Notícias

A excelência do canto coral que coloca Petrópolis em evidência na cena nacional vai ganhar ainda mais força com a reformulação do Coral Municipal –único corpo artístico do município. Com 41 anos de existência, porém com atividades interrompidas desde o segundo semestre do ano passado, o coro vai voltar à cena com uma nova proposta começando pelo processo de seleção – que será aberto em setembro - para diretor artístico e regente titular, 24 cantores, além de um pianista para acompanhar o grupo. A nova fase vai garantir melhorias e o aprimoramento técnico do coro, que será trabalhado para se tornar um grupo de excelência.

 Com uma diretoria técnica e qualificada, com expertise no assunto, o Instituto Municipal de Cultura e Esportes vai conduzir o processo, que vem sendo estudado desde o início da gestão. E as mudanças, iniciadas pelo novo processo seletivo, além do projeto que vai desenvolver o potencial do coro também estão sob a coordenação e chancela de seu fundador e regente por 13 anos, o maestro Ernani Aguiar – um dos maiores compositores brasileiros vivo.

“Queremos fazer do coro um grupo de excelência e que ele tenha condições de ser um dos melhores grupos de câmara do país. Esse é o nosso foco. Por isso convidamos o maestro Ernani Aguiar, fundador do coro e que dispensa qualquer apresentação. Ele está nos ajudando nesse formato que visa a excelência técnica que o coro deve ter e a valorização de seus integrantes”, explica o diretor-presidente do IMCE, Leonardo Randolfo.

 Valorização e excelência na nova fase do Coral Municipal de Petrópolis

 Em mais de quatro décadas de trajetória, o Coral Municipal figurou como ícone cultural da cidade sendo responsável pela estreia de obras famosas no Brasil como a Missa Coralis, de Lizt, e a Missa para Coro e Órgão, de Brahms, além de diversas obras resgatadas do período barroco mineiro, resultado das pesquisas realizadas por equipes especializadas. A importância do coro também foi reconhecida ao ser prestigiado com composições criadas especialmente para sua característica pelos compositores Ricardo Tacuchian, David Corenchendler, Guerra-Peixe e Guilherme Bauer, entre outros, e por dividir o palco com renomados conjuntos musicais e orquestras desde sua fundação, como a Orquestra Sinfônica Brasileira, Camerata de Santa Thereza, Orquestra Sinfônica da UFRJ e Orquestra Petrobrás Sinfônica.

 Para Leonardo Randolfo, que tem sua formação como maestro, apesar da história e da tradição no canto coral, por anos o Coral Municipal de Petrópolis não foi tratado com o profissionalismo e seriedade com que deveria ter sido gerido.

 “Há décadas não existe uma gestão profissional do trabalho preocupada em fornecer condições para que tenhamos um grupo de excelência e com condições de trabalho. Por anos o coro não cumpre sua função institucional, sendo custeado com recurso público. Com essa nova proposta queremos resgatar o coral, garantindo o padrão artístico e técnico que ele deve ter, transformando o coro em um grupo de excelência comparado aos grandes grupos. E isso também inclui a valorização dos integrantes”, frisa Randolfo, que vem se reunindo desde janeiro com a equipe do IMCE e o maestro Ernani Aguiar na construção do melhor formato para seleção dos integrantes. 

“Estudamos todos os formatos para seleção dos integrantes e entendemos que não era o caminho fazer um concurso público. A exemplo de alguns dos grupos de sucesso do país e do restante do mundo, nós teremos cantores contratados por intermédio de uma organização da sociedade civil sem fins lucrativos que será selecionada por chamamento público”, observa o maestro.

 O primeiro passo para a reestruturação do Coral Municipal será o processo seletivo para o diretor artístico que também será o regente titular do coro. Em seguida, será aberta a seleção para os novos 24 cantores - que podem ser maiores de 18 anos – e depois do pianista que vai acompanhar o grupo. 

Município quer R$ 45 milhões para fazer melhorias no canal do Rio Palatinato e realizar projetos para o Rio Piabanha

 A prefeitura solicitou ao Ministério das Cidades a liberação de R$ 45 milhões para fazer melhorias no túnel extravasor do rio Palatinato. O valor é o mesmo que o município teve liberado em 2013, mas que foi perdido porque as obras não foram iniciadas dentro do prazo. O recurso pedido servirá para recuperar e aumentar a área permeável das margens da galeria. Ao mesmo tempo, a verba será utilizada para desenvolver projetos para construção de galerias e implantação de parques fluviais no Rio Piabanha.

A cidade sofre com a chuva há décadas e, por isso, ainda no ano de 1956, foi iniciada a construção de um túnel para desviar a água desde a Rua Souza Franco, no Centro, até a Pedro Elmer, no Itamarati, quando se encontra com o Rio Piabanha. A obra, inaugurada em 1972, se estende por 3.150 metros parte em um túnel de concreto e um trecho de canal coberto.

Algumas das piores chuvas ocorreram depois disso: 1988, 2001, 2003, 2011. Foi depois dessa última que o governo federal autorizou obras na cidade. Em 2013, foi liberado R$ 45 milhões, mas esse dinheiro não chegou a ser aplicado, sendo perdido no ano passado por falta de execução.

O objetivo dessas obras é reduzir o risco de inundações, livrando a população de ficar exposta aos danos causados por enchentes. Além disso, essas também vão melhorar o controle da erosão e do assoreamento do túnel.

Ao longo do ano, a Comdep e a Secretaria de Obras vêm tomando medidas preventivas para impedir que a boca do túnel fique obstruídas. Já foram promovidas diversas limpezas, como em meados de abril, logo após uma enxurrada que levou uma enorme quantidade de galhos e folhagem desde o Morin até a cabeceira do extravasor. Naquele mês, foram retirados 24 toneladas de mato que poderiam impedir a passagem da água e jogar a água para a rua.

Outras medidas que estão sendo realizadas são limpeza de rios, manutenção de redes de águas pluviais e desobstrução de galerias, que já ocorreram em mais 220 locais.  

Concorrência está marcada para 31 de agosto

Listagem com carros e motos está disponível no Diário Oficial de 28/07 

O terceiro leilão de 2017 contará com 194 veículo para lances. A concorrência está marcada para 31 de agosto, a partir das 10h para veículos considerados recuperáveis e, às 13h, para irrecuperáveis, no Petropolitano Futebol Clube. Interessados poderão consultar a listagem com os veículos disponível no Diário Oficial de 28 de julho. O leilão será realizado pela Rodando Legal, empresa responsável pelo serviço de reboque na cidade, com o apoio da Companhia Petropolitana de Trânsito e Transportes (CPTrans). 

O leilão irá acontecer nas modalidades presencial e on-line, pelo site www.alexandroleiloeiro.com.br – que contará, nos próximos dias, com fotos e informações detalhadas dos lotes. Os proprietários desses veículos foram noticiados, conforme determina o artigo 328 do Código de Trânsito Brasileiro, mas não procederam com a retira dos veículos no prazo de 61 dias e, por isso, os veículos vão para concorrência pública. 

O prazo para efetuar o pagamento dos débitos e impedir que os carros sejam arrematados termina um dia antes da concorrência, ou seja, no dia 30 de agosto. Para resolver as pendências do veículo é necessário comparecer à Rua Marciano Magalhães s/n (antiga Pedreira), no Morin. 

 Os dois leilões anteriores foram realizados em janeiro e maio e tiveram 501 veículos arrematados. 

Técnicos da Secretaria de Assistência Social que atuam nos CRAS – Centro de Referência de Assistência Social e CREAS – Centro de Referência Especializada em Assistência social passaram por uma capacitação nessa sexta-feira (25.08) no Centro de Excelência e Referência Tecnológica (Cert). Os 20 profissionais receberam orientações e puderam tirar dúvidas com relação ao cumprimento de medidas socioeducativas. Atualmente, em Petrópolis, 80 jovens cumprem medidas, grande parte foi absorvida para trabalhar dentro da prefeitura.

A capacitação é feita regularmente. A capacitação foi realizada pela Consultora de Políticas Públicas na Secretaria Nacional de Juventude na UNESCO – Thaiz Nascimento.

“É uma oportunidade de atualizar toda a equipe que atua nesses equipamentos com uma profissional tão gabaritada como a consultora da UNESCO Thaiz que prontamente atendeu ao nosso convite. É uma situação muito delicada o trabalho junto a esses jovens que estão em cumprimento de medidas. Nossa expectativa é inspirá-los a terem uma vida melhor, com mais perspectiva de futuro”, explicou.

Na ocasião também foi explicado como funciona o programa ID Jovem e a proposta de inserir os jovens em cumprimento de medidas no programa. A coordenadora do CREAS, Lavínia Barreto avalia que é preciso promover ações culturais e esportivas aos jovens, mas é fundamental promover a oportunidade de emprego.

“Nós temos 80 jovens atualmente cumprindo medida e a maioria foi absorvida pelas secretarias da prefeitura. O governo está dando um exemplo a ser seguido a tantas empresas em nosso município. É preciso acolher esses jovens, dar uma segunda chance e mostrá-los que há esperança para um futuro melhor”, disse Lavínia Barreto.

Como fazer para se inscrever no programa ID Jovem

Petrópolis está sendo pioneira na implantação do programa do governo federal Identidade Jovem (ID Jovem) que irá proporcionar a mais de 12 mil pessoas, com idades de 15 a 29 anos, a possibilidade de fazer viagens intermunicipais de forma gratuita, além de terem acesso a eventos culturais e esportivos pela metade do preço, e gratuidade na inscrição de concursos e do Enem. Para receber o benefício é preciso ter renda familiar de até dois salários mínimos e ser inscrito no Cadúnico - Cadastro Único para Programas Sociais.

Existem duas maneiras para o beneficiário adquirir o cartão ID Jovem, que é emitido pela Secretaria Nacional de Juventude (SNJ), que são o aplicativo para smartphones e pelo site do programa. Por meio do aplicativo -  compatível com Apple IOS, Android e Windows Phone – o jovem insere no programa seus dados, conforme inscrição do CadÚnico. O próximo passo é a solicitação a geração do ID Jovem virtual, que armazena uma imagem com dados pessoais e um QR Code individual. Com essa ação finalizada, o mesmo fica disponível para utilização pelo próprio aplicativo, mesmo em modo off-line, por 30 dias. As informações e detalhes do podem ser obtidas no site www.juventude.gov.br/idjovem

499 estudantes de cinco instituições do Morin e Estrada da Saudade vão participar do curso 

A Secretaria de Educação e a Guarda Civil definiram quais escolas vão receber o Programa Promotores da Paz (Proppaz) no segundo semestre desse ano. As aulas acontecerão nas unidades Luiz Carlos Soares e Nossa Senhora da Glória, do Morin, Pedro Amado, Fábrica do Saber e Irmã Cecília Jardim, na Estrada da Saudade. Serão 499 estudantes capacitados. Elas foram escolhidas pela secretaria. Além disso, a Guarda vai aplicar o curso para os patrulheiros da Comac e também para os jovens encaminhados pela justiça para medidas socioeducativas. O Proppaz vai voltar em setembro.

Para isso, 10 agentes das Guarda participaram de um curso de formação de instrutores para o programa. A formação foi feita pelos coordenadores do Proppaz entre quinta (24.08) e sexta (25.08). Durante o segundo semestre escolar, esses guardas farão estágios nas turmas que vão participar das aulas com o objetivo de se preparem para ministrar o Proppaz a partir do ano que vem.

“Esse curso daqui serviu de atualização para gente que já dá aulas e também aumentar o número de guardas no Proppaz. O comandante já assegurou que quem for bem avaliado aqui vai seguir no programa e isso vai permitir que o número de escolas atendidas seja bem maior já a partir do ano que vem”, explica um dos quatro instrutores do Proppaz, o guarda Augusto Carvalho.

A formação dos novos instrutores foi feita apresentando todo conteúdo do Proppaz e com avaliações práticas dos guardas simulando uma aula. Um dos agentes que participou foi Cláudia Panisola, que tem 20 anos de corporação. Ela destaca que, mesmo com tanto tempo de trabalho, ainda é incentivada a buscar qualificação.

“O Programa Promotores da Paz tem a capacidade de transformar a criança e o jovem em um cidadão conscientizado. O que eu espero é poder transformar o mundo que está tão difícil hoje em dia, pegando a criança e dando a ele uma outra perspectiva de vida”, disse.

O Proppaz existe há nove anos e é feito principalmente com jovens de 8º e 9º anos. O objetivo é passar noções de cidadania, valorização da família, cultura da paz, educação para o trânsito, prevenção ao uso de drogas e motivação. No primeiro semestre, 262 jovens das escolas Papa João Paulo II (que fica no São Sebastião), Odette Fonseca (Duques) e Jamil Sabrá (Cel. Veiga) participaram do curso.

“Nesse primeiro semestre conseguimos realizar diversas atividades além das aulas, como os Jogos Proppaz (atividades esportivas), o Guarda por um dia (quando os jovens tiveram contato com o trabalho desenvolvido pela corporação) e também fizemos uma exibição com os cães nas escolas. Tivemos o apoio de diversas áreas da prefeitura e temos certeza que esse trabalho vai se continuar agora”, afirmou o comandante da Guarda Jeferson Calomeni. 

Grupo de brasileiros vai apresentar a proposta que pode ser implementada no país 

Terminou nesta sexta-feira (25.08) o curso de Políticas Gerais para Prevenção de Desastres que faz parte da fase final do Projeto de Gestão Integrada de Desastres Naturais (Gides) e foi realizado no Centro de Treinamento Jica Kansai em Kobe, no Japão. O grupo composto por nove técnicos brasileiros vai apresentar o manual com os planos de ação para aplicação do Projeto Gides nas três esferas: federal, estadual e municipal. Representando a cidade está o secretário de Defesa Civil e Ações Voluntárias, coronel Paulo Renato Vaz. 

A proposta vale para a aplicação nos 5.570 municípios brasileiros com os conhecimentos adquiridos dentro do Gides. Agora, a intenção é que o manual seja colocado em prática após o encerramento do projeto, que será realizado no fim do ano. Caso seja implantada no país, a ideia assegura a continuidade das atividades mesmo após seu desfecho. 

"A partir da experiência de Petrópolis, Nova Friburgo e Blumenau, traçamos uma matriz com pontos fracos e fortalezas, com ameaças e oportunidades para que possa ser analisada pelo Brasil e suas Defesas Civis visando não apenas a continuidade das atividades nos nossos três municípios, mas também a propagação desse conhecimento para os mais de 5.500 municípios brasileiros. Teremos um Sistema Nacional forte com Defesas Civis municipais preparadas. E o Projeto Gides nos deixa grandes ensinamentos do Japão que queremos que sejam levados para todo o país", afirma Paulo Renato.

 O Projeto GIDES é executado pelo Ministério das Cidades, pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação - CEMADEN, pelo Ministério da Integração - CENAD e pelo Serviço Geológico Brasileiro – CPRM, contando com a cooperação de especialistas japoneses do Ministério da Terra, Transporte, Infraestrutura e Turismo – MLIT, da Agência de Meteorologia do Japão e de outros órgãos de expertise na área, por meio da Agência de Cooperação Internacional do Japão – JICA.

A Vigilância Sanitária promoveu um minicurso de boas práticas para serviços de alimentação nesta sexta-feira (25.08), na Casa dos Conselhos, ao lado da prefeitura. O encontro reuniu 22 profissionais entre dogueiros, ambulantes, funcionários de supermercados e microempresários que aprenderam como manipular alimentos de forma segura e com menos risco sanitário para o público. O curso marca o início de um cronograma de capacitações ofertadas gratuitamente pela prefeitura.

De acordo com Dayse Carvalho, coordenadora da Vigilância Sanitária, durante o encontro os participantes receberam o treinamento de acordo com as recomendações da RDC Anvisa 216 de 2004.

“Distribuímos um material gráfico educativo em forma de cartilhas. A proposta é mostrar as formas seguras de atuar no segmento. O curso será repetido em outra ocasião devido a grande procura. A proposta é orientar desde a aquisição do alimento, preparo, transporte, até a conservação dos alimentos crus, em conserva ou já prontos, além da forma de servir para o comércio a fim de se prevenir a intoxicação alimentar”, explica Dayse Carvalho, coordenadora da Vigilância Sanitária.

A iniciativa é uma integração entre as Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico que proporcionarão um minicurso por mês para capacitar, atualizar ou apresentar as normas de segurança, vigilância e qualidade a fim de se prestar serviços com excelência à população. As aulas são voltadas aos profissionais do comércio em geral, ambulantes e microempreendedores individuais (MEI).  

A Vigilância Sanitária organizou um cronograma com cursos mensais até o fim do ano. Os próximos serão nos dias 22 de setembro, 20 de outubro, 17 de novembro e 15 de dezembro. O próximo curso será realizado no auditório do Centro de Saúde, na Rua Santos Dumont, 100 e será sobre biossegurança para atividades de embelezamento, de 13:30 às 17h.

 “No dia 11 de setembro teremos o minicurso destinado aos profissionais do esteticismo – cabeleireiros, pedicures, manicures e podólogos, com foco em biossegurança, já que é um mercado em crescimento no município, então é preciso garantir a segurança e proteção dos profissionais e clientes. São 50 vagas disponíveis e nós também estamos aceitando sugestões para temas que os trabalhadores queiram se atualizar”, anuncia Dayse Carvalho.

Profissionais aprovaram a integração do governo junto aos trabalhadores 

O trabalho integrado entre as Secretarias de Saúde e de Desenvolvimento Econômico em proporcionar a capacitação e orientação dos profissionais atuantes na cidade vem agradando e valorizando a mão de obra local. Durante a capacitação, o diretor do Departamento de Trabalho e Renda (Detra) da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Gil Magno, apresentou um projeto para revitalização dos carros utilizados pelos trabalhadores que vendem cachorro-quente. 

“Nós estamos atendendo uma reivindicação dos próprios ambulantes. Eles gostariam de modernizar os carros e nós trouxemos um projeto para apresentá-los e um carro para dogueiros como se fosse um food truck. A princípio todos se interessaram, vamos nos reunir com os 75 vendedores de cachorro-quente da cidade e apresentar essa proposta, lembrando que é apenas uma sugestão, não iremos obrigar a troca dos veículos”, afirma Gil Magno. 

 Vendendo cachorro-quente há 15 anos na cidade, André Luciano da Fonseca aprovou a ideia e já está disposto a realizar o investimento no novo modelo de veículo. 

“Eu e minha esposa por muitas vezes trabalhando debaixo da chuva para vender o cachorro-quente ou o hambúrguer. Com esse modelo de food truck nós ficaríamos dentro do carro o que nos traz mais conforto e segurança. A prefeitura está de parabéns promovendo esses cursos e nos apoiando em nossas atividades, nunca houve essa aproximação antes”, disse André Luciano da Fonseca. 

Para se inscrever para o próximo curso de Biossegurança para atividades de embelezamento basta enviar o nome completo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pessoalmente na sede da Vigilância Sanitária.

A Vigilância Sanitária está localizada à Avenida Dom Pedro I, 353, Centro, e funciona de segunda a sexta-feira, de 8 às 17h. Os telefones de contato são: (24) 2246-9041 e 2246-9209.

Mais de 20 mil ossadas jogadas em um terreno nos fundos do Cemitério Municipal – o principal da cidade -  começaram a ser retiradas nesta sexta-feira (25.08). As ossadas estão acumuladas há mais de 15 anos de forma irregular e com danos ao meio ambiente. O serviço envolveu quase 20 pessoas, entre funcionários do próprio cemitério e também da Comdep. Eles usaram carrinhos-de-mão para levar os restos mortais, acomodados em sacos, até um contêiner de grande porte e de estrutura adequada.

A Secretaria de Serviços, Segurança e Ordem Pública contratou contêineres marítimos para acomodar as ossadas – a utilização desse equipamento serve para evitar qualquer tipo de vazamento ou perda de ossos. Essa estrutura vai ficar baseada no Cemitério de Itaipava.

O objetivo é licitar a cremação de 20 mil ossadas e tornar como norma este procedimento: incineração de ossadas e destinação final com segurança e adequação.   No Cemitério Municipal, no Centro, o espaço utilizado pelo antigo Instituto Médico Legal (IML) vai ser adaptado para acondicionar as ossadas recentes.

O acúmulo das ossadas por quase duas décadas e o acondicionamento irregular, e prejudicial ao meio ambiente, culminou com uma imagem difícil de se imaginar: sacos de lixo jogados ribanceira abaixo. A quantidade é tão grande que a encosta nos fundos do cemitério chegou a ficar cheia até a altura do muro.

Os restos humanos se acumularam porque a retirada dos ossos ocorre sempre após três anos do sepultamento em uma gaveta alugada. A família pode acompanhar a exumação ao fim desse prazo, caso contrário, o procedimento ocorre 48 horas após a data – todo esse trâmite é estabelecido em lei pelo Código de Posturas do município.

O Cemitério Municipal foi inaugurado em 1856 e conta com oito mil covas, 2,5 mil gavetas e 1,5 mil covas rasas, sendo o maior da cidade. Ele fica localizado na Rua Fabrício de Mattos e funciona de 8h às 18h. Petrópolis ainda conta com outros seis cemitérios, em Itaipava, Secretário, Vale das Videiras, Brejal, Garibu e Quarteirão Worms.

O Cemitério Municipal vai receber uma força tarefa nos próximos dias com pintura, em que serão usados cinco mil quilos de cal, além de capina e roçada, remoção de lixo e entulho em todas as quadras. A Secretaria de Serviços também solicitou à Comdep a ampliação do número de funcionários para fazer conservação dos cemitérios. Atualmente, o local conta com 11 coveiros e mais 10 homens para cuidar de todo espaço. 

Alunos da rede municipal estão plantando uma muda de árvore em cada escola visitada pela campanha #QueimadaNão. Os jovens escolhem um nome de batismo para marcar o trabalho. A ação acontece graças à parceria da Secretaria de Defesa Civil e Ações Voluntarias com a Reserva Biológica Estadual de Araras (Rebio-Araras), que doou 100 mudas para serem plantadas nos colégios que recebem as equipes. O objetivo da campanha é conscientizar as crianças e os adolescentes sobre os riscos das queimadas e solturas de balões.

O trabalho em conjunto é comemorado pelo secretário de Defesa Civil, coronel Paulo Renato Vaz. Ele destaca a importância da prevenção aos desastres e diz que a mudança na cultura das queimadas passa pelas crianças e pelos adolescentes.

“Precisamos mostrar para os jovens que é fundamental o cuidado com a natureza. Acredito que dessa forma a gente consegue reduzir os casos de queimadas no futuro. Os incêndios florestais fragilizam o solo, potencializando os deslizamentos de terra durante as chuvas de verão. A destruição da mata compromete as nascentes de água, justamente no período de estiagem, quando a incidência de chuva é menor e com isso pode faltar água”, afirma Paulo Renato.

A chefe da Rebio-Araras, Isabela Bernardes, conta que o trabalho realizado na reserva tem dado bons resultados: há dois anos não existe registro de queimadas no local.

“Estamos tomando medidas preventivas que podem ser utilizadas em outras partes do município. Mas o trabalho com as crianças é o mais importante. Acredito que uma marca do nosso apoio vai ser a plantação de uma muda de árvore. Isso marca a vida delas, que não esquecem mais da importância da preservação”, afirma.  

A campanha #QueimadaNão acontece dentro das ações do Plano Inverno 2017 de Petrópolis, que orienta e traça um plano para o combate aos incêndios florestais que atingem a cidade no período de estiagem. O primeiro plano de contingência para a estação está disponível no site da prefeitura.

Mais de 30 equipamentos de grande porte, entre caminhões de carga, betoneiras, escavadeiras e tratores, além de contêineres e uma grande quantidade de matérias abandonados, como transformadores de energia, fiação, vergalhões enferrujados, dezenas de caixas d’água e cones de sinalização de via estão espalhados na área que já foi o jardim do Mirante Belvedere. Esta foi primeira imagem encontrada por membros do Conselho Municipal de Tombamento Histórico Cultural e Artístico ao entrarem no pátio do mirante para fazer uma vistoria na manhã desta sexta-feira (25.08). A inspeção confirmou ainda o total abandono da edificação principal.

O relatório técnico da vistoria feita pelo Conselho e um levantamento fotográfico, que mostra as condições atuais do Mirante Belvedere, serão encaminhados à Justiça em um prazo de 15 dias. A inspeção foi feita a pedido da 1ª Vara Federal por solicitação do Ministério Público Federal, que questiona a Concer quanto ao uso do mirante como espaço de apoio para as obras de construção da nova pista de subida da Serra desde 2013. 

O conjunto do mirante, composto por uma edificação em formato de disco, uma fonte com discos que segue o mesmo estilo do prédio principal, além de jardins, fica às margens da BR-040 e é tombado pelo município desde 2011.

“Estamos alinhados ao Ministério Público no entendimento de que o Mirante do Belvedere precisa ser recuperado e devolvido à população. É um espaço de grande valor histórico e cultural, que tem uma vista belíssima e uma memória que precisa ser preservada. Por suas características este monumento já foi cenário de filmes, e é lamentável ver que nos últimos anos o mirante foi transformado em um canteiro de obras e as pessoas deixaram de ter acesso a este monumento”, avalia o presidente do Conselho de Tombamento Roberto Rizzo Branco, que vistoriou o local ao lado do conselheiro e arquiteto Paulo Lyrio. A visita técnica foi acompanhada pelo especialista em regulação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Nilson Gonze e pelo gerente de Meio Ambiente da Concer, Alcimar Penna.

Durante a inspeção os membros do conselho confirmaram, ainda, o agravamento dos danos na edificação principal. A edificação, que na década de 60 abrigou um restaurante com estilo moderno para a época, com vidraças que permitiam uma visão panorâmica da Serra do Mar, após anos de abandono perdeu muito mais que as vidraças. Hoje o imponente monumento apresenta rachaduras, infiltrações, buracos no teto - em que em alguns pontos permite que o mato cresça – além de paredes de banheiros quebradas, piso danificado e vigas de sustentação da antiga vidraça totalmente enferrujadas.

“São condições que confirmam o estado de abandono de um monumento de grande valor para Petrópolis. Um espaço que, se estivesse preservado, poderia estar hoje incluída no roteiro turístico de Petrópolis, servir com uma ponto de apoio para os usuários da BR-040 e uma área de lazer para as famílias petropolitanas”, pontua Roberto Rizzo.

 “O Mirante do Belvedere foi construído em um trecho da antiga BR-03. A inauguração deste monumento em formato de disco suspenso, aconteceu pouco antes da inauguração de Brasília. Não só o monumento, como a fonte e os jardins têm grande valor histórico, arquitetônico e cultural. É preciso que a área seja recuperada e devolvida à população”, afirma Lyrio.

Sob responsabilidade da Concer – concessionária que administra o trecho Rio-Juiz de Fora da BR-040 - o Mirante do Belvedere foi interditado para que fosse utilizado como área de apoio para as obras de construção da Nova Subida da Serra. Quatro anos após a interdição, no entanto, a pista não foi concluída, a obra está abandonada e o mirante se tornou um grande depósito, ocupado por máquinas, equipamentos, contêineres, estruturas pré-moldadas e restos de materiais.