Uma das câmeras do Centro de Comando e Controle, que começa a funcionar em janeiro de 2018, será colocada na região

A prefeitura vai auxiliar a Polícia Militar na segurança das casas interditadas no Vale da Escola, no Contorno. Uma das câmeras do Centro de Comando e Controle, que começa a funcionar em janeiro de 2018, será deslocada para a região. O anúncio foi feito na noite de quarta-feira (20.12) pelo comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni, durante uma audiência pública organizada pelo procurador da República, Charles Rossi, no salão paroquial da Igreja Católica do bairro. O objetivo do encontro foi buscar soluções para as demandas dos moradores daquela região.

“Vamos ajudar a garantir que os donos dos imóveis que precisaram deixar suas casas se sintam mais seguros”, afirma o comandante da Guarda Civil, Jeferson Calomeni. Outro pedido da população foi pela retirada dos pertences pessoais dos locais interditados. A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias deu suporte nesta quinta-feira (21.12) à tarde aos moradores e uma nova incursão vai ser ainda marcada.

“Estamos ajudando os moradores a retirar pequenos objetos documentos, remédios e roupas. Por enquanto ainda não será possível retirar coisas mais pesadas, como fogão e cama”, explicou Paulo Renato, anunciando também que a Defesa Civil passará a monitorar à distância o local, desmobilizando a equipe na área. A proposta contou com o apoio do procurador da República, Charles Estevan.

“Há região permanece interditada e todos os moradores em risco retirados. O monitoramento será constante e a Defesa Civil estará de prontidão”, aponta Paulo Renato.

O procurador Charles Estevan destacou a presença da Defesa Civil desde o primeiro momento e o atendimento às demandas dos moradores e aos pleitos da justiça. “A Defesa Civil foi o órgão mais presente na região ”, disse.

Alunos dos cursos do Projeto Estação, realizado no Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa, em Pedro do Rio, farão uma apresentação musical nesta sexta-feira (22.12), às 18h, em comemoração ao encerramento das atividades do ano. Ao longo de 2017, cerca de 300 pessoas, de crianças a idosos, passaram pelos 13 cursos oferecidos gratuitamente à comunidade, além das exposições e do grupo do Alcoólicos Anônimos.

O evento vai contar com apresentações de músicas natalinas pelos alunos dos projetos de violão e coral, com turmas formadas por adultos e crianças. Um grupo de dança da comunidade e a Banda Marcial Monsenhor João de Deus Rodrigues também estão na programação da noite. Os profissionais, professores dos cursos, que são todos voluntários, serão homenageados.

“Os projetos são muito importantes para a comunidade. Este ano, por exemplo, fizemos um curso de reforço escolar e conseguimos ajudar mais de 30 crianças a melhorar o desempenho no colégio. Esperamos que toda comunidade venha comemorar com a gente o encerramento do ano, será uma festa linda e de agradecimentos aos profissionais”, explica o superintendente geral do centro de cultura, Joel Vieira.

O espaço oferece cursos de informática, artesanato, modelagem (corte e costura), violão, canto, luta, dança, entre outros. As inscrições para 2018 começam em janeiro. Todos os cursos são gratuitos. O Centro Cultural Celina de Oliveira Barbosa é mantido pelo Instituto Municipal de Cultura e Esportes.

‘Bazar 0800’ em Itaipava recebe doações de roupas e brinquedos

Peças são disponibilizadas aos usuários com CadÚnico

Davi Lucca do Nascimento Lima de 3 anos e Hewell Alexandre Faria de Freitas de 4 anos tinham um sonho em comum: ganhar uma bicicleta de Natal. O pedido foi realizado junto a Coordenação do Bazar 0800, iniciativa da prefeitura que recebe doação de roupas e brinquedos e distribui gratuitamente aos usuários cadastrados no CadÚnico, na unidade localizada no Centro de Cidadania, em Itaipava. Graças à solidariedade de um doador, ambos tiveram o sonho realizado.

Em clima Natalino, a Secretaria de Assistência Social promoverá no dia (27.12) uma festa de confraternização entre os usuários do Centro de Cidadania e as doações de brinquedos continuam acontecendo para serem entregues às crianças no dia do evento.

A secretária de Assistência Social, Denise Quintella relembra que a campanha “Roupa boa a gente doa” começou em julho para arrecadar peças de inverno destinada à população em situação de rua. Devido ao grande volume de doações foi montado um bazar que já beneficiou 420 famílias.

“Hoje temos famílias que escolhem peças para todos os filhos mensalmente. Há ainda um grupo de empresários que sensibilizados com a campanha doam peças, muitas delas ainda com etiquetas, então todos aqueles que quiserem contribuir com o bazar as portas estão abertas diariamente. Estamos ainda recebendo a doação de brinquedos e materiais escolares para quem quiser contribuir também com as necessidades das nossas crianças”, afirma a secretária de Assistência Social, Denise Quintella.

Sensibilizado com o pedido das crianças, o motorista Pedro Henrique Siqueira doou as bicicletas para os pequenos Hewell Alexandre e Davi Lucca. Ele afirma que se cada um puder separar o que tem em casa e não usa mais é possível transformar o Natal de muitas crianças.

“Eu vim fazer uma entrega no Centro de Cidadania e vi as crianças saindo tristes. Perguntei o motivo e assim que soube me comprometi a doar as bicicletas. Todo mundo tem alguma roupa ou até brinquedo que pode ser doado. Custa muito pouco fazer o bem”, incentiva.

O coordenador do Bazar 0800, Ricardo Soares explica que muitas doações são realizadas pelos próprios usuários, com peças em bons estados, mas que não serve mais nos filhos.

“É um gesto muito bonito, pois eles trocam entre eles algumas peças. A ajuda que temos hoje vem de toda população independente do nível social e a nossa expectativa é que o bazar cresça para mantermos o funcionamento durante todo o ano”, anuncia o coordenador do bazar que projeta a ampliação do espaço para 2018 “Estamos em busca de um parceiro para viabilizar a pintura, montagem de prateleiras e outros pequenos ajustes. Meu sobrinho já fez um projeto e agora contamos com a solidariedade de empresas e pessoas que nos ajude organizar o espaço para que ele fique mais acolhedor e com melhor exposição das peças”, completa.

Como Doar:

Os interessados em doar as peças de roupas, calçados ou brinquedos podem entrar em contato com o Centro de Cidadania em Itaipava pelo telefone (24) 2246-8746. Um dos itens mais procurados e que estão em falta são as roupas intimas para ambos os sexos e roupas e sapatos masculinos de adultos e crianças.  As peças doadas precisam estar em boas condições de uso ou no caso de roupas íntimas é importante que as peças sejam novas.

“Recebemos muitas numerações femininas, então quem puder doar calçados para crianças e para o público masculino será muito bem-vindo. Logo no início do bazar muitos brinquedos foram doados o que atraiu um grande número de famílias até o local, além de mochilas e itens escolares. Agora estamos sem, então é importante reforçar que também recebemos brinquedos novos e usados, além de já estarmos pensando nas entregas de kits escolares para o próximo ano letivo”, reforça Denise Quintella.

Como receber as peças doadas:

Os usuários inscritos no CadÚnico podem retirar mensalmente um item por membro familiar, basta apenas fornecer o número do NIS (Número de Inscrição Social). A secretária de Assistência Social, Denise Quintella explica que tanto as entregas de doações quanto às retiradas das peças devem ser realizadas no Centro de Cidadania.

Fernanda de Castro e Tatiane Portela, são vizinhas e moradoras do bairro Vila Rica, elas foram com os filhos até o bazar pela primeira vez e já se comprometeram a doar peças que já não servem mais nas crianças.

“O menino que ganhou a bicicleta é meu afilhado e mora lá perto da nossa casa então assim que soube do bazar resolvi conhecer. Eu fiquei maravilhada, pois além de ser ajudada a gente pode ajudar. Na próxima vez que vier vou trazer uma sacola de roupas que não servem mais nas crianças”, afirmaram.

Toda doação é protocolada em um livro de registro que conta o número do NIS, nome completo da pessoa que recebeu a doação e o número de peças retiradas no bazar. A arrecadação e retirada poderá ser feita de segunda a sexta-feira, de 9 às 16h, no Centro de Cidadania Desembargador Jorge Loretti localizado na Estrada União e Indústria, 11860, Itaipava.

Participaram 19 agentes que doaram mais de 10 litros de sangue, garantindo que 80 vidas possam ser salvas

A Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntárias realizou nesta quinta-feira (21.12) uma campanha de doação de sangue para o banco que fica no Hospital Santa Teresa. Participaram 19 agentes e foram arrecadados mais de 10 litros, garantindo que 80 vidas sejam salvas. A ação faz parte das campanhas solidárias de Natal que o órgão municipal realizou em dezembro: além da doação de sangue, a Defesa Civil entregou 69 embalagens de leite em pó, entre latas e pacotes de 400 e 800g – totalizando 28 kg e 400g, para o Lar Nossa Senhora das Graças, em Corrêas, na última quarta.

Segundo a proposta da Defesa Civil, os funcionários foram convidados a participar e levar amigos e parentes. Como forma de incentivar a presença, além da folga obrigatória, quem compareceu ao evento ganhou outro dia de descanso, que será combinado de acordo com as demandas do órgão público. O secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz, foi um dos doadores. Ele ficou sensibilizado com a demanda do banco de sangue, que está com os estoques quase 40% abaixo do ideal.         

“Esse é um número muito preocupante, já que estamos próximos a um feriado prolongado e as pessoas aproveitam para viajar, pegar a estrada por mais tempo e a captação diminui. Neste momento, todas as ajudam são bem-vindas”, disse Paulo Renato.

Alexandre Paladino, captador do Banco de Sangue, explicou que os estoques estão bem abaixo do ideal e que existe uma preocupação caso existe um acidente de grande proporção. “Atendemos a toda a rede pública e particular do município, o que exige um alto número de doações. O apoio da Defesa Civil é muito importante, já que além dos agentes, funciona como uma forma de multiplicar a informação dessa necessidade de doações”, afirmou.

Em 2017, a Defesa Civil fez a campanha de recolhimento de agasalhos, quando distribuiu 2.300 peças para instituições carentes do município; arrecadou chocolates, colaborando com a Páscoa da Sociedade Pestalozzi; distribuiu rosas em todos os lares de idosos da cidade no Dia das Mães, organizou a doação dos agentes no Banco de Sangue Santa Teresa no Dia Mundial do Doador de Sangue, além de entregar para a Creche Santo Antônio, da Paróquia de Santo Antônio e Santo Agostinho em Nogueira, 108 pacotes, totalizando 2.412 fraldas infantis.

“Uma das atribuições da Defesa Civil é estar próxima da população, mas não apenas no momento em que acontece a tragédia. Ao longo desse ano, conseguimos realizar campanhas importantes para quem mais precisa no município. O objetivo, para o ano que vem, é aumentar esse tipo de ação”, completou o secretário de Defesa Civil.

Atualmente 12 jovens entre 12 a 17 anos em risco social estão abrigadas pela prefeitura

A Secretaria de Assistência Social realizou nesta quinta-feira (21.12) uma festa de Natal promovendo a confraternização entre os assistidos das Casas da Acolhida da prefeitura. Atualmente, há seis meninos e seis meninas de 12 a 17 anos que estão abrigadas temporariamente nas unidades por estarem em risco social. A prefeitura também acompanha as famílias durante o período de acolhida e conseguiu de janeiro a novembro, a reintegração de 3 meninos e 4 meninas junto às suas famílias.

Além de um almoço especial, a equipe da Assistência social promoveu a entrega de presentes para os adolescentes. Alguns itens solicitados por eles eram típicos da idade como roupas, calçados e mochilas, mas muitos ainda preservaram os desejos da infância solicitando bola de futebol, pipa, estojo de maquiagem e lego. A secretária de Assistência Social, Denise Quintella reiterou que providenciou presentes para todos os acolhidos conforme os desejos dos adolescentes.

“A nossa equipe se reuniu para apadrinhar as crianças, fizemos uma lista de presentes com eles e cada um comprou um item. Além dessa festa de confraternização no dia de Natal, as crianças que forem liberadas irão para casa de familiares e as que não puderem irão para casa de um educador. Todos serão amparados neste Natal”, afirma Denise Quintella.

Para o próximo ano, a Assistência Social continuará a parceria com o Juizado, Vara da Infância e Conselho Tutelar, para acompanhar as famílias de vítimas de violência doméstica ou negligência. O foco é reforçar a importância do convívio familiar no processo de acolhida e cuidados psicológicos prestados a essas crianças e adolescentes.

“Ao chegar a uma das casas, a criança recebe todos os cuidados necessários para sua adaptação. São fornecidas roupas, kit de higiene pessoal além de todo o acompanhamento psicológico e assistencial. Tentamos durante esse período de tempo promover cursos e aulas que eles têm mais aptidão, temos muitos talentos aqui dentro com trabalhos artesanais e já estamos pensando em realizar uma exposição com as peças criadas por eles”, anuncia Denise Quintella que reitera que enquanto a criança está acolhida, a equipe da Assistência Social articula os serviços necessários para que a família de origem solucione a situação que motivou a medida protetiva.

“A medida protetiva é determinada pelo Juizado da Infância e Juventude e executada até que seja possível a reintegração familiar. Temos crianças que estão conosco há 3 anos. São crianças e adolescentes que precisam de afeto, carinho e atenção”, afirma Denise Quintella.

Grupo que participou de vivência do programa no início da semana conheceram leis e entenderam como elas podem ser aplicadas

Depois de poderem conhecer na prática a realidade vivida por quem enfrenta as dificuldades de acessibilidade em calçadas, um grupo de 14 funcionários de diversas áreas da prefeitura participaram nesta quinta-feira (21.12) de um curso teórico promovido pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). O objetivo foi mostrar para o grupo as legislações que tratam de acessibilidade e como elas se aplicam para solucionar os problemas que eles sentiram na prática na atividade anterior. Com isso, será possível elaborar um manual para nortear a construção de calçadas acessíveis.

O programa “Calçadas Acessíveis” oferece assessoria técnica para montagem deste manual. Ele é realizado pela ABCP ao lado da Firjan e teve adesão de Petrópolis no fim de novembro. De acordo com o arquiteto do escritório regional da ABCP, Luiz Gustavo Guimarães, a realidade encontrada em Petrópolis é semelhante a outras cidades onde o programa já foi implementada: piso inadequado, inclinação excessiva e muitos obstáculos.

“O manual vai surgir justamente para corrigir esses problemas, ele serve para embasar tecnicamente a requalificação das calçadas. Algo que vai ser feito com calma. Aqui estamos mostrando o desenho universal de calçadas, dentro do que determinam as leis, como norma 9050 da ABNT. Com esse material, fica o dever de casa de fazer as discussões e ver quais serão as melhores soluções para Petrópolis”, explicou o representante da ABCP.

Alguns exemplos práticos foram apresentados durante o curso. Na vivência, alguns funcionários da prefeitura comentaram sobre dificuldades em manejar as cadeiras de rodas. Por lei, as calçadas devem ter uma inclinação máxima de 3% – mais que isso, as cadeiras acabam sendo levadas em direção à rua. Também foi explicado sobre o espaço necessário para a passagem de pedestres e apresentados vários exemplos de mau uso da calçada e de soluções de acessibilidade em outras cidades.

A diretora de planejamento urbano da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Estratégica, Layla Talin, foi uma das pessoas que participou da vivência e do curso. Ela ressalta que as duas atividades serviram para mostrar a aplicação das leis e como elas se relacionam com o pedestre.

“Já existem as leis e um corpo legal que trata da acessibilidade, mas é difícil fazer a aplicabilidade delas na prática. A vivência e o curso têm justamente a função de ajudar a fazer o manual, é uma das formas de tornar a cidade acessível para todos”, disse ela.

O curso ainda contou com representantes de CPTrans, Assistência Social, Obras, Educação, Defesa Civil, Gabinete da Cidadania e Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

Prefeito Bernardo Rossi acompanhou o pelotão de mil atletas pelas ruas do Centro Histórico

Alegria, descontração e mais de mil toneladas de alimentos recolhidos: a 6ª edição da Noel Runners, que aconteceu na noite de quarta-feira (20.12) no Centro Histórico, comprovou que os petropolitanos entraram no espírito de solidariedade do Natal Imperial. O “pelotão” dos mil atletas percorreram 4 quilômetros em torno dos principais pontos iluminados pela decoração da cidade. A prova encerrou o calendário de corrida de ruas no município.

Antes da largada, que aconteceu às 20h30, na Praça Visconde de Mauá, em frente à Câmara Municipal, aconteceu um “aulão” de zumba como aquecimento. O treinador da equipe Pé de Vento, Henrique Vianna, também foi homenageado pelos organizadores da prova. As principais equipes amadoras de corrida de rua também participaram da prova.

“O prefeito solicitou que a gente inclua atividades físicas nos principais eventos da cidade. Dentro da programação do Natal Imperial oferecemos, além da Noel Runners, a Corrida e Caminhada Unicred e as aulas de ginástica na Praça da Liberdade. Nosso objetivo é combater o sedentarismo e oferecer atividades que possam envolver toda a família no clima de Natal”, disse o superintendente de Esportes e Lazer da cidade, Hingo Hammes, que também esteve presente na corrida.     

A Noel Runners acontece na cidade desde 2011 e surgiu na parceria entre o professor de educação física Alexandre Jerônimo, o “Peixe”, e o médico Glauco Twardowski. A dupla lançou a ideia em uma rede social e em uma semana mais de 400 pessoas confirmaram a presença. Dessa maneira surgiu uma das provas mais tradicionais do calendário da cidade. “Neste ano tivemos um grande diferencial que foi o Natal Imperial. A cidade está maravilhosa e contribuiu para tornar a corrida ainda mais especial”, disse o “Peixe”.

O professor de educação física Filipe Bernardes, que é responsável por um grupo de corrida, levou 22 corredores para a prova. “Os mais novos que gostam de participar, principalmente pelo ritmo mais leve. Mas é muito bacana participar desse momento de solidariedade. A cidade está muito bonita e todos estão muito satisfeitos em participar”, disse.

O casal Romulo Mathias e Cintia Quely também participou da prova e elogiou a iluminação de Natal da cidade. Romulo destacou a importância da cidade estar cheia. “Quem trabalha no comércio sabe o quanto é importante os turistas estarem aqui. Aproveitamos a corrida para ver como a cidade está linda”, disse.

Após a largada na Praça Visconde de Mauá, os corredores passaram pela Rua 16 de Março, Praça da Liberdade, seguindo em direção ao Palácio de Cristal, e o encerramento aconteceu na Cervejaria Bohemia. A prova aconteceu em um único pelotão com às ruas fechadas e, após a passagem dos atletas, liberadas.

A empresa AJR ficará responsável pela assessoria de gestão dos condomínios

Petrópolis deu mais um passo na consolidação do programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), o primeiro da cidade faixa 1, com 776 unidades no Vicenzo Rivetti. A prefeitura definiu nesta quarta-feira (20.12) a empresa que vai prestar assessoria aos novos moradores do bairro sobre gestão do condomínio.  Por ser um empreendimento de muitas unidades, a administração do local precisa ser efetiva e deve ser executada pelos futuros moradores, exigência da Caixa Econômica Federal, com o objetivo de dotar a comunidade de independência.

A AJR Administração de Condomínios e Empreendimentos Ltda. Venceu a licitação oferecendo o valor de R$ 180 mil pelo serviço, preço 33,5% abaixo do fixado pela licitação – R$ 270 mil. Esse valor vem do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR), mantido para este tipo de trabalho.

Antes, a prefeitura já havia definido que a empresa Gravisa ficaria responsável pela infraestrutura de entorno, que ofereceu o valor de R$ 732 mil pela obra. Na semana que vem, será realizada a licitação para determinar a responsável pelo trabalho técnico-social, que envolve instruções de como gerir e conservar os condomínios e apartamentos, noções de saúde e higiene, organização financeira e até a capacitação profissional.

No trabalho de gestão condominial, a AJR ficará responsável por um trabalho pedagógico e de orientação para ensinar os moradores a desenvolver escolha de síndico, gestão contábil, administração, entre outros pontos. Dessa forma, os beneficiários dos apartamentos vão conseguir conviver em condomínio e reduzir reclamações e desentendimentos. Na prática, o trabalho se divide em três fases:

A primeira etapa é a de formação do condomínio, na qual haverá um levantamento de informações para a elaboração da previsão orçamentária do condomínio, prestação de assessoria técnica nas reuniões que antecedem a ocupação e eleição do síndico e conselho fiscal;

Em seguida vem a fase de implantação e organização, quando será providenciada a emissão do CNPJ do condomínio e registro das atas, além de realizar reunião inicial com síndico e conselho fiscal para esclarecimentos sobre o trabalho de assessoramento e apoio nas discussões com os condôminos para elaboração do regimento interno;

Encerrando o ciclo fica definida a assessoria do síndico quanto à necessidade e periodicidade da convocação de assembleias, assim como aos seus respectivos procedimentos; participar das reuniões, orientar o síndico e conselho fiscal com relação à elaboração de cadastro de moradores, planejamento e condução de assembleias, disponibilizar canais de comunicação para esclarecer dúvidas ou prestar assessoramento ao síndico e conselho, entre outras.

A vencedora da concorrência realizada nesta quarta-feira tem experiência neste tipo de trabalho. Criada no Rio de Janeiro em 2013, ela já fez o mesmo serviço em outros empreendimentos de MCMV em Santa Catarina, Goiás, Piauí, Roraima e Amapá.

“Já temos experiência, uma equipe capacitada, e vamos trazer todo nosso conhecimento para cá. Acompanhamos todas as dificuldades das famílias dentro dos condomínios e trabalhamos para ajudar a implantar a gestão dos prédios”, afirmou o diretor da empresa, Rafael de Miranda.

A construção das 776 unidades do MCMV no Vicenzo Rivetti ficou paralisada por três anos e ganhou ritmo em 2017, saindo de 5% para 67%. O cenário em janeiro, de mato alto e nenhuma construção, deu lugar a quase todos os blocos já completamente erguidos e alguns deles já embolsados. Os apartamentos-modelo, que mostram como serão entregues as unidades, já foram apresentados à prefeitura e à Caixa. As casas são destinadas a famílias com renda de até R$ 1,6 mil por mês e vão reduzir a lista de pessoas que recebem aluguel social. Os beneficiários serão definidos pela Caixa.

“O andamento foi muito rápido durante o ano, saindo do mato para os prédios já cada vez mais próximos de ficarem prontos. E, por isso, nós estamos avançando com as contrapartidas que são exigidas ao município”, falou o secretário de Obras, Ronaldo Medeiros.

Títulos serão distribuídos nas escolas

O panorama da aviação civil e militar ao longo de mais de um século foi retratado no título “História da Aviação no Brasil”, escrito pela jornalista Heloísa Cavaco. Cem exemplares do livro, que conta a história de Santos Dumont, a conquista dos ares, as histórias da aviação militar e do correio aéreo foram doados pela produtora M4 Produções Artísticas para a Casa da Educação Visconde de Mauá. Os títulos serão distribuídos, em 2018 para bibliotecas existentes nas escolas da rede municipal de ensino.

“Esse é mais um título que também ficará na Biblioteca da Casa da Educação Visconde de Mauá e poderá ser utilizado para pesquisas. Tenho certeza que o livro será muito bem trabalhado com as crianças na rede. Agradecemos a doação”, afirma o secretário de Educação, Anderson Juliano.

O livro foi incentivado pela Lei Rouanet, com patrocínio da GE Celma e produção da M4 Produções Artísticas. Na obra, o leitor encontrará de Santos Dumont aos ases da Segunda Guerra, dos primeiros aeroplanos aos mais modernos caças desenvolvidos no país, além de biografias, aventuras, e informações atualizadas sobre o setor aéreo.

“O livro fala das primeiras iniciativas e interesses de voar, desde Bartolomeu de Gusmão, sacerdote e inventor brasileiro, que construiu o primeiro balão de ar quente do mundo, em torno de 1700, conhecido como o Padre Voador, a Augusto Severo que projetou o balão Potiguarania, em 1889. De Santos Dumont e seus inventos aos ases da Segunda Guerra, dos primeiros aeroplanos aos mais modernos caças desenvolvidos em nosso país”, explica a autora, Heloísa Cavaco.

Ainda segundo Heloísa, o projeto foi trabalhoso. “Durou cerca de seis meses e foi muito intenso. Não há tanta informação impressa e bibliografia sobre o tema. Foram realizadas entrevistas com profissionais civis e militares que participaram da história para compilar os dados neste trabalho. As pessoas que realmente gostam do assunto, sentem um enorme prazer em ajudar a construir essa fonte de pesquisa. Essa história é muito bonita e empolgante e fico muito feliz em saber que grande parte do material ficará nas escolas e bibliotecas, assim incentivando os jovens a conhecerem, se sensibilizarem e sentirem orgulho de nossa indústria, nossos profissionais, de nossos talentos brasileiros”, finaliza a autora.

Um dos capítulos foi direcionado à história do brasileiro Santos Dumont, o primeiro a decolar a bordo de um avião impulsionado por um motor a gasolina. O inventor construiu em Petrópolis "A Encantada", uma casa exótica, localizada no Centro Histórico que tem várias particularidades e hoje, funciona como um museu.

“Levando em consideração que a cidade de Petrópolis seja endereço da Casa da Santos Dumont, foi um presente receber a doação de 100 unidades do livro que conta a história da Aviação no Brasil. Com certeza, estas informações enriquecerão as nossas bibliotecas escolares”, afirmou a diretora da Casa da Educação, Catarina Maul.

Confira algumas curiosidades do livro:

- Aída da Costa, jovem cubana, é a primeira mulher aeronauta, depois de apenas três lições com Santos Dumont, voando na França.

- Anésia Machado, com 17 anos, tornou-se a primeira mulher a fazer um vôo Rio – São Paulo, pilotando um Caudron G-3 e Thereza de Marzo tornou-se a primeira brasileira a voar e a adquirir um brevê de piloto amador no Brasil.

- Santos Dumont teve a maioria de suas realizações na Europa, enquanto o primeiro avião construído no Brasil e que voou em terras brasileiras teve como engenheiro um francês que vivia no Brasil.

- Em 12 de junho de 1931 foi realizado o voo inaugural do Serviço Postal Aéreo Militar, do Rio para São Paulo, com duração de cinco horas, iniciando as atividades do que se tornaria o Correio Aéreo Nacional.

- A história da aviação civil brasileira começa quando o mecânico Edmond Plauchut, em 1911, aceita o desfio do jornal “A Noite”, que pagaria dez contos de réis a quem levantasse voo em um monoplano. Ele sobrevoou o centro da capital mas, chegando na Ilha do Governador, caiu no mar. Sobreviveu e entrou para a história.

- Getúlio Vargas era um entusiasta da aviação e foi fundamental para estimular o setor. Em 1929 participou do primeiro voo do primeiro avião comercial do Brasil - o hidroavião Atlântico e causou impacto, no mesmo ano, ao chegar ao Rio de Janeiro para ler sua plataforma de candidato à presidência a bordo do mesmo Atlântico, sobrevoando o centro da cidade.

Comemorando 60 anos de carreira, o cantor Agnaldo Rayol fará participação especial na apresentação do Coral Integração, com 500 vozes, dentro da programação do Natal Imperial. O concerto, que reúne 12 dos principais coros de Petrópolis, acontece nesta sexta-feira (22.12), às 20h, na Igreja do Rosário. Com um repertório preparado especialmente para a festa, a expectativa é de que o público lote a igreja. O evento é um dos destaques deste fim de ano.

“É sempre emocionante participar e organizar o tradicional Concerto de Natal do Coral Integração. A cada ano constatamos a importância e relevância deste segmento para a cidade de Petrópolis”, explica o diretor-presidente do Instituto Municipal de Cultura e Esportes, Leonardo Randolfo, que também é maestro.

Fazem parte do Coral Integração os coros UCP, Laus Deo, Escola de Música da UCP, Meninas dos Canarinhos de Petrópolis, Canarinhos de Petrópolis, Cant´Vox, Coral EnCantar, Coro Calebe, Coral da Usimed, Coro ProTempore, Dó Ré Mi e o recém reformulado Coral Municipal de Petrópolis. Eles estarão acompanhados do Quinteto de Metais MP5. No repertório, claro, estão músicas natalinas.

A grande estrela da noite será Agnaldo Rayol. Nascido no Rio de Janeiro, o artista vem de uma família de artistas. Cursou até o 3º ano de Medicina, mas desistiu para seguir o sonho de sua vida, a carreira de cantor. Com 10 anos de idade, Rayol já era um pequeno artista. Acostumado a ouvir boa música desde bebê, aos 3 anos dava os primeiros sinais de seu talento. Conhecido pelo repertório romântico, ele está comemorando seis décadas de carreira, aos 79 anos.

O ingresso para o evento custa um quilo de alimento não perecível. A Igreja do Rosário fica na Praça da Inconfidência, no Centro da cidade.