoviário do país. A rodovia é administrada pela Concer desde 1995, quando foi firmado o contrato de concessão. Em junho de 2011 a ANTT aprovou o projeto básico. O prazo de dois anos para conclusão das obras, dividida em cinco lotes, foi estabelecido pela agência reguladora em 2013.

“A construção da pista deveria ter sido concluída até 2006, com recursos próprios da Concer, o que não ocorreu. O que vimos nos últimos anos foram sucessivas paralisações das obras, discussões jurídicas sobre os valores, sem nenhuma solução concreta. Petrópolis não pode arcar com as consequências desse imbróglio. A Concer, não atendendo os apelos para as melhorias, que são obrigatórias, virou a inimiga número um de Petrópolis”, destacou o diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco.

Para o deputado federal, Júlio Lopes, que participou da audiência, “essa foi a reunião mais produtiva para dar andamento à situação da BR-040 já realizada até hoje”. Ele disse, ainda, que, “com a troca da direção da Concer, o diálogo com a ANTT será favorecido”.

Pais de alunos buscaram informações sobre matrículas e transferência de escolas.

Começou hoje (01.02) o atendimento no Polo de Educação em Itaipava. Cerca de cinquenta pessoas foram atendidas no espaço que funciona no Parque Municipal de Itaipava, localizado na Estrada União e Indústria, nº 10.000. O polo tem a função de facilitar o diálogo entre a Secretaria de Educação e os pais de alunos e funcionários das 50 escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs) localizadas na região.

O atendimento ocorre de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h. Todas as dúvidas com relação a matricula, número de vagas disponíveis nas escolas das escolas localizadas no terceiro, quarto e quinto distrito podem ser retiradas no polo, evitando que os pais tenham que se deslocar até o setor da matrícula da secretaria que fica no Centro da cidade.

“Conseguiremos estreitar essa relação com os pais de alunos e vamos nos aproximar dos nossos servidores que atuam nas escolas desses distritos, resolvendo mais rapidamente as demandas referentes à rede municipal”, disse o secretário de Educação Anderson Juliano.

“Procurei o polo para verificar como posso realizar a transferência de escola. Eu me mudei e agora preciso colocar minhas filhas em um local mais próximo a minha atual residência. Não precisei me deslocar até o Centro da cidade e isso é muito bom, facilita a vida da gente”, disse Rafaela Moraes.

Três pessoas que se mudaram recentemente para Petrópolis também buscaram informações sobre as escolas da região.

“O primeiro dia foi muito positivo. Atendemos inclusive pessoas de Minas Gerais que mudaram para a cidade e queriam saber um pouco mais sobre as escolas da região”, contou Carla Cleffs, coordenadora do polo.

A intenção da Secretaria de Educação é de que no espaço também ocorram cursos para orientadores, professores e do pessoal de apoio das 50 unidades atendidas na região que ficam em Nogueira, Araras, Vale das Videiras, Itaipava, Pedro do Rio e Posse. São, ao todo, 38 escolas da rede municipal, duas escolas conveniadas (Colégio Anglicano e Liceu São José de Itaipava), além de dez Centros de Educação Infantil.

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit) anunciou intervenções de melhorias na Estrada União e Indústria, entre as quais o recapeamento da via. O compromisso foi firmado pelo diretor de infraestrutura rodoviária do órgão, Luiz Antônio Ehret Garcia, em audiência nesta quarta-feira (1º.02) com o prefeito Bernardo Rossi, que está em Brasília, acompanhado do presidente da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans), Maurinho Branco, do secretário de Obras, Ronaldo Medeiros e do presidente da Câmara, Paulo Igor. No encontro, o prefeito reivindicou ao departamento que faça as intervenções necessárias na rodovia para que, após a conclusão, ela seja municipalizada.

A União e Indústria é a principal ligação do Centro com os distritos. Sua importância é história: ela foi a primeira rodovia mecanizada do Brasil, inaugurada em junho de 1861 por D. Pedro II. No entanto, isso pareceu não ser o suficiente para sua preservação até agora. A estrada está abandonada, com buracos em praticamente toda a sua extensão e trechos que apresentam alto índice de acidentes. Agora, o prefeito busca junto ao Dnit, que é responsável pela via, já que se trata de uma estrada federal, que faça intervenções necessárias para garantir a segurança de milhares de pessoas que utilizam o trecho todos os dias.

“Até agora ninguém realmente foi em busca de uma solução definitiva para a União e Indústria. Não houve interesse político, como se a estrada não fizesse parte da cidade e o trecho não fosse de extrema importância para o município. Nos reunimos com o diretor do departamento e pedimos uma solução definitiva. As obras na União e Indústria se arrastam desde 2011 e até o Ministério Público Federal interviu, obrigando ao Dnit realizar a recuperação de quase 25 quilômetros de estrada, entre a Posse e o Retiro”, disse o prefeito Bernardo Rossi.

 A empresa que venceu a concorrência pública para a reforma da União e Indústria deveria ter iniciado as intervenções em abril de 2015, no entanto, desistiu das obras. A segunda colocada do processo estava impedida de contratar com o governo e a terceira demonstrou, à época, não ter interesse em seguir com o processo. Desde então a situação está parada e cabe, agora, ao Dnit abrir uma nova concorrência pública.

“A diretoria do Dnit informou que vai realizar uma vistoria na estrada nos próximos dias para poder fazer o novo termo de referência, que vai nortear o projeto e para que a licitação seja feita. Na época essa intervenção estava avaliada em R$ 39 milhões, valor que, corrigido, estará mais alto. Esse custo, no entanto, não sairá dos cofres de Petrópolis, já que o processo de municipalização só será realizado após a conclusão das obras”, explicou o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros.

O diretor-presidente da CPTrans, Maurinho Branco, avaliou positivamente o encontro. “Conversamos com as pessoas que realmente têm interesse em resolver essa situação. As intervenções da União e Indústria vai gerar impacto positivo para a cidade. Com as ruas sem buracos o trânsito flui melhor. A mobilidade da cidade tem muito a ganhar com isso”, finalizou.

Prefeito e secretários foram recebidos pelo ministro da Integração Nacional 

Com o objetivo de buscar recursos para investir em prevenção a desastres naturais, o prefeito Bernardo Rossi, o secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz e o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros se reuniram na terça-feira (31) com o ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho, em Brasília. 

Na audiência, acompanhado pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani, Bernardo apresentou demandas urgentes da cidade como a necessidade de contenção de encostas, dragagem de rios e limpeza dos bueiros, lembrando que no mês passado a cidade sofreu com alagamentos causados pelas pancadas de chuva nos finais de tarde. Prefeito e secretários também buscaram auxilio para a continuidade das obras na Rua Uruguai – onde um desabamento de pedras, no ano passado causou duas mortes e deixou pelo menos 25 casas interditadas. 

“O histórico de desastres naturais é uma fragilidade da nossa cidade. Temos um passivo grande, que só pode ser superado com investimentos em prevenção. Por isso estamos apresentando as demandas ao ministro. Estamos confiantes no auxílio do Governo Federal, para concretizarmos isso”, disse o prefeito Bernardo Rossi, que estava acompanhado ainda pelo presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor.   

O ministro Helder Barbalho, sinalizou que é possível fazer o investimento, já que o Governo Federal mudou a forma de enfrentar os desastres. “O Governo Federal só liberava verba para o socorro, quando o desastre já havia acontecido. Hoje o pensamento é diferente, o ideal é que a gente trabalhe a prevenção. São normas internas do Ministério que estão sendo mudadas”, disse.  

Prefeito e secretários apresentaram projetos para dragagem de rios, avaliado em R$ 2,2 milhões; e macrodrenagem, com valor estimado em R$ 120 milhões. O projeto prevê melhorias nos três principais rios de Petrópolis - Piabinha, Palatinato e Quitandinha - além da criação de piscinas subterrâneas. 

“Precisamos dos recursos para a limpeza dos nossos rios e também dos bueiros. Em janeiro, com as pancadas de chuva, registramos alagamentos no Centro, Itaipava, Valparaíso, Mosela e Bingen. Com os recursos do Governo Federal, vamos evitar esses transtornos na cidade”, lembrou o coronel Paulo Renato Vaz, destacando que todas as medidas estão sendo adotadas. “Estamos no caminho certo. Focados na resposta. Apesar do período crítico que é o verão, temos como prioridade absoluta um planejamento de prevenção com grande antecipação aos desastres no futuro”, afirmou. 

Demandas para a continuidade das obras na Rua Uruguai também foram apresentadas e foi definido que o governo irá apresentar o projeto de continuidade dos trabalhos. 

 “O projeto já está sendo elaborado pela Secretaria de Obras em conjunto com a Defesa Civil e vai ser apresentado ao ministro da Integração Nacional. Ele entendeu a dimensão do desastre e o governo federal vai dar o suporte necessário para a segunda parte das obras”, disse o coronel Paulo Renato.

Secretário de Obras solicitou R$ 500 mil para fazer acabamentos em 74 moradias 

Prefeito também quer ajudar para dar andamento ao Minha Casa Minha Vida em três localidades 

O prefeito Bernardo Rossi e o secretário de Obras e Habitação, Ronaldo Medeiros, solicitaram a liberação de R$ 501 mil para finalizar 72 unidades habitacionais do conjunto da Posse. O local precisa de acabamentos,como instalação de vasos sanitários, torneiras e outros itens. As obras estão paralisadas desde novembro e vão beneficiar famílias que recebem aluguel social. Além disso, o governo municipal quer contar com a contribuição da União para dar prosseguimento a três lotes do programa Minha Casa Minha Vida em Petrópolis. Os pedidos foram feitos a secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriques Ferreira Alves, em um encontro realizado em Brasília nesta terça-feira (01.02). 

O conjunto da Posse fica na Estrada Silveira da Motta e é composto de 12 blocos, com 12 apartamentos cada. Metade deles é de responsabilidade da prefeitura em parceria com a União, enquanto a outra metade fica com o Governo do Estado. Cerca de 90% do que é devido pelo município já foi concluído e um dos blocos foi entregue em setembro, porém, os apartamentos estão inacabados. 

“Essa parcela de R$ 501 mil é a última que está faltando. Espero que aconteça a liberação dos recursos o quanto antes para podermos concluir as obras e entregar as chaves”, disse o prefeito. O município ainda deve fazer a infraestrutura do local (drenagem de águas pluviais, esgotamento sanitário, iluminação pública, pavimentação, entre outros). 

Bernardo Rossi ainda solicitou ajuda para construir moradias em três terrenos cedidos para integrar o programa Minha Casa Minha Vida. Ao todo, serão 1.004 residências: 720 unidades habitacionais no Caititu; 188 na Estrada da Saudade; e 96 na Rua Vassouras, no Quitandinha. O município investiu R$ 7 milhões na desapropriação desses terrenos, mas as casas ainda não foram entregues. 

“Petrópolis não soube aproveitar o auge do Minha Casa Minha Vida depois das chuvas de 2011. A antiga gestão do município dificultou a presença do estado, tanto que até hoje nenhuma casa foi construída. Agora estamos retomando o diálogo com o Governo Federal para agilizar a construção dessas moradias e entregar a quem precisa”, afirmou o prefeito. 

A secretária de Habitação do Ministério das Cidades, Maria Henriques Ferreira Alves, ficou sensibilizada com o grande número de famílias que integram o Aluguel Social: 1,2 mil famílias.Ela orientou que o projeto do MCMV do Caititu seja adequado às novas normas do programa, que exige que os condomínios de até 500 unidades. A prefeitura vai fazer o desmembramento dos projetos para se enquadrarem na faixa 1 – aquela destinada às famílias de mais baixa renda, até R$ 1,8 mil/mês. 

“A reunião representou um avanço na questão do Minha Casa Minha Vida. Vamos remodelar os projetos para poder enquadrá-los na faixa 1. Estamos otimistas que vamos conseguir implantar esses projetos logo”, comentou o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros.

Além do prefeito, do secretário de Obras, e da secretária Nacional de Habitação, ainda participaram da reunião o ministro do Esporte, Leonardo Picciani e o presidente da Câmara, Paulo Igor.

Governo reivindicou R$ 7 milhões para investimentos no HAC 

Prefeito e secretário de Saúde foram recebidos em Brasília pelo ministro da Saúde 

O Ministério da Saúde vai enviar a Petrópolis equipes para verificar a implantação do prontuário eletrônico no município. O funcionamento do sistema é uma exigência legal para que municípios recebam R$10,7 milhõespara investimentos em saúde básica – verba quase perdida pela antiga administração. A atuação das equipes federais na cidade foi anunciada pelo ministro Ricardo Barros, ao prefeito Bernardo Rossi e ao secretário de Saúde, Silmar Fortes, em audiência realizada em Brasília, na terça-feira (31.01). Na ocasião foram apresentadas as necessidades da pasta, como: o investimento em obras e equipamentos do Hospital Alcides Carneiro, orçada em mais de R$ 7 milhões; ampliação da assistência através da criação de um centro de reabilitação; ampliação do teto para custear atendimentos oncológicos e instalação de laboratórios de análises clínicas nos postos de saúde. A reunião foi acompanhada pelo ministro do Esporte, Leonardo Picciani e pelo presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Igor. 

“São demandas essenciais para o funcionamento do sistema de saúde da cidade, que apresentamos e que foram acolhidas pelo ministro. No caso do prontuário eletrônico, por exemplo, além de garantir a destinação dos recursos federais, quase foram pedidos pela antiga administração, na prática ele melhora o atendimento à população. Com ele, de qualquer unidade de Saúde o médico pode acessar o histórico do paciente que busca atendimento, o que contribui para o diagnóstico e tratamento. Não mediremos esforços para que melhorar a qualidade do atendimento aos petropolitanos”, disse o prefeito Bernardo Rossi. 

No encontro, o ministro Ricardo Barros, prometeu empenho na implantação sistema na cidade. “Uma equipe do ministério irá acompanhar a implantação do prontuário eletrônico em Petrópolis. O prefeito e o secretário pontuaram as necessidades imediatas do município, solicitamos que elas nos sejam enviadas como propostas e projetos para que possamos analisar e destinar o envio das verbas”, afirmou o ministro. 

A implantação do prontuário eletrônico é uma exigência estabelecida na portaria 2.488/2011, para que os municípios recebam verbas federais na ordem de R$ 10,7 milhões para os Postos de Saúde da Família (PSFs) e Unidades Básicas de Saúde (UBS). Com o sistema, é possível gravar e acessar informações, como detalhamento da consulta e diagnóstico, disponibilidade de medicamentos nas farmácias dos municípios, procedimentos realizados, resultado de exames e evolução do paciente.

“Esses recursos seriam suspensos se não garantíssemos a informatização dos prontuários. Em contrapartida, vamos reestruturar toda rede, já que o serviço atual, que nos custou R$ 5.640 milhões, é falho e não está integrado em toda rede. Isso reflete no serviço prestado às pessoas como problemas com os agendamentos de consultas, exames e cirurgias”, explicou o prefeito Bernardo Rossi, que falou sobre a necessidade da avaliação do contrato vigente. 

“Hoje o contrato da Eco Sistemas está locado na secretaria de Planejamento, na gerência de Ciências e Tecnologia, e não na  pasta de Saúde. Vamos integrar as secretarias para auditar esse contrato, uma vez que o sistema custou caro para os cofres públicos e não recebe a manutenção devida.”, completou o prefeito. 

   A nova versão disponibilizada pelo Ministério da Saúde possibilita ainda que o registro ao Cartão Nacional de Saúde (CNS), a identificação do cidadão no SUS, seja feito digitalmente em qualquer unidade que já utilize o programa atualizado. 

“Com isso teremos mais agilidade e qualidade nos atendimentos, o que refletirá em melhores condições para os pacientes”, considera o Secretário de Saúde, Silmar Fortes.

Para o secretário de Saúde, Silmar Fortes, ter o apoio do Ministério da Saúde com o envio de recursos importantes para a pasta representa um avanço no atendimento a população.

 

  “Temos muito trabalho junto à equipe de gestão, ao elaborar projetos e propostas a serem enviadas ao Ministério com o objetivo de conseguirmos verbas federais para o município. O prefeito Bernardo Rossi está participando deste processo, e pleiteando, pessoalmente junto ao governo federal, verbas para a Saúde o que demonstra a sua preocupação e compromisso com a saúde dos petropolitanos e sua prioridade de investimento na área”, afirmou Silmar Fortes.

Salários foram depositados nesta terça-feira

A prefeitura pagou nesta terça-feira (31.01) salários dos 12 mil servidores públicos do município, de funcionários da administração vinculada, como Fundação de Cultura e Turismo, e de autarquias municipais - Companhia Municipal de Desenvolvimento e Companhia Petropolitana de Transito e Transportes. Vencimentos de ativos, inativos e efetivos do Instituto de Previdência Social (INPAS), já haviam sido depositados na sexta-feira (27).

“Com isso cumprimos o compromisso assumido com os sindicatos de, apesar da situação crítica em que encontramos as contas do município e de todas as dívidas, mantermos em dia os salários dos nossos servidores, o que é uma obrigação nossa”, disse o prefeito Bernardo Rossi, lembrando que desde o primeiro dia à frente da prefeitura, medidas de austeridade foram adotadas para “fechar as torneiras do desperdício”.

Ao todo a folha de pagamento líquida do município consome por mês R$ 34,8 milhões do orçamento municipal. Parte destes recursos - R$ 550 mil – destinados ao INPAS custeiam o pagamento de 2.124 aposentados e 677 pensionistas – um total de 2.801 pessoas.

“Quitamos hoje a folha líquida e até o dia 20 – dentro do prazo legal -  todos os valores retidos nos salários dos servidores serão repassados aos entes destinatários”, afirma o secretário de Fazenda, Heitor Luiz Maciel Pereira.

Além de funcionários da CPTrans, Comdep servidores da prefeitura, da Cultura, Educação e Saúde, a Secretaria de Fazenda quitou ainda R$ 1 milhão referente às despesas com mão de obras nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da cidade. A UPA Centro recebeu R$ 461 mil e a UPA Cascatinha R$ 587 mil.

Secretaria de Fazenda pagou hoje R$ 811 mil à CEF e R$ 427 mil ao BB

Com o repasse de R$ 1,2 milhão feito nesta terça-feira (31.01) ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal, a Secretaria de Fazenda pagou mais de metade do total de dívidas referentes a parcelas de empréstimos consignados não repassados às instituições bancárias pela administração passada – que totaliza R$ 3,8 milhões. Levantamento feito pela Secretaria de Fazenda nas primeiras semanas de governo identificou um débito de R$ 1,6 milhão em pendências com o BB e outros R$ 2,2 milhões à CEF. Os valores foram descontados dos salários dos servidores e não repassados às instituições bancárias à época.

“Estamos quitando hoje R$ 1,2 milhão em consignados, sendo R$ 811 mil pendentes com a Caixa e R$ 427 mil com o Banco do Brasil. Com isso conseguimos abater em 52,3% a dívida de consignados com os dois bancos”, explica o secretário de Fazenda, Heitor Luiz Maciel Pereira.

 De um total de R$ 2,2 milhões pendentes com a Caixa, R$ 1,2 milhão foram pagos pelo município no primeiro mês de governo. No mesmo período o montante de dívidas junto ao Banco do Brasil, teve R$ 678 mil abatidos.

 Um acordo firmando entre a prefeitura e Caixa na semana passada garantiu ainda que os nomes dos servidores que tiveram os valores descontados nos contracheques, e não repassados no ano passado, não sejam incluídos em serviços de proteção ao crédito, como SPC e Serasa. O acordo permite, ainda, que servidores contratem novos empréstimos consignados junto à CEF, obedecendo aos parâmetros normalmente estabelecidos pela instituição bancária, que prevê entre outras coisas, limite de crédito compatível à renda do servidor.

“A prefeitura vem quitando os débitos e ao mesmo tempo adotando todas as medidas para evitar que os servidores, que tiveram os valores descontados dos salários, sejam prejudicados, o que é inaceitável”, considera o prefeito Bernardo Rossi.